Capítulo 34

Essas idas e vindas de Giulio na galeria estavam deixando Eliza com os nervos à flor da pele. Naquele momento a concentração dela estava descendo ladeira à baixo e ela teria que se esforçar imensamente para arrastá-la de volta.

Pensar que por causa dele, tivera que abrir mão de seus objetivos a amargurava profundamente. Desde que o conheceu, seus dias estavam cinza, sem cores e sem vida, isso deixava-lhe com uma tremenda raiva — não apenas dele, mas, principalmente de si, por se permitir amar um homem que apenas a esnobava.

Mesmo querendo estapear a si própria, por se deixar enganar pelo seu coração traiçoeiro, Eliza se perguntava em que momento Giulio perdeu o interesse por ela; em que momento seu encanto sobre ele acabou. Perceber que já não significava nada na vida dele a deixou arrasada. A indiferença de Giulio era mais fatal para ela, do que um punhal cravado em seu peito.

Embora pressentisse que a treva da indiferença a perfuraria por dentro como uma lança afiada, ela resolveu a
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