Seja muito bem-vindo a essa nova estória. Prometo entregar uma trama divertida, quente e apaixonante! Não se esqueça de deixar comentários e avaliações, faz muita diferença para nós, autores. Um grande beijo, Lia Oliver.
Iluminados pela luz da lua etérea, criando um ambiente lúdico e quase surreal, Dante e Olivia permaneciam parados na varanda, encarando um ao outro com um olhar de devoção em seus rostos. Dante aguardava um sinal de Olivia. Agora, mais do que nunca, queria ter certeza de que o que estavam prestes a fazer era o correto. E Olivia, em um silêncio torturante, guardava para si todos os pensamentos que a encurralavam naquela situação. Ela queria, com todo o corpo e alma, prosseguir. Queria ser a menina destemida e ousada que sempre sonhou — e invejou. Só não sabia se conseguiria evitar a culpa excessiva após ao enfrentar as consequências de seus atos. Porém, ainda que hesitante sobre um todo, sua mente analítica passou a pensar em possibilidades. — Podemos nos conhecer melhor essa noite, sem muita pressão… — Dante disse, quase como se pudesse ler os pensamentos de Olivia. Ela sorriu com antecipação, sem ainda dizer todos os pensamentos sórdidos que a entorpeceram no instante em
O momento em que se viu deitada, assistindo Dante em pé em sua direção, Olivia sentiu como se o seu coração estivesse prestes a rasgar a carne do seu peito e saltar para fora.A palpitação quase podia ser ouvida, e o frenesi que a consumiu no instante em que o assistiu tirar a camisa que vestia, a dopou.Mal conseguia respirar. Umedecia os lábios a cada segundo, buscando em si forças para resistir à sensação estranha que lhe tirava a resistência. Não sabia explicar, era algo que ia muito além do que poderia imaginar caso fosse perguntada. — Você está bem? — Ele se ajoelhou perante o sofá, alcançando os pés de Olivia.Ela assentiu, o respondendo, sem ainda dizer palavra alguma ao assisti-lo desabotoar suas sandálias com gentileza. Ele acariciou o tornozelo da morena ao repousar seus pés no chão novamente, subindo com suas digitais através da pele surpreendentemente macia. Dante se divertia ao perceber a excitação tão nítida na face de Olivia. Cada expressão entregando mais o quant
Um toque. Foi preciso apenas de um único e pequeno toque para Olivia sentir arrependimento. Mas não se engane, ela não tinha arrependimento nenhum sobre Dante. Pelo menos não ainda. Ela se arrependeu por nunca ter feito isso antes, por esperar tempo demais enquanto estava perdida em suas inseguranças e ansiedades. Quando finalmente sentiu o prazer intenso lhe atingir como uma tempestade, Olivia percebeu que ainda havia muito a descobrir. E cada descoberta nova que fazia aumentava seu delicioso leque de possibilidades. — Isso, Dante. Bem aí — Olivia tentou conter o gemido sôfrego que escapou mais alto que o normal. — Não se contenha, por favor — Dante cessou seus movimentos ao fazer o pedido, mas Olivia o empurrou novamente, o afundando no centro de seu prazer. Os beijos que trocou com Dante deram a Olivia um gosto de como seus lábios eram macios, assim como sua língua, que escorregava contra a sua com habilidade. E toda essa habilidade foi reforçada no instante em que ele a
O telefone tocou, o som alto e claro de Chopin ecoou pelo loft.Olivia se assustou, e Dante estranhou o horário inoportuno para seu telefone tocar.Já era madrugada, e não era do seu costume receber telefonemas tão tarde. — Perdão, não vou demorar. — Ele deu um selo rápido nos lábios da morena, seguindo até a bancada um pouco distante do sofá onde estavam. Pegou o celular e observou a tela com curiosidade.Olivia, de longe, viu o cenho de Dante se franzir. Estava curiosa, ainda tentando assimilar tudo que tinha acontecido, lidando com o desejo intenso que corria em seu corpo.— Aconteceu alguma coisa? — Ela perguntou enquanto vestia sua lingerie. Dante ergueu a mão direita, pedindo um segundo enquanto ouvia algo no celular. Naquele instante, ela viu sua feição mudar. Ele parecia assustado.— Precisamos ir, meu filho está com problemas — Ele falou brevemente, se aproximando de Olivia mais uma vez. — Sinto muito precisar interromper isso, espero que saiba que não era a minha vontade.
