Não demorou muito para amanhecer. Os raios dourados emergiram em minha janela quase como se o céu tivesse se rasgado. Ainda estava exausto do dia anterior, era sempre assim quando voltava de viagem, parecia que o trabalho nunca tinha fim. Me levanto devagar, ainda com o torpor do sono e me encosto na janela, já podia ver alguns betas e omegas trabalhando, eu ne orgulhava da minha alcatéia, ao contrario das outras nós não temos ponto fraco, eu protejo a todos de forma igualitária.

Passei a mão no rosto amassado e segui me arrastando para o banheiro afim de despertar. Tomei um bom banho quente e demorado, enrolei uma toalha na cintura, e com a outra eu enxugava meu cabelos castanhos. Paro a frente do espelho me analisando. Gostava da minha aparência, não podia dizer que era o que toda mulher queria, mas mantinha uma boa forma física sem exageros, embora tivesse ombros tipicamente americanos, largos. Os 1,90 de altura davam uma ênfase ao peso considerável.

Peguei meu terno azul grafite apagado, uma blusa branca e sem opções favoráveis de gravata acabo saindo sem ela. Escovei os cabelos para trás às pressas, mesmo sabendo que algumas mechas teimariam em ficar sobre meus olhos. Desci pulando degrais, e peguei um suco de laranja na geladeira, a empregada deixou algumas panquecas que logo foram devoradas por mim. Eu simplesmente era fã das suas panquecas. A caminhonete branca reluziu quando eu entrei na garagem, decidi ur com ela. Em poucos minutos eu estava na empresa. Logo fui recebido por Mary.

- Bom dia Sr. Black? Como esta? – Ela perguntou com um sorriso agradável e convidativo no rosto.

- Estou ótimo Mary, obrigado. Por favor deixe os papéis em cima da minha mesa, eu não quero saber de recados, e só atenderei alfas hoje tudo bem? – Ela anotou tudo em seu caderno assentiu e desapareceu da minha frente. Estranhamente, eu estava de bom humor apesar do cansaço, já era um progresso.

Antes de entrar em minha sala, fui até a copa da empresa estava louco por um café quente e extraforte para suportar o dia. O ambiente era semi aberto, bem decorado com as cores predominantes da empresa. Ao chegar encontrei algumas telefonistas, elas se contorceram agitadas quando cheguei. Me apoiei com os cotovelo no balcão e lhes dei um sorriso, que fez algumas ficarem sem jeito, e quase virarem pimenta de tão vermelhas, normalmente era Mary que sempre levava meu café mas é bom o chefe esta andando por ai para ver como vão as coisas em cada setor.

- Bom dia madames! — as cumprimentei com um sorriso cafajeste.

- Bom Dia Sr. Black! – responderam quase em uníssono.

- Tem café?

Elas logo se viraram para preparar uma xícara sem açúcar para mim, exatamente do jeito que eu gosto. Não precisei esperar muito.

- Aqui esta senhor Black. – Disse uma delas, ela era loira, com cabelos acima dos ombros, usava roupas apertadas, que fazia com que eu decorasse cada canto do seu corpo. Sua voz foi sexy e seu cheiro não denunciava diferente, ela é uma loba, e eu adoro pegar lobas quando estão nesse estado, então eu abri um lindo sorriso convidativo.

- Apareça em minha sala quando quiser Srta. – Pisquei para ela, e fui para minha sala aquela sala sem vida, que guarda todos os trabalhos de um Genuino.

Parecia que não existia outra vida para mim, e verdadeiramente não existia, eu sempre serei o monstro que todos temem, e o alfa que todos tem que respeitar.

Não demorou muito para aquela loira entrar em minha sala o que posso fazer? ela me atraiu. Abri um sorriso para ela e em questão de segundos apertei seu corpo contra a parede fazendo-a soltar um leve gemido de dor, minha boca se juntou a sua em beijo sem sentimentos, mas recheado de excitação. Minha língua invadiu sua boca sem nenhuma permissão, minhas mãos brincavam desprevenidas arrancando as peças de roupa que ela usava e quando a joguei no sofá já estava quase totalmente despida.

Me afastei encarando aquela visão da mulher sobre o sofá, me apressei em fechar as cortinas negras da sala, deixando o lugar um pouco sombrio, e como uma boa loba submissa, ela apenas me abriu um sorriso.

- È assim que eu gosto. – Exclamei, antes de tirar minha roupa e faze-la gritar dentro da sala...

{...}

Me levantei e me vesti, ordenei que ela fizesse o mesmo. Após alguns minutos saí da sala para tomar um ar em uma das varabdas de reuniões  ao passar pela recepção pedi a  Mary que limpasse tudo tanto o sofá quanto o chão estavam sujos de sangue. Telvez eu tivesse sido um pouco bruto, mas não consigo controlar a meia transformação quando estou nesse estado, e as coisas acabam saindo do controle com facilidade. Em alguns minutos já estava tudo limpo. Voltei para minha mesa avaliar alguns papeis das alcatéias tantos convites que estavam me enchendo paciência, e, ao falar em convite, meu aniversario estava próximo, e mais uma vez faríamos o ritual para encontrar minha companheira. Uma extrema babaquice, mas já que somos abrigados, que seja, nada acontecerá como todos os anos, já estou acostumado. Liguei para Rafael para adiantar os convite, pois mesmo que eu não queira fazer nada o conselho fara, e se tem uma coisa que eu não gosto é de surpresas.

{...}

Quando saí para almoçar já se passava das duas, então resolvi almoçar em casa e não voltar para a empresa, é melhor passar algum tempo sozinho. E sem mais nem menos, ao entrar rm casa encontro meu Tau, brincando de "casinha" com uma loba, que nojo...

- Levanta dai Rafael! – Rosnei para ele, fazendo ele voltar as atenção para mim, e a loba saiu correndo nua. — Você não tem vergonha não? Faz isso na sua casa pelo menos... – Falei indo a cozinha e sentindo ele me seguir.

— É que eu tava tentando realizar um sonho sabe... – Ele falou coçando a cabeça. Pervertido. Bom somos, eu e ele somos muito parecidos, somos como irmãos.

A tarde foi tediosa, matei alguns invasores, Dzetas, lobos que perderam a humanidade e agora vagam por ai sem destino. Meu território faz divisa com as terras deles, por isso às vezes prexiso sair e fazer uma limpeza.

Por fim chegou a noite, estava na casa do Rafael discutindo algo sobre a festa, eu pensava que seria daqui há uma semana mas percebi que me perdi no tempo só faltava dois dias, me atrasei em tudo.

{...}

Já se passava das oito quando resolvi voltar para casa, assim que abri a porta senti um cheiro diferente, era Mary, segui seu cheiro até o meu quarto e lá estava ela com uma lingerie branca que me deixou louco. Minhas garras e minhas presas logo apareceram meu lobo tomou meu corpo.