Minha querida... Sunshine!

Caleb Lewis.

Não consigo tirar a imagem dela dos meus pensamentos! Eu nem sequer consigo parar de pensar nela. Tudo que eu vejo cada vez que fecho os olhos é ela, eu preciso a conhecer, preciso me tornar próxima dela.

Me recordo que estava voltando da capital a trabalha, quando recebi uma ligação por parte do meu secretaria. Anunciando uma inquietação diantes dos médicos.

A morte de um de nossos funcionários. Morte essa causa por origem desconhecida. Após a autópsia achou-se melhor deixar isso nas mãos de um neurocirurgião. O que infelizmente não dispomos do mesmo cá.

Fiquei de entrar em contato com a direção para se avaliar o caso, enquanto isso o corpo ficará na concervatória. Após resolver em parte, o assunto pelo qual foi requerido, repousei na minha cadeira de couro, no escritório. Afinal de contas eu estou voltando de viagem, estou exausto.

Fechei os olhos só uma fez e a imagem dela me veio a mente, sua ameaça metafórica me fez esboçar um sorriso bobó. Num pulo levantei na cadeira e comecei a vasculhar os arquivos, em busca de seus rosto, em busca de seus olhos.

Minha morena de cabelos curtos da altura do ombro, olhos escuros que nem a noite, lábios finos e pele branca como a neve. Sua fisionomia é de uma boneca Barbie, minha linda boneca. Annie Clifford enfermeira transferida da capital, 25 anos, 1.65 metros e o mais importante, solteira.

Não consigo tirar sua imagem de meus pensamentos.

Após minutos admirando sua beleza e imaginando milhares de hipóteses de como a conquistar. Infelizmente não foi o que aconteceu nos dias que se seguiram, ela me evitava. Sempre evitando seguir a mesma direção que a minha. E apesar de ser engraçado e isso significar que a minha pessoa causa algum efeito nela, isso me aborrece. Eu precise falar com ela, preciso sentir aqueles lábios rosados ou ao menos ouvir sua voz chamando meu nome.

E para não parecer que estou assediando, deixo o destino ditar a casualidade. E apesar das poucas fezes que nos cruzamos eu preciso de sua presença focada só em mim. Não de segundos de apreciação. Preciso de sua atenção.

E outra coisa que tem que me aborrecido e o número de mortes, causado por traumatismo craniano. Todos com o mesmo resultado, como se fosse uma epidemia.

A cada manhã chega a ambulância trazendo mortos. Sem falar dos três enfermeiros mortos com o mesmo diagnóstico. É coincidência demais para o meu gosto. Alguém está fazendo isso. O mais assombroso é que alguns deles foram nossos informantes. Nada tira da minha cabeça que o louco do sobrinho de tio Benício está por detrás disso.

Após tio Benício ter revelado acerca de seu sobrinho possivelmente assassino. Nos tentamos ir atrás de informações acerca do mesmo. Mas não há nada. E o nome que possivelmente seria o dele, pertence a um terço dos homens do mundo e mesmo assim nenhum deles é ele. É como se ele não existisse.

Tio Benício não o vê desde que ele era um garoto de 12 anos. E mesmo assim, com as poucas fotos dele, não existe ninguém com características semelhantes. Suas informações pessoais deixaram de constar no banco de dados. Como se nunca tivesse nascido.

Não vou negar quando olho para foto dele quando adolescente, olhos negros e cabelos longos da mesma cor, magro e com a pele parda. A imagem de Annie me vem a cabeça. Não sei o que isso quer dizer. Provavelmente não significa nada. Só uma pequena semelhança. Afinal de contas não existe hipóteses deles se  conhecerem.

Suspiro.

Isso é tão cansativo. Nem os neurocirurgiões conseguem descobrir o que está por detrás do traumatismo craniano. O que me leva a recorrer a tio Benício. Só ele pode me explicar o que realmente está causada essas mortes.

— Finalmente achei você Sushine.— sorriu animado, colocando minhas mãos sobre o balcão de recepção. Meu coração da pulinhos de alegria ao ver a morena sentada com um bloco de anotações em mãos.

— Do que Precisa?— diz fechando o bloco — Dr. Caleb.

— Uau já sabe meu nome. Muito bom, muito bom, estou gostando do progresso.— olho para ela apaixonada— eu quero convidar você para tomar café, depois de seu expediente. Pode ser?

— Sim.

— Sim?

— Sim.

— Uau nem precisei implorar. Não pensei que fosse a aceitar.— disse alegre. Ela não esboçou nenhuma reação. O que mais me encanta é sua indiferença, não sei. Acho que sou um louco para se encantar por uma mulher que age com indiferença ao seu respeito.— Está bem.— mas isso não me desanima. Quer dizer, até me excita.— Nos vemos mais tarde, enfermeira Clifford.

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