Sendo sincero, não esperava que ela fosse aceitar o meu convite. É que do jeito que ela me ignorou nos últimos dias. O normal seria ela fingir que nem me viu e continuar rabiscado.
Confesso que isso acendeu uns chama de esperança dentro de mim. Mal via as horas passar para o final do expediente, não conseguia conter minha felicidade muito menos o riso bobo.
Emergi do meus pensamentos assim que o colapso com a realidade me trouxe até ela. Sua bela imagem sentada numa das cadeiras do café. Seu olhar distraído, como uma criança que saiu pela primeira vez a rua. Ela olha a tudo esmiuçadamente.
— Boa noite Sushine.— falei me sentado de frente a ela — Como foi seu dia.
— Vamos direto ao ponto Dr. Caleb.
— Me chame só de Caleb.— disse mordendo os lábios. O som que sai de seus lábios me faz delirar. — Eu te chamei para um café lembra?
Sem esperar nenhuma resposta dela. Chamei um garçom para nós servir. Ela come tudo friamente, não esboça qualquer tipo de emoção. Como se simplesmente estivesse engulindo a refeição, sem degustar.
— Agora não podemos falar?— perguntou assim que terminou sua refeição. E eu ainda nem estou na metade.
— Porquê tanta pressa Sushine? Deixou filhos em casa?
— Hahaha, tão engraçado Dr. Caleb.— ironiza.— Vou lhe pedir para que não use alcunhas comigo pois não tenho intenção alguma de formar alguma afinidade consigo.
— Você é muito séria Sushine. Não devia levar a vida tão a pico. Não quer me contar um pouco sobre você?
—Eu aceitei pelos simples fato de querer avisar-te para manter distância da minha pessoa pois não estou tão pouco interessada em procriar de seu lado. Sem quem você é e sua família. Sei muito bem que maldição vem junto também.
Suas palavras me deixaram boquiabertos. Uau, não imaginei que ela soubesse da maldição. Está explicado o comportamento regressivo dela. É. Talvez, ela só não queria se juntar a uma família problemática. Eu sinceramente entendo seu lado, mas sou egoísta demais para aceitar.
— Ótimo. Então podemos saltar as apresentações e partir para acção não acha?— pisquei para ela.
— Você só pensa com as cabeças de baixo?— sua pergunta soou debochada e cínica, mais não me contive na risada.
— Não pensei que tivesse senso de humor, Sushine.
— Alcunha, Denominação dada com base numa característica. Sushine acrônimo com significa raio de sol.— sério que ela está vendo significado de tudo isso na Net. Em meio a um encontro? Uau, essa é nova — Um apelido que de fato não condiz com a minha pessoa.— continuei olhando para seus olhos apaixonado, sem dar importância para suas palavras— e seu olhar de débil metal significa que não entendeu nada do que falei. Ao menos, estás avisado.— declarou se levantando,mas segurei sua mão.
— Espera. Fica mais um pouco. Eu gosto de sua presença.
— Sua sinceridade me enjoa e sua ignorância é uma característica dos Lewis.
— Mas porque você corre para me agredir verbalmente? O que eu te fiz? Apesar deu gostar de você suas ofensas me incomodam.
— Que bom. Quem sabe você larga do meu pé.— puxou sua mão e se retirou. Passei a língua pelos lábios incrédulo e dei um riso nasal. Coloquei o valor do que consumimos na mesa e me retirei.
(...)
A beleza um tanto exótica de Annie não chama só a minha atenção, eu consigo ouvir o que seus colegas comentam sobre ela.
Não que eu seja intrometido, nem nada, mais não posso fechar meus ouvidos a tais informações.Simplismente não me preocupo com esses precipitados, minha missão é ser discreto e chamar sua atenção. O que tem sido difícil, já que grande parte do tempo passo dentro do meu escritório ou fora da cidade.
Até mesmo quando me concentro no meu trabalho, minha mente vacila e trás seu lindo rosto até mim. Nas poucas vezes que nos cruzamos, torço o pescoço e disfarço. Ela me olha como se fosse me dar uma chance, mais sua postura é de poucos amigos.
A minha saída do trabalho, quando passava pela estação, de tantas mulher a garota morena chamou minha atenção.
— Entra que te acompanho.— falei baixando os vidros do carro.
— Eu dispenso.