Olivia ficou estática por minutos. Não conseguia fazer nada que não fosse abrir e fechar sua boca, sem conseguir dizer palavra alguma. Estava absorta em seus pensamentos, convicta de que aquilo tudo não passava de um terrível pesadelo. Sabia que não tinha culpa por não saber que Dante era o pai de Lucas, afinal, ela nunca viu uma foto dele sequer, e sobre seu nome, sempre ouvia todos o chamarem de Senhor Salvatore.Parecia praticamente impossível e contra todas as possibilidades que aquilo tivesse acontecido justamente com Olivia, que era apaixonada por Lucas desde o primeiro ano da faculdade. De repente, parecia que tudo estava desmoronando. Desde o momento em que encontrou Lucas acompanhado de Luara, até o instante em que ela descobriu que Dante, o homem que passou a noite o conhecendo, era o pai de seu melhor amigo. — Isso só pode ser um pesadelo! — Quase gritou dentro do carro abafado, ainda esperando Dante liberar Lucas da delegacia para irem embora. E então, quando parecia
Olivia sentiu o pânico crescer dentro de si quando viu a foto de Lucas piscando na tela de seu celular. Sem pensar duas vezes, ela rapidamente pegou o telefone e desligou a chamada, colocando-o no modo silencioso em seguida. Seu coração batia forte e suas mãos tremiam. — Tudo bem? — Dante perguntou novamente, claramente preocupado com o comportamento estranho de Olivia. — Sim, está tudo bem. — Ela tentou sorrir, mas foi um sorriso forçado. Dante franziu o cenho, mas decidiu não pressionar mais. Continuou dirigindo em silêncio, enquanto Olivia tentava controlar sua respiração e pensamentos. Cada segundo parecia uma eternidade. Ela precisava pensar em algo, qualquer coisa, para sair daquela situação. — Sabe, meu filho mencionou uma pessoa especial recentemente, mas, como sempre, não deu detalhes. Às vezes é difícil ter uma simples conversa com ele. — Dante começou, tentando quebrar o silêncio. — Desculpe, Olivia, não quero ser esquisito falando do meu filho com você. O comentário d
Enquanto caminhava pelo campus com passos lentos e pensativos, aproveitando a noite calma e bonita, deixou-se sentir o cheiro de Dante ainda impregnado em si. Podia senti-lo ainda presente em cada centímetro de sua pele, e isso fazia seu rosto ferver.Podia comparar estar em um dos dramas literários que passava a noite em claro lendo, mas agora, como a protagonista de uma história confusa e perturbadora, não apenas no mal sentido. Sentia-se afetada em seu íntimo, como se estivesse refém de Dante no quarto que criou em sua memória, onde deixou especialmente para lembrar-se dos detalhes sórdidos que se referiam a ele. Enquanto andava, recordava cada momento daquela noite. Como chegou àquele ponto? O que fazer agora? A imagem de Lucas vinha à mente de Olivia, dividindo e piorando sua confusão. Céus, ele era pai de Lucas, como poderia prever?Tentou lembrar-se, naquele momento, de todos os detalhes que construíam o rosto de Dante. E, pensando bem, podia encontrar certa semelhança, mas
Olivia sentia o suor escorrer em sua testa. Avaliando cada repost sobre suas fotos nas redes sociais, ela ainda não conseguia acreditar que aquilo estava realmente acontecendo. Por sorte, ainda que não tornasse menos pior, as fotos não eram tão reveladoras assim. Estava de lingerie, ainda que em posições provocantes. Mas isso não amenizou o aperto que sentiu em seu peito ao imaginar a reação de seus pais, principalmente de seu irmão, caso soubessem da possibilidade dela ter feito esse tipo de foto.Ao mesmo tempo em que sentia essa angústia, Olivia saboreava do sabor da contradição, marcado no fundo da língua como o amargor de um pomelo.Sabendo sobre a relação entre Lucas e Dante, não podia arriscar prosseguir. Mas queria, queria com todas as forças sentir o gosto do toque da língua do Salvatore mais velho sobre si.E, sentia-se culpada por, mesmo sabendo de tal informação, ainda sentir algo forte por Lucas. Seus planos de se declarar durante a noite anterior foram desfeitos pela