Tudo parecia sobre controle até quando ele me deixou em casa. Fiz minha higiene noturna, minhas anotações e repousei na cama.
Eu estava bem. Muito bem, até a imagem dele tocando em meu corpo invadir minha mente. Meu estômago embrulhou, me senti como se tivesse injetado adrenalina dentro de mim.
As imagens se repetiam enumeras vezes em minha mente e cada vez mais ampliadas e intensas. Me sinto doente, não consigo parar de pensar nele, nem no que ele me fez, sinto-me que nem uma depende de crack.
Não. Não. Eu não sou assim. Essa não sou eu. Isso não é normal. Vai passar. Só tenho que me focar. Me focar em manter o disfarce e terminar a missão.
Mas uma vez a imagem daquele sorriso bobo e apaixonado invadiu minha mente, sua mão em meu corpo. O que me fez apertar os pés e inteirar a cara na cama, numa tentativa de um espantar de minha mente.
(...)
Cada vez que eu me focava em algo, rapidamente esse algo era substituído por ele. Então tentei passar a tarde inteira ocupada, distraído minha mente e procurando não me focar num só pensamento para não ter de pense nele.
Não sei porque me sinto ansiosa. A noite parece nunca mas chegar. Tenho vontade de o ... não isso não é certo. Eu não posso alimentar esse tipo de desejo.
Então meu expediente acabou e eu ainda não havia o visto. De um jeito ou de outro não conseguia deixar de me sentir desmoralizada. Como se o meu cérebro quisesse a todo custo o ver.
Na paragem esperando o ônibus chegar. Eu espera ansiosamente pelo momento que seu carro pararia em minha frente e me levaria. Mas isso não aconteceu.
Isso até que é bom. Quanto mas distante eu me manter dele melhor.
Isso parece tão frustante. O que est
acontecendo comigo?E assim se seguiu no dia seguinte, que infelizmente eu tinha o turno da manhã. Mas não o vi. Será que ele foi a capital? Porque eu não consigo o tirar dos meus pensamentos? Porquê? Porquê é só ele, ele e ele? Será que esse é o verdadeiro efeito da maldição dos Lewis?
(...)
Já que passou-se dois dias sem o ver, pensei que hoje também não o veria. Gostaria de ter um celular, quem sabe com ele eu pudesse... não não não. Eu não posso me deixar levar. Essa não sou Eu...
Quem sou Eu?
Essa questão me veio a mente enquanto me encarava no espelho do banheiro do hospital. Não sei porque essa questão fez algo em mim doer. E algo em forma de líquido escorrer pelas minhas vistas.
Quem sou Eu?
Eu sei que tenho um passado, apesar de não gostar de lembrar dele.
Não me recordo dos nomes dos meus pais e nem o meu.
Eu não sei quem sou.
Única coisa que tenho de mim, são flashbacks, pequenos momentos felizes e vários momentos perturbadores.
As cirurgias que já fiz... Será que eu seria tão pálida se não tivesse passado por isso...eu me lembro de ter uma cor mais viva...como do girassol. Eu nem recordo qual é o meu verdadeiro nome...a tantos anos não o ouço...além de codinome e nomes falsificados que geralmente uso.
Olhei para meu reflexo. Eu consigo ver algo macabro, medonho de aura negra e olhos vermelhos do meu lado. Como se fosse meu guia da morte.
Minhas lágrimas vertião com mas intensidade. Nunca entrei assim na minha mente. Desde que cruzei com Caleb minha vida tem virado ao avesso e minha mente se tornando vulnerável.
Quando senti alguém abrindo a porta, lavei meu rosto rapidamente e sequei. Essa não sou eu. Tenho de dar um fim nisso.
Hoje meu turno é noturno ou seja passarei a madrugada inteira vigiando esses efêmeros. Para o descanso da equipe, por ser meio de semana não há muito agitação.
Ouvi a voz de Caleb numa das salas, meu coração se pois inquieto. Minha mente dizia para seguir a direção aposta. Mas meus pés me levavam em sua direção. E quando o vi de costas. Naquele impasse de segundos, eu desejei que ele olhasse para mim. E felizmente isso não aconteceu.
(...)
Eram três da madrugada quando foi atrás de café para me manter em pé.
— Enfermeira Annie.— meu corpo entrou em alerta. E a sensação inquietante no meu ventre voltou.
Não está ninguém na lanchonete alguém de nós dois, creio eu. Devido a hora e talvez a falta de pacientes.
— Como está?— ele me entregou deu copo descartável vazio para eu encher.
Olhei para seus olhos que miram meus lábios. Eu posso o matar aqui e agora. Ninguém vai desconfiar e saber, além de mas preciso me livrar dele o mas rápido possível. O entreguei o café.
