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Reescrevendo a história do Casarão

No dia seguinte, por ser domingo, todos acordamos mais tarde. Depois do almoço fomos levar Amaury e Beatriz para embarcarem de volta. Despedimo-nos de ambos, rogando que voltassem todas as vezes que quisessem. Amaury disse que voltaria sim, pois queria estudar com maior profundidade o animismo de Mãe Sabina, a quem ele reputou como uma enciclopédia de ocultismo caboclo, uma verdadeira sacerdotisa dentre as tantas que habitam as cidadezinhas pequeninas do interior brasileiro. É ali, na humildade de seus casebres de palha, que as rezadeiras, na maior parte das vezes analfabetas, são as detentoras de uma cultura ancestral que se transmite de boca a ouvido, de pais a filhos nos sertões da pátria.

No regresso ao casarão sentamo-nos no salão para conversarmos sobre tudo que acontecera, pois ainda não tivéramos oportunida

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