Boate Blood Rose. Peguei meu celular e mandei uma mensagem para equipe de segurança da alcatéia.
Mande Igor, Damian e Danilo para a empresa agora!
— Rafael pega o livro e vamos para o carro. – Ele me olha tentando entender .
— Ué. Porque? Para onde vamos? – Sorte que tinha algumas peças de roupa no escritório, nos vestimos. Peguei as chaves do carro e andei em direção a recepção.
— Vamos dançar Rafael. – Ele assentiu e descemos, quando eu cheguei no carro os Betas já estavam lá.
Com todos dentro do carro fomos até o centro de Vancouver. A boate Blood Rose, o prédio era todo preto com o símbolo do Clã Toreador bem em frente. Para os humanos apenas uma logomarca, uma rosa ensanguentada.
Estacionei do outro lado da rua e de fora senti o seu cheiro delicioso de lírios.Eu respirava lentamente tentando me acalmar, enquanto ela brincava com os dedos e parecia uma garota indefesa.— Tory. – Ela olhou nos meus olhos, e eu pude ver medo em suas lindas Íris azuis.— Não tenha medo de mim, eu prometo não te fazer nenhum mal, agora me diga onde fica a sua casa para que eu possa te deixar lá, por favor. – Quando ela abriu a boca para falar algo bateu no carro, e minha cara foi parar no volante. Ela me deixa desnorteado e totalmente desarmado, edqueci de colocar a porcaria do cinto.Não esperava por esse ataque, quando olhei para a janela vi um vampiro, Tory deu um grito que doeu na minha alma de tão fino que era. Rapidamente pisei fundo no acelerador, fazendo zig zag na rua, enquanto outros estavam atrás de nós. Ela tremia de medo, e eu agradecia internamente por ela está bebada.Quanto mais fundo eu pisava mais vampiros apareciam, e sinceramente eu não estou com paciência para isso,
Acordei com um cheiro delicioso de terra molhada, amo chuva. Abri os olhos e percebi que estava em uma cama muito mais confortável que a minha, e um peso que não fazia parte do meu corpo me imprensava em algo, olhei preguiçosamente para baixo e vi um braço musculoso em contato com minha barriga por baixo da blusa, e provavelmente a muralha que estava atrás de mim era o dono. Tentei me virar sem ele notar para poder ver quem era, só que quando me mexia ele apertava mais minha cintura, eu já não estava aguentando ficar alí sem saber quem era, respirei fundo tomei coragem e me virei bruscamente.Não percebi que ele estava na beirada, com o susto que eu causei caímos os dois da cama, e eu fiquei por cima dele, minha cabeça estava na curva do seu pescoço, tenho certeza que estou vermelha como tomate. Em meio aquele silêncio escuto uma risada gostosa e convidativa, suas mãos me seguravam firmemente co
Quando eu acordei já se passava das três horas da tarde, me levantei ainda com preguiça. Peguei a jaqueta que eu estava abraçada e pendurei atrás da porta, desci e coloquei uma fatia de lasanha no forno para esquentar, que o Matthew tinha deixado na geladeira.Depois que despertei e me alimentei dei uma boa olhada na casa, estava sinceramente uma bagunça. Fazia muito tempo que eu não tinha parado para organizar essas coisas e agora parecia uma boa hora para começar. Subi e comecei pelo banheiro do meu quarto, o incrível quando você começa a arrumar suas coisas é que você acha objetos que você nem lembrava que tinha, acabei achando mais batons do que gostaria de admitir.Depois que terminei de arrumar o meu quarto a sala e a cozinha, descobri cinqüenta dólares escondidos pela casa, minha janta estava garantida. Andei saltitante quando me dei conta que havia mais dois quartos e a garagem para limpar, alegria que dura pouco. U
Minha noite nunca teve tanta paz, tanta tranquilidade. Foi uma noite sem interrupções, sem barulhos, apenas o som da nossa respiração.Depois que a levei em casa e vi o Alfa Lycan lá, a adrenalina me subiu as veias, eu queria com toda a minha força esmagar seu crânio, mas me contive, até porque o meu cheiro estava nela, e isso já seria um ótimo castigo para ele ter que sentir o meu cheiro nela por bastante tempo. Mesmo sabendo que ela queria que eu ficasse achei melhor ir embora não iria conseguir me controlar.Poucos minutos depois que saí já estava pronto para ir embora quando sinto o fedor daquele alfa desgraçado, ele entrou na floresta que ficava pouco mais de alguns metros da casa dela. Eu o segui, sabia que ele queria falar comigo.— O que quer? – Perguntei impaciente, trocando o peso dos pés com frequência.— Fique longe dela! – Seus olhos já estavam chamuscados de vermelho. Ele não sabe controlar sua fera, não podi
— O que houve? – Perguntei mais para mim do que para ele, mesmo assim ele me respondeu.— Você desmaiou, talvez por não ter comido bem. – Seus olhos transbordavam preocupação.— E que horas são? – Estava meio que perdida no tempo w não era para menos. Com os pensamentos divergindo entre a realidade e o meu ocasional "sonho".— São oito da noite. – Sua voz estava suave, doce.— Nossa, eu dormi muito! – Me levantei em um pulo, e como consequência minhas pernas me traíram, eu cambaleei e estava indo direto ao chão, quando ele me segurou em seus braços.— Calma, você passou o dia todo na cama, está fraca. – Eu assenti, ele me levou para baixo em seus braços fortes e musculosos, me colocou no sofá e beijou minha testa.— Vou pedir uma pizza, quer batatas também? – Tenho certeza que meus olhos brilharam.— Com Nutella? – Perguntei com animação até de
Não! Não! Não!Não sou uma de suas namoradinhas, não vou deixar ele me iludir. Não mesmo. Não!Soltei uma enorme gargalhada, e ele me olhou espantado. Ótimo.— Me da licença, eu tenho que ir trabalhar. – Ele se levantou ainda conturbado por minha atitude. Não tinha tempo para brincar disso com ele, já até podia ver onde iria acabar e seria eu a desiludida aqui.— Eu levo você! – Estendi a mão o fazendo parar onde estava, há poucos centímetros de mim, por pouco não nos esbarramos.— Não se preocupe, estarei bem. — Seu olhar de tristeza veio como um soco no estômago.
Quando levantei o olhar, quase me joguei no chão de tão pasma que fiquei, minhas pernas pareciam estar no início de um ataque epilético. A sala era incrível, como o sonho de qualquer bailarina. Espelhos e espelhos ate onde os olhos alcançavam e um piso de madeira corrida perfeitamente polido e muito bem cuidado, a vontade que tinha era tirar os sapatos e deslizar ali. Acabei por dar alguns passos para dentro meio que dançando, e acabei dando de cara com um homem, cor caramelo. Seus cabelos pretos em um topete, sobrancelhas grossas, um olhar cor de ônix fundo e penetrante, seu rosto afilado e lábios carnudos, alto, com músculos definidos mas não exagerados, acho que babei no chão sem querer.— O-ola. – Ele gaguejou? Não acredito nisso. Espera!? Fala alguma coisa sua idiota!— