Aquela manhã tinha começado exatamente do jeito que eu odiava, frio, chuva, neblina. Embora tivesse passado uma boa parte da minha vida em Londres, drtestava esse tipo de clima. Levantei devagar da cama, sem vontade de fazer nada de útil, mais um motivo para que esses dias sejam tão odiados. Não demorou mais do que cinco minutos drpois de me afastar da cama e já recebi uma ligação do meu Tau.
— Oi Daniel. – atendi sem muita animação, seguindo para o banheiro com os pés arrastando no piso de madeira.
— Alfa, as coisas estão indo normais por aqui, não precisa se preocupar, mas todos estão com saudades de ti, esperamos que volte logo. – não consegui conter o sorriso que se acendeu naquele momento. Eu também tinha saudades da minha alcatéia.
— Eu estou mais perto do que pensava. Em breve estarei voltan
Um vento frio inundava o quarto aquela manhã, os cobertores estavam gelados e eu acabei acordando quando a temperatura alta do meu corpo se chocou aos lençóis gelidos. A jabela tinha ficado aberta.Rosnei, e me levantei para fechar, porém quando olhei para fora dela, vi um cenário lindo. O nascer do sol em meio as árvores com aquela coloração alaranjada e rosa que só podia se ver nesse horario da manhã. O frio era evidente e algumas gotas de chuva caiam sem preocupação.Aproveitei para tomar um bom banho quente, demorei um pouco nele, dizendo a mim mesmo que merecia isso por trabalhar demais, não era ao todo mentira. Saí para correr naquele frescor e enquanto eu estava correndo na floresta senti meu lobo incomodado, estava agitado, inquieto.O que foi amigão?Sinto algo diferente Ian, sei que já senti isso antes, mas faz tanto tempo, nem me lembro o porquê... Mas algo bom vai acontecer, tenho certeza... Me lib
Os malditos pesadelos pararam, mas ela ainda me perturba. Seu sorriso, seus olhos azuis tão penetrantes, seu corpo perfeito, seus labios delineados... Essa garota é minha perdição. Como ela pode acalmar minha raiva? meu lobo? Por segundos pensei coisas que eu nunca havia pensado. Tocar em alguém com medo de machucar... Não parecia ser eu. Não posso deixar ser levado por essas emoções, não posso deixar que pensem que eu sinto algo por ela, ela é apenas uma humana, e nada mais que isso. Uma humana que está em perigo. Uma humana que não quer ter nada a ver comigo.— Ian, você está bem? – O intrometido do Rafael, será que ninguém pode ficar com raiva sem ser incomodado?— Não é da sua conta Rafael! – Rosnei para ele. Ele assentiu e se retirou. Mas que droga está acontecendo comigo?.Tentei aliviar minha raiva todos os dias em lutas contra um saco de areia, e o resultado era três sacos rasgados por dia, e minha raiv
— E quem é o companheiro dela? – Falou com desdém, e eu apenas sorri.— Um Alfa Lycan. – um maldito alfa lycan filha da puta. Acrescentei em pensamento. Nos entre olhamos.— É possível? Sei lá, eu acho estranho uma loba ter dois companheiros. – Falou coçando a cabeça, meu olhar abaixou mirando a madeira do piso, e um leve sorriso torto apareceu em meus lábios.— Tá ai,.ela não é uma loba. É uma humana. – Seus olhos quase saem de órbita. Eu poderia julgar esse momento como hilário se não fosse trágico.— Você está brincando não é Ian? – O encarei sério. Quem dera eu estar brinc ando dessa forma.— Não, não estou, ela é uma ingênua e indefesa humana. – O silêncio reinou entre nós. Queria dizer que minha cabeça não voltou para ela, mas voltou, cada segundo era ela.— Está sabendo da chegada dos vampiros? – Melhor momento para mudar de assunto. Balancei a cabeça as
Boate Blood Rose. Peguei meu celular e mandei uma mensagem para equipe de segurança da alcatéia.Mande Igor, Damian e Danilo para a empresa agora!— Rafael pega o livro e vamos para o carro. – Ele me olha tentando entender .— Ué. Porque? Para onde vamos? – Sorte que tinha algumas peças de roupa no escritório, nos vestimos. Peguei as chaves do carro e andei em direção a recepção.— Vamos dançar Rafael. – Ele assentiu e descemos, quando eu cheguei no carro os Betas já estavam lá.Com todos dentro do carro fomos até o centro de Vancouver. A boate Blood Rose, o prédio era todo preto com o símbolo do Clã Toreador bem em frente. Para os humanos apenas uma logomarca, uma rosa ensanguentada. Estacionei do outro lado da rua e de fora senti o seu cheiro delicioso de lírios.
