XVI - De Encontro Com a Luz

As estrelas permaneciam nos céus apontando para o horizonte noturno à frente. O barco, entregue a Gale e os outros em forma de presente por Baturinn e todos os aldyanos, balançava ao navegar sobre as ondas. O Sentinela do Outono remava em um ritmo exaustivamente contínuo através das camadas de água, que se sobrepunham e batiam violentamente contra suas hastes de madeira, entalhadas com cautela para terem o melhor desempenho possível em sua tarefa: Levá-lo até onde o Senhor da Luz repousava.

As batidas do novo coração de Gale estavam completamente descontroladas pelo nervosismo de simplesmente imaginar seu encontro com o Pai das Estações. Esses batimentos lembravam a natureza do fornecedor de vida daquele Sentinela, qual ficava ciente de que a cada pulsada do mesmo, se aproximava da última.

A sensação de morrer era indescritível, mas a de sentir a morte mais próxima a cada vez que se enchia os pulmões de vida era o suficiente para atormentá-lo. O rapaz ainda não conhecia nada sobre o
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