O Homem Errado é meu Par Perfeito

O Homem Errado é meu Par Perfeito PT

Romance
Roseanaautora  concluído
goodnovel18goodnovel
10
4 Avaliações
243Capítulos
13.9Kleituras
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Resumo
Índice

Aimê D’Auvergne Bretonne não nasceu a primeira na linha de sucessão ao trono. Mas todos sabiam, desde sempre, que ela tinha vocação para ser a rainha. Dentre suas certezas na vida, sabia que: - Não poderia casar com seu namorado por ele não ser da realeza, embora o tivesse colocado num cargo em que estariam sempre juntos. - Que as obrigações com o povo vinham antes de qualquer coisa, inclusive de si mesma. - Que o povo de Alpemburg amava os D’Auvergne Bretonne e que ela precisava ser uma monarca tão boa quanto ou melhor que seu pai e sua irmã. O que nossa futura Majestade não esperava era que: - Todas as suas certezas virariam incertas, depois de um fatídico acidente, onde a princesa blogueira agora era chamada de irresponsável, ocupando a primeira página dos principais noticiários do mundo. Concomitantemente, um escândalo num pequeno reino vem à tona mundialmente, com um príncipe nu estampando os principais veículos de comunicação. Um futuro rei com a pior das famas, levando seu país a ser alvo de especulações sobre uma possível queda do governo monárquico. Uma proposta é feita para amenizar os noticiários negativos. Uma princesa é rejeitada. Um rei é desmascarado. Uma revelação muda tudo que o povo sempre acreditou. Aimê estava preparada para absolutamente tudo. Menos para aceitar que poderia ter qualquer coisa na vida, mas tudo que desejava era ser dele, o homem mais errado que já tinha conhecido até aquele momento. Com diálogos espirituosos, personagens carismáticos e uma dose saudável de reviravoltas inesperadas, "O Homem Errado é Meu Par Perfeito" é uma história de amor hilariante que explora a jornada de Aimê em busca do amor verdadeiro, enquanto ela lida com suas próprias inseguranças e dúvidas.

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Sonia Monteiro
muito bom,espero que continue a surpreender a história.
2023-11-14 03:03:43
1
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Seliane Agostini da Silva pedroso
maravilhoso como todos as outras obras escritas por ela...
2023-11-13 10:18:19
2
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Cristina Guimaraes
Parabéns autora!! Mais um livro maravilhoso, a escrita é realmente muito boa, empolgante!! Das minhas autoras preferidas... anciosa pelos próximos capítulos.
2023-11-11 20:32:20
4
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Egina Pereira
Vale cada capítulo. Tão bom quanto os outros livros da série. Amo a escritora
2023-11-04 08:17:01
3
243 chapters
Um homem de coroa
AlpemburgDesde que eu era criança, sempre desejei ser a rainha de Alpemburg, embora fosse a terceira na linha de sucessão. Pauline, a futura monarca, que se preparou praticamente a vida inteira para assumir o país, desistiu, deixando nas mãos da nossa irmã do meio, Alexia, a responsabilidade de carregar a coroa.Sempre ouvi das minhas irmãs que ser a futura rainha era um fardo a carregar. Nunca vi desta forma. Sempre me senti privilegiada por ser da monarquia e ter nascido princesa de um reino/país tão maravilhoso quanto Alpemburg, que foi governado por meu pai, meu avô, certamente o bisavô e toda a linhagem D’Auvergne Bretonne.Eu gostava daquela vida cheia de luxo. Era feliz por ser amada e idolatrada pelo povo do meu país, assim como meu pai havia sido um dia. Alexia, apesar de séria e sempre bem amparada politicamente pelo nosso avô, fechara seu reinado com chave de ouro, considerada uma rainha responsável e de boas alianças políticas. Resumindo: um reinado de paz.Eu deveria ter
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Um homem de coroa (II)
— Max é o meu segurança.— E? — Odette mostrou as palmas das mãos, em sinal de dúvida. — Qual o problema? Seus pais jamais se importariam com isso. E o povo a ama de qualquer jeito.— Eu serei rainha de Alpemburg.— E ele pode ser seu marido.— Odette, esperei a vida inteira para assumir o trono. Sempre sonhei com o momento da coroação. Eu amo a minha vida e sei que sou uma privilegiada depois de tudo que passei quando criança. Sempre pus na minha cabeça que eu casaria com um príncipe, alguém da realeza.— Andrew Chevalier? — Ela riu.— Andrew já arranjou sua princesa. E além do mais, ele não tem uma coroa ou título.— Então você recusaria Andrew Chevalier?— Por mais que o tenha amado durante toda a minha vida... — exagerei. — Eu diria não pelo fato de ele não ter uma coroa.— Isso quer dizer que irá caçar um futuro rei ou alguém da realeza para casar?— Não sou obrigada a casar. Não diz em lugar nenhum que para assumir o trono eu precise ter uma aliança no dedo direito.— Ok, neste
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Com pêlos ou sem pêlos?
