Annie Clifford.
Foi muito fácil eliminar os peixes pequenos. Agora falta a família real. Só não ataco imediatamente para não levantar muitas suspeitas e também porque realizar essa atividade puxa grande energia de mim.
Está bem... talvez não seja só isso. O Dr. Caleb... não sei. Simplismente não sei porque ainda não o matei. Tive tantas oportunidades, se o mestre visse isso ele me castigaria. Eu não posso falhar.
Hoje eu terminei meu expediente cedo, mesmo assim ainda estou no hospital. Porquê? Talvez porque Dr. Caleb ainda não tenha saído do escritório e eu não sei porque, mais meu inconsciente quer porque quer ficar a espera dele para que saímos juntos.
Apesar dele ser muito falante, sua presença me agrada. Me distrai. Eu sei que não posso me distrair. Mas eu passei minha vida inteira realizado missões. E o estar com ele, é como se me afastasse de todas as minhas responsabilidades. Isso me incomoda. Mas... só um pouco. Um pouco mesmo.
É tão difícil lutar contra o meu inconsciente. Isso nunca me aconteceu...
— Você ainda está trabalhando?— algo estranho revirou dentro do meu estômago e involuntariamente sinto minhas bochechas se moverem para cima. Ele está com sua mala e cara de exato. É, não é fácil dirigir um hospital.
— Não, eu já terminei meu expediente.
— Então podemos ir?
— Sim.
Podemos ir? Essa palavra soa tão natural. Eu no carro dele é como se fosse algo continuando, algo que eu sempre fiz. Coisa que eu sei não ser verdade. Eu não estou entendendo meu comportamento.
— Você vivi sozinha?
— Sim.
— Não tem medo?
— Eu não tenho medo de nada.— ele me olhou desconfiado. Mantive minha postura séria.
— Sério? Não tem?— afinou os olhos.
— Não.
— Oh! Está bem. Já que dizes. Tens irmãos?
— Não.
— Filha única, entendo. Seus pais estão na capital?
— Não gosto de falar da minha vida pessoal.
— Oh, está bem. Me desculpe.
Depois disso ele não disse mais nada. Parecia pensativo, distante. Quando seu carro parou em frente da minha casa, eu abri a porta para sair. Mas ele puxou minha mão para si e me roubou um beijo. Meus lábios inferiores foram chupados, enquanto sua mão ia até minha cintura colando nossos corpos.
— Você... você disse que não ia insistir.— falei sem palavras pelo seu ato. Eu nunca havia beijando antes na minha vida. Se a uns coisa que o mestre me proibiu foi se relacionar. Eu sei que isso não é possível, eu não sou mais humana, não sinto graça na vida, simplismente não sinto nada. Me sinto simplesmente uma máquina de matar.
— É, eu não sou santo. Tenha uma boa noite.
Não o respondi, simplismente sai do carro sem rebater. Está bem. Não entendo porque as pessoas gostam tanto de ser beijada, isso para mim e um incomodo. Simplismente cansa a mandíbula e deixa os lábios enxados. É algo tão banal. Quanto o resto das coisas que eles fazem.
(...)
Após acordar e fazer minha higiene pessoal, peguei uma fruta e fui pegar um ônibus para ir ao trabalho. Estava tudo bem até a imagem do beijo me vir a mente. Senti como se meu estômago fosse saltar. Não pelo beijo, sim pela forma como ele me agarrou. Sempre que minha mente cria aquele senário meu estômago se revira.
— Bom di enfermeira Annie.— cruzei com ele na entrada no recinto. — Como foi a noite?
— Boa. E, — olhei para ele — obrigada por provar para me que não existe nenhuma emoção em beijar. Além de ter causado incomodo nós meus lábios eu não senti nada com seu beijo e para mim, foi como colocar gelo na boca. Tenha a continuação de uma bom dia.
Me retirei o deixando com uma cara de surpreso. Provavelmente não pensou que eu diria isso. Talvez estivesse esperando por elogios ou algo do tipo. Não sei porque o mestre se preocupava tanto em educar minhas emoções. Não existe hipótese alguma deu me interessar por essa atividade sexual. Não me sinto atraída.
(...)
O dia decorreu normalmente, e não voltei a pensar naquilo. Até eu sair da ala dos enfermeiros e me deparar com o Dr. Ele estava me esperando para irmos juntos, bom não vi nada de errado nisso. Muito menos incomodo, agora sei que não me sinto atraída pelas atividades sexuais.
