Enry e Danika estavam imersos em uma conexão ardente, suas emoções e desejos se entrelaçando de maneira quase primal. Enquanto Enry a virava de costas para ele, contra a árvore, o contato de seus corpos se tornava cada vez mais intenso. Ele deslizou suas mãos ao longo de seu corpo, sentindo cada curva com um toque possessivo e carinhoso. Seus beijos no pescoço de Danika eram quentes e desesperados, cada toque de seus lábios provocando um arrepio em sua pele. Enry murmurava contra seu pescoço, seu desejo quase palpável enquanto suas respirações se misturavam com a chuva que caía suavemente. — Danika... — sussurrou Enry, sua voz carregada de desejo. — Eu quero sentir você mais perto. Danika gemeu, seu corpo respondendo ao toque urgente e carinhoso de Enry. O prazer estava crescendo, e seus gemidos se misturavam com o som da chuva, criando uma sinfonia de intensidade e entrega. Enry, com um olhar dominador, estava a ponto de levar a paixão ao próximo nível. Ele então baixou a rou
Enry olhou ao redor da cabana, respirando profundamente, sentindo-se mais leve ali do que em qualquer outro lugar. Ele se virou para Danika, os olhos brilhando de uma forma diferente — menos realeza, mais homem. — Este é o meu refúgio! — disse ele, com um tom de voz mais suave do que ela estava acostumada. — É aqui que venho quando preciso escapar... Das responsabilidades, das decisões difíceis... de ser o rei. — Ele fez uma pausa, como se a simples menção do peso do reinado fosse exaustiva. Danika olhou ao redor, absorvendo o ambiente simples, mas acolhedor. O calor da lareira, o som suave da chuva lá fora e o cheiro de terra criavam uma atmosfera aconchegante, quase mágica. Ela se aproximou de Enry, seus dedos roçando levemente os dele, em um gesto de conforto. — É lindo aqui — ela sussurrou, seus olhos azuis brilhando à luz da lareira. Enry deu um meio sorriso, um misto de vulnerabilidade e desejo transparecendo em seus olhos. Ele segurou o rosto de Danika em suas mãos gran
Enry olhou para Danika, percebendo o leve tremor em seu corpo após o intenso momento que compartilharam. Com uma preocupação genuína, ele perguntou: — Está com frio? Danika assentiu levemente, e antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa, Enry a puxou pela mão e a conduziu até a cozinha. Lá, ele tirou a camisa, revelando o corpo musculoso, e colocou um avental. O contraste entre sua aparência selvagem e a cena doméstica fez Danika sorrir involuntariamente, achando a situação incrivelmente sexy. Ela se sentou no balcão, observando cada movimento dele enquanto mexia nas panelas, os músculos de suas costas e braços se contraindo a cada gesto. Não conseguia deixar de admirar o quão atraente ele era, não apenas como rei, mas como homem. — Vou preparar uma das minhas especialidades — ele disse, lançando um olhar divertido para Danika, que riu suavemente, encantada com a ideia de Enry cozinhando. — Isso parece interessante — respondeu ela, sorrindo. Enry revirou os olhos, fing
Ao amanhecer, Danika despertou com os primeiros raios de sol, sentindo o calor reconfortante do corpo de Enry ao seu lado. Seu olhar se prendeu à tranquilidade dele enquanto dormia, a linha de sua mandíbula forte, a respiração calma e o peito nu subindo e descendo lentamente. Ela ficou assim por um tempo, perdida em pensamentos, admirando sua beleza de forma silenciosa. Então, notou um pequeno sorriso no canto da boca de Enry. Franziu a testa, desconfiada, e, indignada, sussurrou: — Você estava acordado esse tempo todo? Enry abriu um sorriso mais largo, os olhos ainda fechados, e murmurou: — Gosto de ver você me admirando. Danika revirou os olhos, frustrada com a brincadeira dele. Antes que pudesse protestar, Enry abriu os olhos e, com um olhar cheio de intensidade, inclinou-se para beijá-la. Foi um beijo suave, mas cheio de significado, o tipo de gesto que falava mais do que qualquer palavra poderia. Quando ele se afastou, ainda com aquele sorriso de quem sabia que havia