Antes de tomar banho, peguei um livro de romance que eu já havia lido no mínimo umas vinte vezes. Se chamava “Par Perfeito” e estava na lista dos meus preferidos por uma cena picante em especial, que estava marcada com um pequeno post-it de cor amarelo neon, para que eu pudesse encontrá-la facilmente, sempre que quisesse.Me dirigi a sala de banho com o livro em mãos e o pus no balcão enquanto retirava minha roupa sem pressa. Contemplei meu corpo nu no espelho que ia do chão ao teto. Deveria fazer um corte especial nos pêlos pubianos? Ou melhor seria raspá-los por completo? Se Max optasse por fazer sexo oral em mim, como será que preferiria? Ou aquilo não influenciaria em nada? Se eu gostasse muito, deveria perguntar-lhe se da próxima vez ele quereria com pêlos ou sem pêlos?Respirei fundo, certa de que gostaria sim que aquela noite fosse a qual eu perderia minha virgindade. Já havia feito dezoito anos e era hora de começar minha vida sexual. Embora eu quisesse casar com um príncipe,
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Com pêlos ou sem pêlos? (II)
— Irá postar que hoje é o dia de perder sua virgindade? — perguntou, rindo.— Acha que devo colocar na legenda #partiu-perder-a-virgindade ou #partiu-descobrir-o-que-é-um-orgasmo?— Acha mesmo que terá um orgasmo na sua primeira vez?— Por que não? Eu acho que sim.— Praticamente impossível.Enruguei a testa, apreensiva. Como assim?Minha mãe parou na porta, vestida de forma magnífica para um jantar que tinha com meu pai e alguns políticos de um país vizinho que haviam vindo conhecer Alpemburg.— Vai sair? — Me olhou.— Sim. Odette e eu vamos passear um pouco.— Onde?— Num lugar seguro.Ela olhou para Odette:— Confio em você.— Claro, Majestade! — Odette sorriu, sem jeito.— E em mim? — perguntei de imediato.— Também. — Ela fez uma careta e depois sorriu, dando-me um beijo. — Voltaremos tarde. Não saia sem seguranças.— Eu não faria isso. — Sorri, debochadamente.Antes que ela se fosse para o tal jantar, perguntei:— Mãe, é impossível gozar na primeira vez?Satini D’Auvergne Breton
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Ninguém compreenderia, Alteza!
— Se eu quiser tocá-la, fugirá novamente?— Não! — Fui firme.Max veio instintivamente na minha direção, deitando-me e se pondo entre minhas pernas, com os olhos fixos nos meus.— Você é linda, Aimê... — A voz dele saiu fraca e carregada de desejo.— Me beije, Max... — pedi.Max curvou a cabeça e beijou-me carinhosamente, a língua enrolando na minha enquanto uma das mãos tocava a lateral do meu corpo, sem pressa, sobre o vestido de tecido fino.O beijo foi longo e quente. Minha calcinha molhou, o que não era novidade, já que eu mesma conseguia provocar aquilo. Quando Max afastou-se um pouco, me olhou:— Gosto de você há muito tempo, Aimê.— Eu... Também gosto de você — admiti.— Estou querendo dizer que... Estou apaixonado.— Apaixonado? — Quase engasguei.Apaixonado era uma palavra forte, não só para aquele momento, mas para qualquer outro.— Se você sente o mesmo que eu, o que nos impede de ficar juntos?Levantei meu corpo, empurrando-o com gentileza, preocupada, sentando-me sobre o
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Ninguém compreenderia, Alteza! (II)
Max pegou a taça:— Está bêbada.— Não estou bêbada! Acha que por uma pessoa ser sincera e falar a verdade não pode estar em sã consciência?Max pegou a taça da minha mão e jogou-a longe. Ouvimos o som dela caindo na água. Levantei, aturdida e peguei a garrafa do espumante, bebendo o restante no gargalo. Quando acabei, joguei a garrafa na mesma direção em que ele atirou o copo, apontando o dedo na sua direção:— Perdeu a sua oportunidade, “Max”!Max levantou, atordoado:— Por que nunca me falou antes sobre achar que eu não servia para você?Eu ri:— Achou que servia? Eu serei uma rainha dentro de alguns meses, Max.Max balançou a cabeça, virando as costas em seguida:— Você só se preocupa consigo mesma. Não é capaz de enxergar nada além do seu mundinho dourado.— Eu me preocupo com o povo de Alpemburg, mais do que qualquer outra coisa. Faria qualquer coisa por este país.Max virou na minha direção:— Não, você nunca se preocupou com o povo de Alpemburg, Aimê. Só se preocupa com o que
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Você é perfeito, Catriel!