Ao chegarmos ao estacionamento ele se encostou na porta. Ele parecia bem sério e determinado.
— Vem cá! — disse sério. Sem entender fui até só seu encontro ficando a um metro de distância.— aproxima. Ou está com medo?
— Eu não tenho medo.— disse dado um passo em sua direção. Sua respiração batia contra minha, e ele continuava com a caraca seria.
— Tem algo que quero fazer mais preciso da sua permissão.— arquei as sombrancelhas.
— Algo como o que?
— Só diga, sim ou não.
Ainda desconfiada eu aceitei. Sem tirar os olhos dele. Ele mirou seus olhos para os meus lábios e uniu no rostos. Suas mãos foram até minha cintura. Nossos corpos se colocaram. Sua mão desceu até minha bunda, a apertando. Esse simples ato fez um líquido escorrer de minha intimidade. Ele chupava meus lábios com intensidade alertando de baixo para cima. Sem saber o que fazer eu simplesmente deixava-o tomar o controle. Suas mãos foram até minha cintura e foi subindo. Aperto meus seios por cima da roupa. Voltou para as minhas ancas as apertado. Seu corpo estava completamente unido ao meu, ele parecia sedento. E quando terminou, seu olhar de bobo apaixonada estava mais evidente.
— Já podemos ir?— perguntei o encarando como se nada tivesse acontecido. Como se saísse do transe, ele respondeu que sim e abriu a porta. Apesar das poucas palavras trocadas ele parecia feliz, estranhamente feliz. Algo que eu não consigo entender porque.
Tudo parecia sobre controle até quando ele me deixou em casa. Fiz minha higiene noturna, minhas anotações e repousei na cama.Eu estava bem. Muito bem, até a imagem dele tocando em meu corpo invadir minha mente. Meu estômago embrulhou, me senti como se tivesse injetado adrenalina dentro de mim.As imagens se repetiam enumeras vezes em minha mente e cada vez mais ampliadas e intensas. Me sinto doente, não consigo parar de pensar nele, nem no que ele me fez, sinto-me que nem uma depende de crack.Não. Não. Eu não sou assim. Essa não sou eu. Isso não é normal. Vai passar. Só tenho que me focar. Me focar em manter o disfarce e terminar a missão.Mas uma vez a imagem daquele sorriso bobo e apaixonado invadiu minha mente, sua mão em meu corpo. O que me fez apertar os pés e inteirar a cara na cama, numa tentativa de um espantar de minha mente.(.
Caleb Lewis.— Jinjustso-Judô — conclui tio Benício após dias de análise. Ele preferiu informar a família de uma só vez para que possamos nos proteger desse inimigo.— Judô é uma luta com o uso da alma né?— Aisha.— E se não me engano eu já ouvi falar de Jinjutso nos animes que assisto!— todos olhamos para Hannah, não é todos dias que se vê uma mulher de seus vinte tal anos assumido publicamente que gosta de animes. Não que eu seja contra quem gosta. — Não tenho culpa se vocês são incultos!— A não ser que você seja uma japonesa ou chinesa nem meu bem!— Gael provoca — não me lembro de anime ser cultura de Malvo. Tsi, tsi, tsi, 26 anos e ainda assisti anime.
