Emma sentiu o estômago revirar quando ouviu os passos firmes de Alexander se aproximando. Ela já sabia que aquela conversa viria, mas isso não tornava mais fácil enfrentá-lo.Quando ele entrou na sala, a tensão no ar ficou palpável. Ele se apoiou na moldura da porta por um instante, observando-a antes de caminhar até ela.— Você foge de mim o tempo todo, Emma. — Sua voz era baixa, mas carregada de algo que ela não conseguia decifrar.Ela respirou fundo, tentando manter a compostura.— Eu não estou fugindo. Apenas estou focada no meu trabalho.Alexander riu baixinho, cruzando os braços.— Ah, então é isso? Você quer que eu acredite que tudo o que aconteceu entre nós não significou nada?Emma desviou o olhar, lutando contra a onda de sentimentos que ameaçava dominá-la.— Significou… — Ela admitiu, quase num sussurro. — Mas não deveria.Alexander se aproximou, e Emma automaticamente deu um passo para trás até sentir a mesa atrás de si. Ele estava perto, perto demais.— Mas significou. —
Emma sentia o gosto do beijo de Alexander ainda em seus lábios, mas o pânico começava a tomar conta de seu peito. O que eu acabei de fazer? Ela deu um passo para trás, tentando colocar distância entre eles. Alexander observava cada movimento seu, o olhar intenso, atento a cada reação dela. — Isso… — sua voz falhou, e ela precisou respirar fundo antes de continuar. — Isso não pode acontecer de novo. Alexander cruzou os braços, a expressão desafiadora. — E por quê? — Porque não pode! — Ela respondeu rápido demais, quase como se tentasse convencer a si mesma. Ele deu um passo à frente, e Emma sentiu sua determinação vacilar. — Diga a verdade, Emma. Você está fugindo porque tem medo do que sente. Ela fechou os olhos por um segundo. Medo. Sim, ela estava apavorada. Não só pelo desejo avassalador que sentia por Alexander, mas porque sabia que aquilo poderia se transformar em algo ainda mais perigoso: sentimentos Emma sentia seu coração martelando contra o peito. A presença de Alexa
O ar entre eles estava pesado, carregado de algo palpável, e Emma sentiu o calor de Alexander tomar conta de seu corpo. Cada fibra de seu ser pedia para se afastar, mas suas pernas pareciam presas ao chão, como se ele tivesse o poder de congelá-la no lugar. Ela não queria isso. Não queria que ele tivesse esse controle sobre ela. — Você está se enganando, Emma. — A voz dele foi suave, mas cheia de significado. — Não adianta lutar contra isso. Ela abriu os olhos, encarando-o com um olhar desafiador. — Não estou lutando contra nada. Eu apenas sei o que é certo. Alexander sorriu, um sorriso que parecia conhecer todos os seus segredos. — O que é certo, então? Ficar aqui, isolada em sua própria mente, tentando evitar o que você realmente sente? Emma queria negar, mas não conseguia. Ela sentia tudo. Cada vez que ele se aproximava, cada vez que suas mãos quase tocavam a sua pele, seu corpo pedia por mais. Mas sua mente dizia o contrário. Não. — Isso não vai acabar bem, Alexander. — El
O som da respiração de ambos preenchia o espaço, e Emma sentiu um turbilhão de emoções percorrendo seu corpo. As palavras de Alexander ecoavam em sua mente, mas as dúvidas ainda estavam lá, ameaçando tomar conta. E agora? O que isso significa para nós?Ela olhou para ele, seus olhos ainda brilhando com o desejo e a intensidade daquele momento, mas algo dentro de si se perguntava se estava pronta para as consequências dessa escolha. Eu estou me entregando. Mas até onde isso pode ir?Alexander parecia perceber o conflito em seu olhar. Ele suavemente tocou sua face, seu toque carinhoso contrastando com a intensidade do beijo anterior.— Não há como voltar atrás agora, Emma. — Ele disse com uma suavidade que a desarmou. — Eu te disse que queria mais de você. E agora… você já sabe o que quer.Ela fechou os olhos, sentindo o peso das palavras. O que ela queria? Eu queria manter as coisas sob controle, mas agora… tudo mudou.A tensão no ar era palpável, e Emma sabia que aquilo não poderia se