Danika, ainda dentro do carro, começa a sentir algo estranho. Um incômodo, uma pressão crescente no fundo de sua mente, como se algo estivesse despertando. Ela não sabe o que é, mas pode sentir seu corpo reagindo, seus sentidos aguçando. Uma sensação de perigo iminente inunda seus sentidos. — Enry... — ela murmura, sem saber exatamente o que está acontecendo, mas sabendo que precisa avisá-lo. Enry lança-lhe um olhar rápido, captando sua inquietação, mas sem tempo para processar o que está acontecendo com ela. Sua paciência esgota-se. Em um movimento rápido e letal, ele avança contra o homem mais próximo, sua mão já esticada para atacá-lo. No entanto, antes que possa concluir o movimento, uma dor intensa atravessa suas costas. O impacto é brutal. Uma bala. Não qualquer bala, mas uma feita de prata, e o efeito é imediato. A dor o corrói por dentro, queimando como fogo. Ele cambaleia, os sons ao seu redor se tornando distantes, abafados por um zumbido ensurdecedor. Seus sentidos es
No porão úmido e escuro, Danika estava jogada no chão de pedra fria, sentindo o peso da miséria sufocante. O ar ao seu redor era denso e pesado, a escuridão envolvente fazia com que o tempo perdesse qualquer significado. Seus olhos estavam inchados, as lágrimas secas marcando sulcos profundos em seu rosto sujo. Ela tremia incontrolavelmente, o corpo encharcado de suor e sangue seco. A sede ardia em sua garganta, e o frio parecia corroer seus ossos. Mas nada disso se comparava à dor dentro de sua alma.Cada músculo gritava de exaustão, seu corpo debilitado pela fome e pelo desespero. Seus pensamentos, porém, estavam presos em um único momento, como uma agulha arranhando incessantemente o mesmo vinil quebrado: Enry caindo, o brilho cruel da prata queimando sua carne, e ela sendo incapaz de salvá-lo.As memórias voltavam como uma enxurrada, impiedosas, revivendo o pesadelo:Enry, com sua expressão determinada e feroz, avançara contra o homem. Danika, sentindo o incômodo crescendo dentro
Três dias se passaram desde o incidente, e durante esse tempo, Enry se recuperava lentamente, tanto fisicamente quanto emocionalmente. Seu corpo, ferido pela bala de prata, cicatrizava a passos lentos, mas sua alma estava em frangalhos. O silêncio em sua mente, onde seu lobo costumava rugir com força, era ensurdecedor. Ele estava desconectado de sua fera interior, e isso o devastava. Além da dor física, Enry se sentia traído, machucado, com raiva e, acima de tudo, confuso. Como aquilo poderia ter acontecido? Como Danika, sua companheira, poderia tê-lo ferido dessa forma?Durante esses dias de recuperação, Henrico e Hilda se revezaram cuidando dele, mantendo todos afastados. Enry havia dado ordens claras para que ninguém, além deles, pudesse entrar em seus aposentos. Vaiolet, especialmente, tentara várias vezes forçar sua entrada, discutindo furiosamente com os guardas do lado de fora, mas sempre sem sucesso.Agora, no quarto dia, Enry finalmente conseguiu se levantar sozinho, embora a
Enry saiu da masmorra com passos firmes, a tensão ainda marcando cada movimento seu. Determinado a não deixar a desordem em sua mente dominar, ele se dirigiu ao seu escritório. A questão que o inquietava precisava ser resolvida, e ele sabia que teria que tomar as rédeas da situação. Ao entrar em sua sala, ele se acomodou atrás da grande mesa de madeira escura, de onde sempre comandava a alcateia. Sua expressão estava dura, seu olhar frio e penetrante, e sua presença irradiava autoridade inquestionável. Ele chamou pelo general dos guardas, que logo entrou, reverente, mas também apreensivo diante do rei. Enry o observou por um momento antes de falar, sua voz profunda e controlada: — Onde está a arma que disparou a bala? — A pergunta soou como um comando, sem espaço para evasivas. O guarda engoliu em seco e respondeu com um tom respeitoso: — Está sob nossos cuidados, senhor. Enry assentiu levemente, mas seus olhos se estreitaram, como se calculasse os próximos passos. — E o