A manhã de hoje, não foi um das mas deslumbrantes que já tive. Não depois do sonho molhado que tive. Minha ereção matinal tem sido muito, muito, muito dolorosa desde que nossas vidas se cruzaram.Sair da cama foi um grande problema, todo excitado e deprimido por não a ter aqui comigo.Só pelas dez da manhã tive ousadia de me levantar, fazer minha higiene pessoal. Hoje como meu dia de folga, me dispois em fazer uma maratona das séries que gosta e comer do pouco que restará na geladeira.Só que, a ideia de ir buscar minha enfermeira favorita nunca me foi tão certa como neste momento. E mas, será que ela não tem um celular? Às vezes me dá uma vontade de mandar uma mensagem, ligar só para escutar sua voz.A tarde parecia mas longa do que o normal, nunca mas chegava o crepúsculo.— Boa noite Sunshine. — meus olhos brilham só de a ver, seu jeito monocromático me encanta. Eu estou perdidamente apaixon
Annie Clifford.A questão é, ninguém passa perna no mestre e sai em puni. A poucos meses atrás, o mestre realizou uma operação que lhe daria acesso a bengala de Lincon, uma relíquia preciso.Mas os Lewis o passaram a perna, e quando ele está realizando o ritual percebeu que se tratava de uma cópia muito bem feita. E agora ele a quer, e um dos meus trabalhos é pegar a verdadeira e matar os que se atreveram a colocar, em seu caminho.Passei a tarde inteira me preparando para invadir a casa dos Lewis. O mestre tem 70% de certeza que a bengala esteja lá. Ao raiar do crepúsculo, vesti minha roupa estilo ninja e usei minhas habilidades chegar até a casa. Do lado de fora da casa eu pude
Gael Brassaword. Que muitas das vezes responde como membro direto da família, Gael Lewis.Brassaword apesar de não fazer parte da família biológica, ele foi atingido pela maldição dos Lewis.Isso deve-se a forte amizade que ele sempre teve com os membros da família desde a sua infância, e também, não menos importante, pelo fato dele ter estado presente no dia que a maldição foi jogado.E diferente do que se imagina, ele ter ficado com a maldição dos Lewis, não desestabilizou sua irmandade, pelo contrário a fortificou e hoje, Gael Brassaword é advogada da família Lewis.Coloquei as mãos sobre o balcão e fui observando o ambiente de forma descontraída, como quem está área. Meu próximo alvo é o Brassaword, uma das pessoas importantes na vida de Celeb, depois vem o Noah, de seguida Nilton e por último Ravena. O mestre não acha que as mulheres vão o dar problema excepto por Ravena, que infelizmente meu jutso não funciona
Caleb Lewis.Os gritos de socorro vindo do estacionamento despertaram a atenção de todo o hospital. Apesar de ter uma idade avantajada tio Benício foi o primeiro a distinguir de quem seria a voz. Levando, eu, ele e os seguranças em direção ao estacionamento.A semana com a qual me deparei foi tão chocante que mal tive tempo de reagir. Quando o muralha de gelo se dissipou, Aisha correu em direção ao corpo do ruivo morto. Cambaleie para trás chocado. Eu...— NÃO, NÃO, NÃO VOCÊ NÃO PODE MORRER, VOCÊ NÃO PODE NOS DEIXAR, NÃO PODE DEIXAR HANNAH...— Aisha surtava abraço ao corpo dele.— Seja forte!— pedia Benício colocando a mão em seu corpo na tentativa falha de a tirar de perto do fale
O hospital estava um caos, com a morte de Gael e Annie na sala da UTI. Essa parece ser a noite mas longo da minha vida, estou vivendo e sobrevivendo a várias emoções em um corto período de tempo que se eu caísse inconsciente seria justo.Minha família estava toda no hospital alarmada. Aisha está de repouso num dos quartos e Hannah sendo acalmada pelo ocorrido. Quanto à Annie os médicos saíram a pouco tempo declarado que existia nada que se podesse fazer, era uma partida inevitável. Tanto por desconhecer a técnica, como pelo estado de seu corpo. Tentei falar com Benício mas ele declarou que não havia remédio para aquilo e parecia pouco interessado e a salvar.— Você não tem de ficar aqui comigo!— saiu dos meus pensamentos para a observar toda pálida na cama do hospital — Eu sempre estive preparada para esse momento!— sua tosse em acompanhada de sangue — Não tenho nada de sólido para me manter viva.... verdadeiramente sempre soube que so
Felizmente o tratamento foi bem sucedido. A decomposição de seu corpo parou, aparentemente seu cérebro parou de se autodestruir....mas, ela não acorda. Nos pensamos que ela esteja no coma induzido,por causa dos medicamentos e ingredientes mágicos colocados nela.Dias, semanas e nada!— Vá descansar, você passa a maior parte do tempo dentro desse quarto— Nilton disse me entregando um café.— Não. Obrigado. Quero estar aqui quando ela acordar.— O estado dela é instável! Ela pode não acordar e permanecer em estado vegetativo até que sejamos obrigados a desligar os tubos.Puxei o ar olhando para tio Benício com desgosto. Eu entendo o carinho que ele tinha por Gael, e sei que ele aínda está sofrendo pela sua morte. Mas desejar a morte de Annie não é a solução. Não vai mudar nada, além de me afundar numa tristeza profunda.— Eu não estou querendo reclamar. Mas cara!