País Del MarAssim que gozou, o príncipe deixou o corpo descansar sobre o da mulher, que ainda estava trêmula.— Você é perfeito, Catriel! — exclamou, com a voz fraca e cansada a Duquesa.Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, a porta se abriu. Pelo semblante perturbado da Duquesa, o príncipe virou o rosto preocupado, encontrando os olhos do Duque.Catriel retirou-se da Duquesa, levantando-se da cama com os braços abertos, tentando demonstrar paz e deixando clara sua “não intenção” de brigar. Sentiu o preservativo caindo no chão, completamente cheio de esperma, tentando não olhar na mesma direção dos olhos do Duque, que assistia tudo completamente incrédulo.— Duque Cappel, eu posso explicar... — tentou.— Vossa Alteza... Está... Comendo a minha mulher? — o duque vociferou, com a face avermelhada de tanta ira.— Não... — tentou defender-se em vão.— Amor... Não é o que você está pensando... — A Duquesa Cappel tentou enganar o marido, subestimando ainda mais sua inteligência.— Eu
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Você é perfeito, Catriel! (II)
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Estou "recobrada"
AlpemburgEnquanto Odette e Max discutiam fervorosamente, trocando acusações, fechei meus olhos e deixei-me sentir todas as dores que sabia por antecedência que meu feito causaria. Tentava prestar atenção ao que diziam, mas minha mente só trazia o momento em que vi Donatello jogado no chão, com o sangue escorrendo pelo rosto e as pernas assustadoramente parecendo não pertencerem a ele, como se fossem de elástico, perdendo completamente a rigidez que as deixavam retas.Balancei a cabeça, tentando me livrar daquilo, mas não conseguia. O carro ia em alta velocidade e os dois ainda discutiam.— Por enquanto não há nada na internet. — Odette virou-se na minha direção, avisando.Deitei no banco traseiro, me encolhendo feito um bebê, as lágrimas ainda tomando posse de mim, como se não fosse possível parar nunca mais.— Faz dez minutos — Max gritou. — Queria que já estivesse tudo na mídia? Esqueceu que ela matou o homem que registrava tudo?— Eu... O matei? — perguntei, soluçando.Max não res
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Estou "recobrada" (II)
Ouvi o som da porta do box abrindo e Odette ajustou a temperatura, deixando a água um pouco mais morna. Não deixou que eu pusesse shampoo nos cabelos, fechando o registro e me puxando para fora, enquanto enxugava meus cabelos com uma toalha.Assim que ela enrolou a toalha nos meus cabelos úmidos, peguei outra e sequei o corpo, colocando em seguida o roupão de tecido macio e confortável que me foi entregue, pondo por último a calcinha.Percebi que mesmo tendo saído do banho, ainda chorava, sem me dar em conta.Cheguei no quarto e havia uma xícara de café puro fumegante ao lado da cama.— Beba tudo. Não tem açúcar, mas é proposital. Vai deixá-la sóbria.Não contestei. Sentei na cama e bebi o café forte, fazendo careta. Olhei-a:— Eu... Tenho consciência da porra que fiz... — admiti.Odette pegou o celular e deslizou os dedos, me olhando em seguida:— Por enquanto não há nada na mídia. É melhor que descanse, Aimê. Amanhã terá um longo dia pela frente.— Eu... Não fiz por querer. E por qu
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