Quero o coração dele sangrando

Esperamos exatamente do jeito que estávamos, ele com os dedos ainda dentro de mim, até que Odette e Richard se fossem.

Assim que ouvimos o som deles deixando a sala de reuniões, Catriel afastou-se. Olhei diretamente para o seu pau, endurecido dentro da calça. Em seguida nossos olhos se encontraram. As bochechas do príncipe estavam avermelhadas e eu ouvia sua respiração, de tão acelerada que estava, exatamente como a minha.

— Não existe príncipe encantado, Aimê. — Ele tinha mesmo pronunciado meu nome? — Assim como não existe amor.

— Eu sei... Disto.

— Tudo não passa de atração física, confundida com um sentimento que talvez raramente exista entre duas pessoas.

Eu conseguia ouvir as batidas do meu próprio coração e me senti envergonhada, temendo que ele também pudesse escutar.

— Isso é o que levará de mim, Alteza! — Sorriu de forma irônica. — A sensação dos melhores dedos que já a tocaram... E pasme: estavam pintados com esmalte! — Balançou a cabeça. — Sinto muito não poder esperar que
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