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A visão do mundo atrás do olhar dócil e inocente de uma criança, da cores ao completo breu que pode ser a interpretação da realidade para um adulto.
E nada mais lindo que o desflorar das árvores de cerejeira e o cheiro doce no presente.
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Mamãe e papai estavam trabalhando e só voltavam ao despertar do crepúsculo. A volta da escola, eu ficava brincando com os meninos do bairro. E deixa-me dizer, eu gostava daquilo. Daquele sensação de liberdade que berrava no meu interior e me tornava imparável.
Era gostoso. Sair com os ranhetos e explorar cada sítio daquele pequeno bairro. Nos podíamos ser o que quiser, rei, rainha, cavaleiro, herói ou vilão...a nossa imaginação nós tornava invencíveis.
Me recordo que a coisa que eu mais gostava era parar no topo do monte e tagalerar, só para o vir o som do Eco. Repetindo tudo quanto dizia. Não sou eu gostava daquele, como grande partes das crianças do bairro. Eu era feliz!
...] Eu era feliz, ao menos naquele tempo nutria algum tipo de felicidade.
- Chegamos_ mamãe disse me envolvendo em seus braços, me fazendo inalar o cheiro de vanila que vinha dela. O beijo na testa dado pelo meu pai me fazia sentir a criança mas especial no mundo.
Eles foram se trocar mamãe foi preparar o jantar, mesmo Papai a interrompendo com suas canções, me coração se enchia de felicidade quando via o quanto eles se amavam o quanto eles me amavam.
Me recordo de uma das nossas muitas canções...que era...mais ou menos assim...
]...da solidão fez seu bem
Vai terminar seu refémE a vida pára tambémNão vai nem vemVira uma certa pazQue não faz nem desfazTornando as coisas banaisE o ser humano incapaz de prosseguirSem ter pra onde irInfelizmente eu nada fizNão fui feliz nem infelizEu fui somente um aprendizDaquilo que eu não quisAprendiz de morrerMas pra aprender a morrerFoi necessário viverE eu viviMas nunca descobriSe essa vida existeOu essa gente é que insisteEm dizer que é triste ou que é felizVendo a vida passarE essa vida é uma atrizQue corta o bem na raizE faz do mal cicatrizVai ver até que essa vida é morteE a morte éA vida que se querPapai me rodopiava no ar, fazendo uma dança dezegonçada, mamãe por vezes saia da cozinha e se juntava a nós. O jantar estava pronto o aroma da sua comida enchia meus pulmões, não havia melhor comida que dá minha mãe, desejava um dia poder cozinhar como ela. Para mim ela tinha mãos de fada.
Quando o relógio marcou dez da noite nos fomos nos deitar eu ainda era pequena devia ter meu oito anos na época, tinha medo de dormir sozinha eu meus pais não se importavam de dormir junto comigo.
Naquela noite eu não conseguia dormir, uma sensação estranha passava por mim fazia eu me revirar na cama, parecia ter formigas na minha barriga e o relógio parecia ressoar mais alto que o normal.
Me foquei nós braços quentes dos meus pais, eu estava dormindo finalmente até ouvirmos alguém batendo a porta, papai foi o primeiro a se colocar em pé, mandou eu e mamãe ficarmos no quarto sem se mexer. Creio que ele não tenha aberto a porta porque de seguida ouvimos um grande estrondo, a porta tinha sido arrombada, mamãe mandou eu me meter em baixo da cama enquanto ela colocava o armário contra a porta, mas foi invão.Os invasores quebraram a porta eu vi minha mãe sendo esfaqueada eu queria a proteger a abraçar e chorar mas seu olhar dizia para eu ficar quieta. Mordi meu lábio inferior até sangrar, os invasores pegaram tudo e por final incendiaram a casa. Eu queria morrer junto dos meus pais, mas o grito do meu pai ordenado que eu saísse da casa em chamas me deu forças para sair, tudo queimou, a minha vida, os meus pais, os meus sonhos, o meu mundo e eu.
Bem mais difícil que perdoar é esquecer. Você pode perdoar uma traição contra você, uma amargura e até um assassinato, mas é impossível que consiga extirpar o fato de sua lembrança.Antônio Auggusto JoãoQuando coloquei os pés para fora da casa e a vim pegando fogo com os meus pais, eu vi a imagem de todos os nossos momentos juntos passando por diante dos meus olhos. É como se eu pudesse ouvir suas vocês e ver nossas lembranças, eu via tudo de um jeito tão vivo.As lágrimas transbordavão pelo meu rosto. Pouco a pouco as luzes das casas dos vizinhos eram acesas. O cheiro a carne carbonizada devia tão ruim que eles saíram de suas casas para ver o sucedido.
Prostrada diante de sua presença recebi o arquivo com os nomes de meus próximos alvos e suas informações pessoais.— Quero que mate essas pessoas para mim.— nem com o passar dos anos sua voz ou seu rosto angelical mudou. Sua aura pacifica e enigmática.As vezes me pergunto, porque o mestre faz isso? O que ele procura? O que ele quer provar com tudo isso? Como uma pessoa tão rutilante pode ser ao mesmo tempo tão perigoso.— Sim mestre.— falei sem ainda com o rosto prostrado. Eu estou acostumada com esse tipo de ordem. É para isso que ele me criou, para ser uma máquina assassina.— E...— levantei meu rosto para ver sua face seria. — Não admito erros.— Sim mestre.É sempre assim, as missões mais importantes são dadas a mim, e por serem importantes é erros não são admitidos.
