Rejeitada (II)

Todos saíram e ficamos eu e Catriel na sala. Por algum motivo, em vez de sair, o que era esperado da minha parte, fui em direção à janela envidraçada, observando o mar ao longe.

— Morar neste lugar é um privilégio. — Me ouvi falando.

— Talvez esta seja a única coisa que eu concorde com você. — Catriel levantou-se, vindo na minha direção.

Caminhou com as mãos no bolso até parar do lado oposto ao meu. Pareceu procurar o foco de meus olhos e o acompanhou. Depois empurrou a vidraça quadriculada, que percebi ser uma porta.

Tinha uma sacada grande, de onde podia se observar toda a parte do continente. Catriel andou alguns passos e olhou ao longe, apoiando as mãos na mureta de proteção.

Não fui convidada, mas o acompanhei. O ar fresco preencheu meus pulmões e aspirei-o diversas vezes, sentindo-me bem. Fechei os olhos e ouvi o som do mar, mesmo ao longe. O cantar dos pássaros era constante e o ruído das árvores balançando ao vento também tinha sua parcela de beleza e encantamento.

— Aqui já f
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