— Eu não vou te fazer nada.... Eu já entendi que você não quer nada comigo e eu respeito isso. Só, não sou o tipo de chefe que vem seus funcionários sofrendo e deixa barato. Entra! — ela olhou fixamente para mim como se quisesse ler meus pensamentos. Pode tentar, não vai conseguir, eu quando quero algo eu consigo.
— Está bem.— disse entrado no carro.
— Onde você vivi?
— Rua Mile.
— Uau, bem distante. Já pensou em comprar um carro?
— Eu não preciso de um.
— Sério? Não é o que parece. Sofrer constantemente no ônibus não deve ser fácil. Mas você quem sabe.— ela me olhou desconfiada — Se importa se eu colocar música?
— O carro é seu, faça o que quiser.
— Você não respondeu a minha questão. Se importa se eu colocar música.
— E eu já disse, o carro é seu faça o que bem entender.
Dei um riso debochado.
— Senhora você não respondeu a minha questão.
Ela me olhou incrédula.
— Não, não me importo. — bufou indignada.
Para minha sorte no dia seguinte tive a mesma sorte de a encontrar na estação.
— A quanto tempo trabalha como enfermeira?
— Pouco tempo. Não faz muito tempo que terminei o meu curso.
— Você não é daqui né?
— Não.
— Pensa em voltar?
— Sim.
Respostas curtas e secas. Bem difícil manter uma conversa com ela, mas isso não me intimida. Também, quanto mais difícil melhor.
Pelo menos ela já não me ignora completamente no hospital, responde as minhas saudações. E isso me anima. Apesar, deu querer mais que isso, e sempre que tento arranjar tempo no meio do expediente para conversar com ela, surge um imprevisto.
Qualé Deus? Não vai ficar do meu lado?
Annie Clifford.Foi muito fácil eliminar os peixes pequenos. Agora falta a família real. Só não ataco imediatamente para não levantar muitas suspeitas e também porque realizar essa atividade puxa grande energia de mim.Está bem... talvez não seja só isso. O Dr. Caleb... não sei. Simplismente não sei porque ainda não o matei. Tive tantas oportunidades, se o mestre visse isso ele me castigaria. Eu não posso falhar.Hoje eu terminei meu expediente cedo, mesmo assim ainda estou no hospital. Porquê? Talvez porque Dr. Caleb ainda não tenha saído do escritório e eu não sei porque, mais meu inconsciente quer porque quer fic
Tudo parecia sobre controle até quando ele me deixou em casa. Fiz minha higiene noturna, minhas anotações e repousei na cama.Eu estava bem. Muito bem, até a imagem dele tocando em meu corpo invadir minha mente. Meu estômago embrulhou, me senti como se tivesse injetado adrenalina dentro de mim.As imagens se repetiam enumeras vezes em minha mente e cada vez mais ampliadas e intensas. Me sinto doente, não consigo parar de pensar nele, nem no que ele me fez, sinto-me que nem uma depende de crack.Não. Não. Eu não sou assim. Essa não sou eu. Isso não é normal. Vai passar. Só tenho que me focar. Me focar em manter o disfarce e terminar a missão.Mas uma vez a imagem daquele sorriso bobo e apaixonado invadiu minha mente, sua mão em meu corpo. O que me fez apertar os pés e inteirar a cara na cama, numa tentativa de um espantar de minha mente.(.
Caleb Lewis.— Jinjustso-Judô — conclui tio Benício após dias de análise. Ele preferiu informar a família de uma só vez para que possamos nos proteger desse inimigo.— Judô é uma luta com o uso da alma né?— Aisha.— E se não me engano eu já ouvi falar de Jinjutso nos animes que assisto!— todos olhamos para Hannah, não é todos dias que se vê uma mulher de seus vinte tal anos assumido publicamente que gosta de animes. Não que eu seja contra quem gosta. — Não tenho culpa se vocês são incultos!— A não ser que você seja uma japonesa ou chinesa nem meu bem!— Gael provoca — não me lembro de anime ser cultura de Malvo. Tsi, tsi, tsi, 26 anos e ainda assisti anime.
