28: Dália

Olivia Fernandes

Não precisei abrir os olhos para saber o que estava ao meu redor. Dei alguns passos, descendo uns dois ou três degraus enquanto Dante me guiava com cuidado.

— Flores? — inspirei o ar fresco, sentindo a mistura dos cheiros que pairava no ar.

O cheiro do mar e das flores em uma combinação inebriante.

Então, ainda em silêncio, ele retirou a mão da frente dos meus olhos, me deixando em meio a um caminho de pedras.

Olhei ao redor ainda sem processar toda a informação que minha visão captou. Eram tantas flores, de várias espécies misturadas. Tantas que eu nem conseguiria nomear.

Vale Dália e Caliandra são cidades conhecidas pelas flores, assim como o nome já diz. Mas ver tal riqueza que nomeia o lugar, assim, na minha frente com tamanha abundância, foi algo mágico.

Dante permaneceu ao meu lado, observando minha reação enquanto eu absorvia a cena à minha frente.

Cada flor parecia ter sido escolhida a dedo, como se fizesse parte de uma pintura viva. Os tons vibrantes de v
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