A Ponta da Flecha de Safira, Parte 4

Ao nascer do Sol, os aldyanos se despediram dos Embaixadores que iriam peregrinar por Cylch. A rota seria aportar nas terras gélidas do norte, e a partir dali, dividir o grupo por todas as regiões, inclusive por Niwloedd. Gale esperava que pudessem chegar até Masnach e cuidar da vila de seus pais.

A filha de Baturinn estava entre os aldyanos voluntários que zarparam àquela manhã no Aliança Vespertina, navio este que haviam construído com suas próprias mãos. O mar estava revolto naquele dia, assim como todos os que o antecederam desde o desequilíbrio. Enquanto a população assistia o navio lutar contra as ondas, puderam ver ao fundo um maremoto imenso se erguer contra Cylch e devastar com a fúria implacável do Oceano grande parte da costa nortenha, para onde os Embaixadores iam. Depois de secar o rosto que fora completamente tomado pelas lágrimas de orgulho e relutância, o guardião de Raegin se responsabilizou por guiar o grupo até o Cemitério de Torres, de onde seguiriam sozinhos para
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