Emma não sabia por quanto tempo ficaram em silêncio, apenas trocando olhares que diziam mais do que palavras poderiam expressar. O toque de Alexander em seu rosto, a suavidade de suas palavras, tudo parecia tão certo e, ao mesmo tempo, tão errado. Ela não sabia se estava pronta para o que ele oferecia, mas havia algo dentro dela que pedia para se entregar, para ver até onde aquele sentimento poderia levá-la. Mas o medo ainda a consumia. Eu não posso me deixar levar por ele. Não posso me esquecer de quem eu sou. Ela afastou a mão de Alexander de seu rosto, dando um passo atrás. O olhar dele a seguiu, mas ele não fez nada para interromper o movimento dela. — Eu não posso fazer isso. — Sua voz saiu rouca, como se ela estivesse tentando convencer a si mesma mais do que a ele. Alexander franziu a testa, seus olhos tornando-se mais sombrios. — O que você não pode fazer, Emma? Ela respirou fundo, a tensão no ar tornando-se palpável. — Eu não posso me entregar a você sem saber o que is
O Início de Algo Irreversível O silêncio que envolveu Emma e Alexander não era desconfortável. Pelo contrário, era um silêncio carregado de significados, de tudo o que haviam dito e do que ainda não haviam verbalizado. Ele a segurava em seus braços, e, por um instante, ela permitiu-se sentir aquela segurança, aquela sensação de pertencimento que tanto temia aceitar.Mas a realidade não demorou a bater à porta.Emma afastou-se um pouco, apenas o suficiente para encará-lo.— Eu preciso saber, Alexander… onde isso vai nos levar?Ele suspirou, passando a mão pelo cabelo, demonstrando que também estava pensando naquilo.— Eu gostaria de te dar todas as respostas agora, Emma. Mas a verdade é que eu não sei. — Seu olhar se manteve firme, sincero. — O que eu sei é que não quero que isso seja passageiro. Eu quero você aqui, na minha vida.Emma sentiu o coração acelerar. As palavras dele eram tudo o que ela queria ouvir, mas ao mesmo tempo, o medo ainda estava lá, sussurrando que talvez aquilo
Emma fechou os olhos por um momento, aproveitando o toque de Alexander. Era reconfortante e, ao mesmo tempo, assustador. Ela nunca havia se sentido tão exposta diante de alguém.Quando abriu os olhos novamente, encontrou o olhar intenso dele sobre si.— Eu estou aqui, Alexander, — ela disse baixinho. — Só não me apresse.Ele sorriu de leve e assentiu.— Eu não faria isso. Só quero que você saiba que tem um lugar ao meu lado.Aquelas palavras aqueceram seu coração mais do que ela gostaria de admitir. Ainda assim, ela sabia que a vida não era um conto de fadas. O mundo real era cruel, e se envolver com alguém como Alexander, um homem poderoso e acostumado a ter tudo o que queria, não seria simples.Ela desviou o olhar, tentando ignorar os pensamentos conflitantes em sua mente.— Sophie já foi dormir?— Sim, — Alexander respondeu, caminhando até o bar que ficava em um canto da sala. — Você quer alguma coisa para beber?Emma hesitou.— Talvez só água.Ele serviu um copo e estendeu a ela,
Emma sentiu o calor do corpo de Alexander tão próximo ao seu, cada palavra sussurrada contra sua pele fazendo um arrepio percorrer sua espinha. Ela deveria se afastar, pensar com clareza, mas não conseguia. O desejo que queimava entre os dois era intenso demais para ser ignorado.— Você quer que eu me permita viver? — ela repetiu, sua voz saindo quase como um sussurro.Alexander deslizou os dedos pelo braço dela, subindo até seu pescoço com um toque leve, porém possessivo.— Sim, Emma. Quero que pare de lutar contra o que sente.Seus olhos estavam escuros, carregados de desejo, e Emma soube que aquele era o momento em que precisava decidir.Ceder ou resistir?Ela já havia resistido por tempo demais.Sem responder, Emma ergueu-se levemente e tomou os lábios de Alexander com os seus, um beijo profundo e urgente, cheio da necessidade reprimida. Ele não hesitou em puxá-la para mais perto, envolvendo-a com força, como se a tivesse esperado por muito tempo.Suas mãos deslizaram para a cintu