— Obrigado... não vai beber o seu?— perguntou assim que me viu guardar o copo no balcão.
— Perdi a cede.
— Ou está fugindo!
— Do que eu fugiria?— o desafiei
— Da conversa que temos de ter. Você sabe. Eu e você.
— Não existe nenhuma adicção entre nós.— ele guardou seu copo no balcão também.
— Se não existe porque não resisti...— falou se aproximando de mim — aos meus beijos, ao meu toque. Porque não — sua respiração se fundiu a minha. Seu rosto muito próximo ao meu. Involuntariamente minha aboca se abriu como se estivesse esperando por ele — Coloca um basta nisso? Porque seu corpo responde ao — ele beijou meus lábios inferiores. Eu continuei ali estática. Sem me mover. — Seus lábios me deixam loucos!— ele abraçou minha cintura, tomou meus lábios. Sem controle do meu corpo minhas mãos foram até seu ombro. E quando senti sua língua explorando minha boca entre em delírio. Ele carregou o meu pequeno corpo até balcão onde de enfiou em minhas pernas. Enquanto suas mãos tocavam minha pele. Suas mãos exploravam meus médios seios.
E quando ele puxou minha camisa para cima deixando meus seios expostos. Isso causou um frio na barriga. E quando sua boca desceu até meus seios, enquanto uma massageia sua boca chuva a outra. Isso me fez entrar em delírio e cruzar meus pés em torno de sua cintura. Não sei porque, eu sentis essa necessidade de ter seu calor mas para mim. E quando ele estimulava meus seios com suas mãos enquanto me beijava.
Seus olhos mirados nos meus, até seu celular começar a tocar e ele revirar os olhos. Eu me mantive quieta enquanto ele atendia a chamada.
— Alô?— respondeu meu humorado. — Seu olhar não saia do meu enquanto seus lábios roubavam me beijos— Estou no trabalho... isso é algo que tinhas de me informar antes! Tú sabes muito bem que quase nunca para em casa.— sua mão foi até minha nunca e me puxou para um beijo — A questão não é não correr. Você tem que me procurar enquanto estou. — Sua mão desceu até meus seios para pegá-los — Até lá então.
Desligou o celular rapidamente e tomou meus lábios com volúpia, a medida que voltava a me colocar no chão e organiza minha roupa.
— Aqui que horas termina seu expediente?
— Sete da manhã.
— Está bem. Então iremos Juntos. E a nossa conversa, ainda teremos.— deu um beijo em mim e se foi.
Não sei o que da em mim quando estou em sua posse. Eu simplismente não consigo lutar contra meus desejos....me sinto tão vulnerável do seu lado.
Caleb Lewis.— Jinjustso-Judô — conclui tio Benício após dias de análise. Ele preferiu informar a família de uma só vez para que possamos nos proteger desse inimigo.— Judô é uma luta com o uso da alma né?— Aisha.— E se não me engano eu já ouvi falar de Jinjutso nos animes que assisto!— todos olhamos para Hannah, não é todos dias que se vê uma mulher de seus vinte tal anos assumido publicamente que gosta de animes. Não que eu seja contra quem gosta. — Não tenho culpa se vocês são incultos!— A não ser que você seja uma japonesa ou chinesa nem meu bem!— Gael provoca — não me lembro de anime ser cultura de Malvo. Tsi, tsi, tsi, 26 anos e ainda assisti anime.
A manhã de hoje, não foi um das mas deslumbrantes que já tive. Não depois do sonho molhado que tive. Minha ereção matinal tem sido muito, muito, muito dolorosa desde que nossas vidas se cruzaram.Sair da cama foi um grande problema, todo excitado e deprimido por não a ter aqui comigo.Só pelas dez da manhã tive ousadia de me levantar, fazer minha higiene pessoal. Hoje como meu dia de folga, me dispois em fazer uma maratona das séries que gosta e comer do pouco que restará na geladeira.Só que, a ideia de ir buscar minha enfermeira favorita nunca me foi tão certa como neste momento. E mas, será que ela não tem um celular? Às vezes me dá uma vontade de mandar uma mensagem, ligar só para escutar sua voz.A tarde parecia mas longa do que o normal, nunca mas chegava o crepúsculo.— Boa noite Sunshine. — meus olhos brilham só de a ver, seu jeito monocromático me encanta. Eu estou perdidamente apaixon
Annie Clifford.A questão é, ninguém passa perna no mestre e sai em puni. A poucos meses atrás, o mestre realizou uma operação que lhe daria acesso a bengala de Lincon, uma relíquia preciso.Mas os Lewis o passaram a perna, e quando ele está realizando o ritual percebeu que se tratava de uma cópia muito bem feita. E agora ele a quer, e um dos meus trabalhos é pegar a verdadeira e matar os que se atreveram a colocar, em seu caminho.Passei a tarde inteira me preparando para invadir a casa dos Lewis. O mestre tem 70% de certeza que a bengala esteja lá. Ao raiar do crepúsculo, vesti minha roupa estilo ninja e usei minhas habilidades chegar até a casa. Do lado de fora da casa eu pude