Caleb Lewis.Não consigo tirar a imagem dela dos meus pensamentos! Eu nem sequer consigo parar de pensar nela. Tudo que eu vejo cada vez que fecho os olhos é ela, eu preciso a conhecer, preciso me tornar próxima dela.Me recordo que estava voltando da capital a trabalha, quando recebi uma ligação por parte do meu secretaria. Anunciando uma inquietação diantes dos médicos.A morte de um de nossos funcionários. Morte essa causa por origem desconhecida. Após a autópsia achou-se melhor deixar isso nas mãos de um neurocirurgião. O que infelizmente não dispomos do mesmo cá.F
Sendo sincero, não esperava que ela fosse aceitar o meu convite. É que do jeito que ela me ignorou nos últimos dias. O normal seria ela fingir que nem me viu e continuar rabiscado.Confesso que isso acendeu uns chama de esperança dentro de mim. Mal via as horas passar para o final do expediente, não conseguia conter minha felicidade muito menos o riso bobo.Emergi do meus pensamentos assim que o colapso com a realidade me trouxe até ela. Sua bela imagem sentada numa das cadeiras do café. Seu olhar distraído, como uma criança que saiu pela primeira vez a rua. Ela olha a tudo esmiuçadamente.— Boa noite Sushine.— falei me sentado de frente a ela — Como foi seu dia.— Vamos direto ao ponto Dr. Caleb.— Me chame só de Caleb.— disse mordendo os lábios. O som que sai de seus lábios me faz delirar. — Eu te chamei para um caf
Annie Clifford.Foi muito fácil eliminar os peixes pequenos. Agora falta a família real. Só não ataco imediatamente para não levantar muitas suspeitas e também porque realizar essa atividade puxa grande energia de mim.Está bem... talvez não seja só isso. O Dr. Caleb... não sei. Simplismente não sei porque ainda não o matei. Tive tantas oportunidades, se o mestre visse isso ele me castigaria. Eu não posso falhar.Hoje eu terminei meu expediente cedo, mesmo assim ainda estou no hospital. Porquê? Talvez porque Dr. Caleb ainda não tenha saído do escritório e eu não sei porque, mais meu inconsciente quer porque quer fic
Tudo parecia sobre controle até quando ele me deixou em casa. Fiz minha higiene noturna, minhas anotações e repousei na cama.Eu estava bem. Muito bem, até a imagem dele tocando em meu corpo invadir minha mente. Meu estômago embrulhou, me senti como se tivesse injetado adrenalina dentro de mim.As imagens se repetiam enumeras vezes em minha mente e cada vez mais ampliadas e intensas. Me sinto doente, não consigo parar de pensar nele, nem no que ele me fez, sinto-me que nem uma depende de crack.Não. Não. Eu não sou assim. Essa não sou eu. Isso não é normal. Vai passar. Só tenho que me focar. Me focar em manter o disfarce e terminar a missão.Mas uma vez a imagem daquele sorriso bobo e apaixonado invadiu minha mente, sua mão em meu corpo. O que me fez apertar os pés e inteirar a cara na cama, numa tentativa de um espantar de minha mente.(.
Caleb Lewis.— Jinjustso-Judô — conclui tio Benício após dias de análise. Ele preferiu informar a família de uma só vez para que possamos nos proteger desse inimigo.— Judô é uma luta com o uso da alma né?— Aisha.— E se não me engano eu já ouvi falar de Jinjutso nos animes que assisto!— todos olhamos para Hannah, não é todos dias que se vê uma mulher de seus vinte tal anos assumido publicamente que gosta de animes. Não que eu seja contra quem gosta. — Não tenho culpa se vocês são incultos!— A não ser que você seja uma japonesa ou chinesa nem meu bem!— Gael provoca — não me lembro de anime ser cultura de Malvo. Tsi, tsi, tsi, 26 anos e ainda assisti anime.
A manhã de hoje, não foi um das mas deslumbrantes que já tive. Não depois do sonho molhado que tive. Minha ereção matinal tem sido muito, muito, muito dolorosa desde que nossas vidas se cruzaram.Sair da cama foi um grande problema, todo excitado e deprimido por não a ter aqui comigo.Só pelas dez da manhã tive ousadia de me levantar, fazer minha higiene pessoal. Hoje como meu dia de folga, me dispois em fazer uma maratona das séries que gosta e comer do pouco que restará na geladeira.Só que, a ideia de ir buscar minha enfermeira favorita nunca me foi tão certa como neste momento. E mas, será que ela não tem um celular? Às vezes me dá uma vontade de mandar uma mensagem, ligar só para escutar sua voz.A tarde parecia mas longa do que o normal, nunca mas chegava o crepúsculo.— Boa noite Sunshine. — meus olhos brilham só de a ver, seu jeito monocromático me encanta. Eu estou perdidamente apaixon