A manhã de hoje, não foi um das mas deslumbrantes que já tive. Não depois do sonho molhado que tive. Minha ereção matinal tem sido muito, muito, muito dolorosa desde que nossas vidas se cruzaram.Sair da cama foi um grande problema, todo excitado e deprimido por não a ter aqui comigo.Só pelas dez da manhã tive ousadia de me levantar, fazer minha higiene pessoal. Hoje como meu dia de folga, me dispois em fazer uma maratona das séries que gosta e comer do pouco que restará na geladeira.Só que, a ideia de ir buscar minha enfermeira favorita nunca me foi tão certa como neste momento. E mas, será que ela não tem um celular? Às vezes me dá uma vontade de mandar uma mensagem, ligar só para escutar sua voz.A tarde parecia mas longa do que o normal, nunca mas chegava o crepúsculo.— Boa noite Sunshine. — meus olhos brilham só de a ver, seu jeito monocromático me encanta. Eu estou perdidamente apaixon
Annie Clifford.A questão é, ninguém passa perna no mestre e sai em puni. A poucos meses atrás, o mestre realizou uma operação que lhe daria acesso a bengala de Lincon, uma relíquia preciso.Mas os Lewis o passaram a perna, e quando ele está realizando o ritual percebeu que se tratava de uma cópia muito bem feita. E agora ele a quer, e um dos meus trabalhos é pegar a verdadeira e matar os que se atreveram a colocar, em seu caminho.Passei a tarde inteira me preparando para invadir a casa dos Lewis. O mestre tem 70% de certeza que a bengala esteja lá. Ao raiar do crepúsculo, vesti minha roupa estilo ninja e usei minhas habilidades chegar até a casa. Do lado de fora da casa eu pude
Gael Brassaword. Que muitas das vezes responde como membro direto da família, Gael Lewis.Brassaword apesar de não fazer parte da família biológica, ele foi atingido pela maldição dos Lewis.Isso deve-se a forte amizade que ele sempre teve com os membros da família desde a sua infância, e também, não menos importante, pelo fato dele ter estado presente no dia que a maldição foi jogado.E diferente do que se imagina, ele ter ficado com a maldição dos Lewis, não desestabilizou sua irmandade, pelo contrário a fortificou e hoje, Gael Brassaword é advogada da família Lewis.Coloquei as mãos sobre o balcão e fui observando o ambiente de forma descontraída, como quem está área. Meu próximo alvo é o Brassaword, uma das pessoas importantes na vida de Celeb, depois vem o Noah, de seguida Nilton e por último Ravena. O mestre não acha que as mulheres vão o dar problema excepto por Ravena, que infelizmente meu jutso não funciona
Caleb Lewis.Os gritos de socorro vindo do estacionamento despertaram a atenção de todo o hospital. Apesar de ter uma idade avantajada tio Benício foi o primeiro a distinguir de quem seria a voz. Levando, eu, ele e os seguranças em direção ao estacionamento.A semana com a qual me deparei foi tão chocante que mal tive tempo de reagir. Quando o muralha de gelo se dissipou, Aisha correu em direção ao corpo do ruivo morto. Cambaleie para trás chocado. Eu...— NÃO, NÃO, NÃO VOCÊ NÃO PODE MORRER, VOCÊ NÃO PODE NOS DEIXAR, NÃO PODE DEIXAR HANNAH...— Aisha surtava abraço ao corpo dele.— Seja forte!— pedia Benício colocando a mão em seu corpo na tentativa falha de a tirar de perto do fale
O hospital estava um caos, com a morte de Gael e Annie na sala da UTI. Essa parece ser a noite mas longo da minha vida, estou vivendo e sobrevivendo a várias emoções em um corto período de tempo que se eu caísse inconsciente seria justo.Minha família estava toda no hospital alarmada. Aisha está de repouso num dos quartos e Hannah sendo acalmada pelo ocorrido. Quanto à Annie os médicos saíram a pouco tempo declarado que existia nada que se podesse fazer, era uma partida inevitável. Tanto por desconhecer a técnica, como pelo estado de seu corpo. Tentei falar com Benício mas ele declarou que não havia remédio para aquilo e parecia pouco interessado e a salvar.— Você não tem de ficar aqui comigo!— saiu dos meus pensamentos para a observar toda pálida na cama do hospital — Eu sempre estive preparada para esse momento!— sua tosse em acompanhada de sangue — Não tenho nada de sólido para me manter viva.... verdadeiramente sempre soube que so