Gael Brassaword. Que muitas das vezes responde como membro direto da família, Gael Lewis.Brassaword apesar de não fazer parte da família biológica, ele foi atingido pela maldição dos Lewis.Isso deve-se a forte amizade que ele sempre teve com os membros da família desde a sua infância, e também, não menos importante, pelo fato dele ter estado presente no dia que a maldição foi jogado.E diferente do que se imagina, ele ter ficado com a maldição dos Lewis, não desestabilizou sua irmandade, pelo contrário a fortificou e hoje, Gael Brassaword é advogada da família Lewis.Coloquei as mãos sobre o balcão e fui observando o ambiente de forma descontraída, como quem está área. Meu próximo alvo é o Brassaword, uma das pessoas importantes na vida de Celeb, depois vem o Noah, de seguida Nilton e por último Ravena. O mestre não acha que as mulheres vão o dar problema excepto por Ravena, que infelizmente meu jutso não funciona
Caleb Lewis.Os gritos de socorro vindo do estacionamento despertaram a atenção de todo o hospital. Apesar de ter uma idade avantajada tio Benício foi o primeiro a distinguir de quem seria a voz. Levando, eu, ele e os seguranças em direção ao estacionamento.A semana com a qual me deparei foi tão chocante que mal tive tempo de reagir. Quando o muralha de gelo se dissipou, Aisha correu em direção ao corpo do ruivo morto. Cambaleie para trás chocado. Eu...— NÃO, NÃO, NÃO VOCÊ NÃO PODE MORRER, VOCÊ NÃO PODE NOS DEIXAR, NÃO PODE DEIXAR HANNAH...— Aisha surtava abraço ao corpo dele.— Seja forte!— pedia Benício colocando a mão em seu corpo na tentativa falha de a tirar de perto do fale
O hospital estava um caos, com a morte de Gael e Annie na sala da UTI. Essa parece ser a noite mas longo da minha vida, estou vivendo e sobrevivendo a várias emoções em um corto período de tempo que se eu caísse inconsciente seria justo.Minha família estava toda no hospital alarmada. Aisha está de repouso num dos quartos e Hannah sendo acalmada pelo ocorrido. Quanto à Annie os médicos saíram a pouco tempo declarado que existia nada que se podesse fazer, era uma partida inevitável. Tanto por desconhecer a técnica, como pelo estado de seu corpo. Tentei falar com Benício mas ele declarou que não havia remédio para aquilo e parecia pouco interessado e a salvar.— Você não tem de ficar aqui comigo!— saiu dos meus pensamentos para a observar toda pálida na cama do hospital — Eu sempre estive preparada para esse momento!— sua tosse em acompanhada de sangue — Não tenho nada de sólido para me manter viva.... verdadeiramente sempre soube que so
Felizmente o tratamento foi bem sucedido. A decomposição de seu corpo parou, aparentemente seu cérebro parou de se autodestruir....mas, ela não acorda. Nos pensamos que ela esteja no coma induzido,por causa dos medicamentos e ingredientes mágicos colocados nela.Dias, semanas e nada!— Vá descansar, você passa a maior parte do tempo dentro desse quarto— Nilton disse me entregando um café.— Não. Obrigado. Quero estar aqui quando ela acordar.— O estado dela é instável! Ela pode não acordar e permanecer em estado vegetativo até que sejamos obrigados a desligar os tubos.Puxei o ar olhando para tio Benício com desgosto. Eu entendo o carinho que ele tinha por Gael, e sei que ele aínda está sofrendo pela sua morte. Mas desejar a morte de Annie não é a solução. Não vai mudar nada, além de me afundar numa tristeza profunda.— Eu não estou querendo reclamar. Mas cara!
No final de contas tio Benício tinha mesmo razão. De dias foram se semanas, e de semanas meses, Annie se encontra realmente no estado vegetativo. E não existe nada mas doloroso que a ver naquele estado.Minha vida nunca mais foi a mesma, eu nunca mas fui o mesmo... hábitos e costumes antigos se foram.Minha rotina se baseava em acordar me preparar para o trabalho, passar no cemitério para conversar com Gael, se é que ele me ouvia, fazer o meu trabalho na hospital e passe do quarto de Annie para velar por seu sono.(...)Subconsciente de Annie.Aqui está tão escuro, é tudo um completo vazio. Me encontro do mesmo jeito que Caleb me encontrou em casa. Meu rosto está entre minhas pernas e meus braços abraçam meus joelhos.— O que está esperando?— man