Bem mais difícil que perdoar é esquecer. Você pode perdoar uma traição contra você, uma amargura e até um assassinato, mas é impossível que consiga extirpar o fato de sua lembrança.
Antônio Auggusto João
As lágrimas transbordavão pelo meu rosto. Pouco a pouco as luzes das casas dos vizinhos eram acesas. O cheiro a carne carbonizada devia tão ruim que eles saíram de suas casas para ver o sucedido.
Mas eu não consegui ficar. Ficar ali em pé e ver...nossa casa...nosso lar, pegando fogo. Me senti tão inútil. A voz de meu pai gritando para mim correr se fez ressoar em meu ouvindo. Sem despertar a atenção dos vizinhos corri.
Eu sentia o ar queimar em meus pulmões, as lágrimas secaram com o vento que batia fortemente contra meu rosto, minha respiração irregular, meu coração a mil.
Eu juro...
Só queria morrer junto de meus pais
(...)
Não sei quanto tempo andei até cair no chão exausta mas eu não podia parar. As pessoas que passavam e me viam naquele estado nada faziam, são assim as pessoas da capital, ricas cínicas e hipócritas fingem se importar com o mundo, com as crianças mas é tudo mentira eles só se importam com os seus próprios ombigos quer dizer todo ser humano é assim. Egoísta.
Para eles eu era mas uma criança desabrigada, órfã ou ladra, sem teto ou alguém para cuidar eu vivia como uma mendiga. Quando acordei depois daquela recaída não pensei em voltar para trás aliás eu já nem sabia o caminho, chuvia tanto que minhas lágrimas tinham deixado de ser importante.
Eu estava faminta precisava comer, então decidi pedir esmola, mas eu não tinha jeito nem paciência para isso. Eu arranjei uma solução, lavar carros no parque no estacionamento e quando anoitecesse dormia ao relento, dormia no papelão com as mesmas roupas que tinha desde que sai de casa, um vestido azul bebê que tinha virado impuerado e sujo. Quando chovia o papelão não durava me fazendo dormir na lama, muitas vezes eu me perguntei onde está a justiça enquanto lagrimava.
A minha situação estava péssima não comia em condições, procurava pão no lixo para o café, as minhas refeições vinham do lixo, comecei a sentir-me fraca e com isso vieram os vômitos, com as dor de cabeça cólera, princípios de anemia, eu temia, gemia, pedia, sofria. Pedi ajuda mas ninguém me socorreu, abrigo e comida ninguém me ofereceu dias tempos eu podia jurar não sentir mas meu corpo até que aquele homem apareceu.
(...)
— Você quer viver?_ o homem de cabelos negros e pele pálida e olhos castanhos- escuro me perguntou. Acho que ele entendeu que eu não podia responder, mesmo que eu quisesse eu não tinha forças.
Eu apaguei, quando acordei estava numa sala totalmente azul, parecia uma sala de laboratório… voltei a apagar e quando acordei eu estava em cima de uma cama como daquelas do hospitais… o homem de cabelos fofos e negros continuava de pé de frente a minha cama ele estava mexendo nos meus órgãos eu podia sentir isso… não sei quanto tempo fiquei naquela sala me sentia diferente, não sei o que se passava comigo… o homem voltou a aparecer na sala mas ele nada disse só ficou mexendo aqueles aparelhos. O encarei no fundo dos meus olhos, havia esperança naquele olhar, uma esperança que eu não podia ter… meu corpo tremia e minha mente martelava, ele havia colocado algo em mim
– Você vai viver só tem que ser mas forte que isso_ ele dizia enquanto me olhava serenamente. Seu olhar não mostrava perigo, talvez mistério.
— O que você fez comigo?_ me contorcia na cama
— Estou dando a oportunidade de você viver!
Eu não quero viver, me deixa morrer_ supliquei me debatendo na cama. Me sentia mal, não me sentia sem por cento humano.
— Porquê não quer viver?
– Não tenho mas ninguém, não tenho meus pais, não tenho meus sonhos, não tenho meus amigos, eu não tenho mas nada. Eu não desejo mas nada.
— Aceite o que ti dei e você terá uma propósito na vida_ era aquele olhar, foi nesse olhar ambicioso e desejoso de poder que me prendi.
E eu só tinha ele. Ele era o mais próximo de um pai que eu tinha. Seu brinquedo favorito. Não sei ao certo se esse era seu modo de demostrar afeto. Mas... Aquele lugar, aqueles cobaias eram o mais próximo de uma família que eu tinha.
Prostrada diante de sua presença recebi o arquivo com os nomes de meus próximos alvos e suas informações pessoais.— Quero que mate essas pessoas para mim.— nem com o passar dos anos sua voz ou seu rosto angelical mudou. Sua aura pacifica e enigmática.As vezes me pergunto, porque o mestre faz isso? O que ele procura? O que ele quer provar com tudo isso? Como uma pessoa tão rutilante pode ser ao mesmo tempo tão perigoso.— Sim mestre.— falei sem ainda com o rosto prostrado. Eu estou acostumada com esse tipo de ordem. É para isso que ele me criou, para ser uma máquina assassina.— E...— levantei meu rosto para ver sua face seria. — Não admito erros.— Sim mestre.É sempre assim, as missões mais importantes são dadas a mim, e por serem importantes é erros não são admitidos.
