CAPÍTULO QUATORZE

— Obrigada por não deixar Túlio me bater ou arrancar meus dedos. Valeu mesmo.

Cloe sabia que só por esse motivo a garota a via de forma diferente. Se tivesse enfrentado, gritado com ela e as outras, na certa ela ainda guardaria mágoa, ou se tivesse deixado Túlio a agredir, estaria na lista negra dela. Sua humildade mostrara á Milla que ela não era metida.

— De nada. Será que poderia me ajudar? – ela aproveitou que a menina estava de guarda baixa, pedindo desculpas e tudo.

— Te devo uma, Cloe. O que precisa?

— Preciso vê-lo, Milla. Preciso falar com ele ou vou acabar enlouquecendo. – desabafou.

Milla deu uma risadinha antes de dizer:

— Amiga tu sabe que ele tem um estúdio de tatuagens, né?

— Não, eu não sabia!

Cloe estava estupefata, não sabia mesmo que ele tinha um estúdio.

— Pois é, mana. É para ele que vim ver a tal impressora. A dele deu um problema e ele precisa para os transfers, aqueles papéis que usa para os desenhos, sabe, para colocar na pele da pessoa o desenho e tal, antes
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