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 O CEO E A BABÁ
O CEO E A BABÁ
Por: Srta. Poeys
Capítulo 1 – A Entrevista de Emprego

Introdução

Nunca passou pela minha cabeça que minha vida mudaria completamente ao atravessar os portões daquela casa. Eu só queria um emprego, algo que me desse estabilidade e me permitisse respirar em paz depois de tudo o que enfrentei. Ser babá da filha de um homem rico, poderoso e aparentemente inacessível não parecia parte de nenhum conto de fadas — e de fato, não era.

Alexandre Vasconcelos era tudo que eu jamais pensei que me atrairia: frio, distante, cheio de cicatrizes que ele se recusava a mostrar. Um CEO de uma das maiores empresas do país, com um passado guardado a sete chaves e uma filha pequena precisando de cuidado e amor. Eu fui contratada para cuidar de Sofia... mas, no fim, foi ela quem me apresentou ao amor que mudaria minha vida.

O que começou como um trabalho se transformou em algo que nenhum de nós previu. Uma conexão silenciosa, um sentimento que cresceu entre fraldas e histórias de ninar, entre noites de silêncio e olhares carregados de tudo que não podíamos dizer.

Este livro não é apenas sobre um romance proibido. É sobre amor que nasce onde ninguém espera, sobre coragem para amar apesar dos julgamentos, e sobre a força de uma mulher que se recusou a ser definida por sua posição. É sobre mim. Sobre nós. Sobre um homem que abriu o coração para o improvável. E sobre uma babá que aprendeu a sonhar de novo.

Seja bem-vindo à nossa história.

Sinopse:

Emma jamais imaginou que sua vida tomaria um rumo tão inesperado. Contratada como babá da pequena Sofia, ela apenas buscava um recomeço — estabilidade, paz e um emprego honesto. Mas tudo mudou quando cruzou o caminho de Alexandre, um homem poderoso, reservado e marcado por perdas. CEO de uma grande empresa e pai solteiro, Alexandre acreditava que já tinha fechado as portas do coração. No entanto, o carinho de Emma por sua filha, sua dedicação e gentileza silenciosa começaram a quebrar suas defesas.

O que era para ser apenas um trabalho transformou-se em uma história de amor improvável, intensa e repleta de desafios. Entre olhares proibidos, julgamentos externos e o nascimento de Miguel — fruto de um amor que insistia em florescer —, Emma e Alexandre descobrem que o amor verdadeiro não escolhe condições, mas se fortalece nas dificuldades.

Agora casados, enfrentam o maior teste: a aceitação da família de Alexandre, que nunca aprovou a união. Será que o amor construído com tanta luta resistirá às barreiras do preconceito e das expectativas?

Emma respirou fundo antes de apertar a campainha da imponente mansão Carter. Suas mãos estavam suadas, e seu coração batia rápido. A posição de babá para Lily Carter, filha do renomado CEO Alexander Carter, era mais do que um emprego. Era sua chance de recomeçar.

A porta se abriu, revelando uma mulher elegante, de expressão fria.

— Senhorita Emma Miller? — perguntou, sem sorrir.

— Sim, sou eu.

— Sou Margaret, governanta da casa. O senhor Carter está esperando na biblioteca. Por favor, siga-me.

Emma entrou, sentindo-se pequena diante da grandiosidade do lugar. O mármore brilhava sob seus pés, e um enorme lustre iluminava o saguão. Margaret a guiou por um longo corredor até uma porta de madeira escura.

— Entre — disse a governanta, antes de desaparecer pelo corredor.

Emma ajustou a postura e entrou na biblioteca. O ambiente era aconchegante, com prateleiras repletas de livros e uma lareira acesa. No centro, sentado atrás de uma mesa de mogno, estava Alexander Carter.

Ele era ainda mais intimidador do que nos jornais. Vestia um terno impecável, os cabelos escuros perfeitamente penteados, e os olhos azuis analisaram Emma com um olhar afiado.

— Senhorita Miller — ele disse, sem emoção na voz. — Sente-se.

Emma obedeceu, tentando ignorar o nó na garganta.

— Você tem experiência como babá?

— Sim, senhor. Trabalhei nos últimos três anos para a família Robertson.

— Motivo da saída?

— Eles se mudaram para outro país — respondeu, mantendo a voz firme.

Alexander passou os olhos pelo currículo dela e franziu a testa.

— Você estudou psicologia infantil, mas não concluiu o curso. Por quê?

Emma sentiu um aperto no peito. Não podia contar a verdade.

— Problemas pessoais, senhor Carter.

Ele ergueu uma sobrancelha, mas não insistiu.

— Minha filha tem quatro anos. É uma criança inteligente, mas… difícil. Ela já expulsou três babás.

Emma engoliu em seco.

— Eu gosto de desafios.

Alexander encostou-se à cadeira, avaliando-a com intensidade.

— O trabalho exige discrição. Nada de perguntas sobre minha vida pessoal, e sua única obrigação é cuidar de Lily. Você aceita essas condições?

Emma hesitou por um segundo, mas assentiu.

— Sim, senhor.

Ele se inclinou para a frente, estreitando os olhos.

— Então o trabalho é seu. Começa amanhã.

Emma mal teve tempo de processar a informação antes de Alexander se levantar e se dirigir à porta.

— Margaret mostrará seu quarto. Bem-vinda à família Carter… senhorita Miller.

Com isso, ele saiu, deixando Emma sozinha.

Ela não sabia no que estava se metendo.

Na manhã seguinte, Emma acordou cedo, determinada a começar com o pé direito. Seu quarto na mansão Carter era surpreendentemente aconchegante, com uma cama confortável e uma vista incrível do jardim. Ela vestiu uma roupa simples e profissional: jeans escuro e uma blusa azul clara, apropriada para cuidar de uma criança ativa.

Descendo as escadas, encontrou Margaret na cozinha, organizando o café da manhã.

— O senhor Carter já saiu para o trabalho — informou a governanta, entregando a Emma uma xícara de café.

— E Lily?

— Ainda está dormindo. Ela acorda de mau humor, então boa sorte.

Emma sorriu. Nada que eu não consiga lidar.

Pouco depois, ouviu um choro infantil vindo do andar de cima. Margaret apenas lançou um olhar de advertência antes de voltar ao que fazia.

Emma respirou fundo e subiu. No quarto rosa e branco, uma garotinha de cabelos loiros encaracolados e olhos azuis chorava abraçada a um ursinho.

— Lily?

A menina ergueu o olhar e franziu a testa.

— Quem é você?

— Sou Emma, sua nova babá.

Lily cruzou os braços, visivelmente contrariada.

— Não preciso de babá!

Emma se aproximou com cuidado.

— Ah, é? Então você já sabe fazer café da manhã sozinha?

Lily piscou, confusa.

— Hã… não.

— Então que tal descermos e prepararmos algo gostoso juntas?

A pequena hesitou, mas a curiosidade venceu.

— Tá bom.

Primeira batalha vencida.

O café da manhã foi surpreendentemente tranquilo. Lily falava animadamente sobre seu ursinho favorito e seus desenhos preferidos. Emma percebeu que, apesar de teimosa, era uma criança doce e carente.

Porém, quando estavam terminando, a porta da mansão se

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