Eu respirava lentamente tentando me acalmar, enquanto ela brincava com os dedos e parecia uma garota indefesa.— Tory. – Ela olhou nos meus olhos, e eu pude ver medo em suas lindas Íris azuis.— Não tenha medo de mim, eu prometo não te fazer nenhum mal, agora me diga onde fica a sua casa para que eu possa te deixar lá, por favor. – Quando ela abriu a boca para falar algo bateu no carro, e minha cara foi parar no volante. Ela me deixa desnorteado e totalmente desarmado, edqueci de colocar a porcaria do cinto.Não esperava por esse ataque, quando olhei para a janela vi um vampiro, Tory deu um grito que doeu na minha alma de tão fino que era. Rapidamente pisei fundo no acelerador, fazendo zig zag na rua, enquanto outros estavam atrás de nós. Ela tremia de medo, e eu agradecia internamente por ela está bebada.Quanto mais fundo eu pisava mais vampiros apareciam, e sinceramente eu não estou com paciência para isso,
Acordei com um cheiro delicioso de terra molhada, amo chuva. Abri os olhos e percebi que estava em uma cama muito mais confortável que a minha, e um peso que não fazia parte do meu corpo me imprensava em algo, olhei preguiçosamente para baixo e vi um braço musculoso em contato com minha barriga por baixo da blusa, e provavelmente a muralha que estava atrás de mim era o dono. Tentei me virar sem ele notar para poder ver quem era, só que quando me mexia ele apertava mais minha cintura, eu já não estava aguentando ficar alí sem saber quem era, respirei fundo tomei coragem e me virei bruscamente.Não percebi que ele estava na beirada, com o susto que eu causei caímos os dois da cama, e eu fiquei por cima dele, minha cabeça estava na curva do seu pescoço, tenho certeza que estou vermelha como tomate. Em meio aquele silêncio escuto uma risada gostosa e convidativa, suas mãos me seguravam firmemente co
Quando eu acordei já se passava das três horas da tarde, me levantei ainda com preguiça. Peguei a jaqueta que eu estava abraçada e pendurei atrás da porta, desci e coloquei uma fatia de lasanha no forno para esquentar, que o Matthew tinha deixado na geladeira.Depois que despertei e me alimentei dei uma boa olhada na casa, estava sinceramente uma bagunça. Fazia muito tempo que eu não tinha parado para organizar essas coisas e agora parecia uma boa hora para começar. Subi e comecei pelo banheiro do meu quarto, o incrível quando você começa a arrumar suas coisas é que você acha objetos que você nem lembrava que tinha, acabei achando mais batons do que gostaria de admitir.Depois que terminei de arrumar o meu quarto a sala e a cozinha, descobri cinqüenta dólares escondidos pela casa, minha janta estava garantida. Andei saltitante quando me dei conta que havia mais dois quartos e a garagem para limpar, alegria que dura pouco. U
Minha noite nunca teve tanta paz, tanta tranquilidade. Foi uma noite sem interrupções, sem barulhos, apenas o som da nossa respiração.Depois que a levei em casa e vi o Alfa Lycan lá, a adrenalina me subiu as veias, eu queria com toda a minha força esmagar seu crânio, mas me contive, até porque o meu cheiro estava nela, e isso já seria um ótimo castigo para ele ter que sentir o meu cheiro nela por bastante tempo. Mesmo sabendo que ela queria que eu ficasse achei melhor ir embora não iria conseguir me controlar.Poucos minutos depois que saí já estava pronto para ir embora quando sinto o fedor daquele alfa desgraçado, ele entrou na floresta que ficava pouco mais de alguns metros da casa dela. Eu o segui, sabia que ele queria falar comigo.— O que quer? – Perguntei impaciente, trocando o peso dos pés com frequência.— Fique longe dela! – Seus olhos já estavam chamuscados de vermelho. Ele não sabe controlar sua fera, não podi