Caleb Lewis.Não consigo tirar a imagem dela dos meus pensamentos! Eu nem sequer consigo parar de pensar nela. Tudo que eu vejo cada vez que fecho os olhos é ela, eu preciso a conhecer, preciso me tornar próxima dela.Me recordo que estava voltando da capital a trabalha, quando recebi uma ligação por parte do meu secretaria. Anunciando uma inquietação diantes dos médicos.A morte de um de nossos funcionários. Morte essa causa por origem desconhecida. Após a autópsia achou-se melhor deixar isso nas mãos de um neurocirurgião. O que infelizmente não dispomos do mesmo cá.F
Sendo sincero, não esperava que ela fosse aceitar o meu convite. É que do jeito que ela me ignorou nos últimos dias. O normal seria ela fingir que nem me viu e continuar rabiscado.Confesso que isso acendeu uns chama de esperança dentro de mim. Mal via as horas passar para o final do expediente, não conseguia conter minha felicidade muito menos o riso bobo.Emergi do meus pensamentos assim que o colapso com a realidade me trouxe até ela. Sua bela imagem sentada numa das cadeiras do café. Seu olhar distraído, como uma criança que saiu pela primeira vez a rua. Ela olha a tudo esmiuçadamente.— Boa noite Sushine.— falei me sentado de frente a ela — Como foi seu dia.— Vamos direto ao ponto Dr. Caleb.— Me chame só de Caleb.— disse mordendo os lábios. O som que sai de seus lábios me faz delirar. — Eu te chamei para um caf
Annie Clifford.Foi muito fácil eliminar os peixes pequenos. Agora falta a família real. Só não ataco imediatamente para não levantar muitas suspeitas e também porque realizar essa atividade puxa grande energia de mim.Está bem... talvez não seja só isso. O Dr. Caleb... não sei. Simplismente não sei porque ainda não o matei. Tive tantas oportunidades, se o mestre visse isso ele me castigaria. Eu não posso falhar.Hoje eu terminei meu expediente cedo, mesmo assim ainda estou no hospital. Porquê? Talvez porque Dr. Caleb ainda não tenha saído do escritório e eu não sei porque, mais meu inconsciente quer porque quer fic
Tudo parecia sobre controle até quando ele me deixou em casa. Fiz minha higiene noturna, minhas anotações e repousei na cama.Eu estava bem. Muito bem, até a imagem dele tocando em meu corpo invadir minha mente. Meu estômago embrulhou, me senti como se tivesse injetado adrenalina dentro de mim.As imagens se repetiam enumeras vezes em minha mente e cada vez mais ampliadas e intensas. Me sinto doente, não consigo parar de pensar nele, nem no que ele me fez, sinto-me que nem uma depende de crack.Não. Não. Eu não sou assim. Essa não sou eu. Isso não é normal. Vai passar. Só tenho que me focar. Me focar em manter o disfarce e terminar a missão.Mas uma vez a imagem daquele sorriso bobo e apaixonado invadiu minha mente, sua mão em meu corpo. O que me fez apertar os pés e inteirar a cara na cama, numa tentativa de um espantar de minha mente.(.
Caleb Lewis.— Jinjustso-Judô — conclui tio Benício após dias de análise. Ele preferiu informar a família de uma só vez para que possamos nos proteger desse inimigo.— Judô é uma luta com o uso da alma né?— Aisha.— E se não me engano eu já ouvi falar de Jinjutso nos animes que assisto!— todos olhamos para Hannah, não é todos dias que se vê uma mulher de seus vinte tal anos assumido publicamente que gosta de animes. Não que eu seja contra quem gosta. — Não tenho culpa se vocês são incultos!— A não ser que você seja uma japonesa ou chinesa nem meu bem!— Gael provoca — não me lembro de anime ser cultura de Malvo. Tsi, tsi, tsi, 26 anos e ainda assisti anime.
A manhã de hoje, não foi um das mas deslumbrantes que já tive. Não depois do sonho molhado que tive. Minha ereção matinal tem sido muito, muito, muito dolorosa desde que nossas vidas se cruzaram.Sair da cama foi um grande problema, todo excitado e deprimido por não a ter aqui comigo.Só pelas dez da manhã tive ousadia de me levantar, fazer minha higiene pessoal. Hoje como meu dia de folga, me dispois em fazer uma maratona das séries que gosta e comer do pouco que restará na geladeira.Só que, a ideia de ir buscar minha enfermeira favorita nunca me foi tão certa como neste momento. E mas, será que ela não tem um celular? Às vezes me dá uma vontade de mandar uma mensagem, ligar só para escutar sua voz.A tarde parecia mas longa do que o normal, nunca mas chegava o crepúsculo.— Boa noite Sunshine. — meus olhos brilham só de a ver, seu jeito monocromático me encanta. Eu estou perdidamente apaixon
Annie Clifford.A questão é, ninguém passa perna no mestre e sai em puni. A poucos meses atrás, o mestre realizou uma operação que lhe daria acesso a bengala de Lincon, uma relíquia preciso.Mas os Lewis o passaram a perna, e quando ele está realizando o ritual percebeu que se tratava de uma cópia muito bem feita. E agora ele a quer, e um dos meus trabalhos é pegar a verdadeira e matar os que se atreveram a colocar, em seu caminho.Passei a tarde inteira me preparando para invadir a casa dos Lewis. O mestre tem 70% de certeza que a bengala esteja lá. Ao raiar do crepúsculo, vesti minha roupa estilo ninja e usei minhas habilidades chegar até a casa. Do lado de fora da casa eu pude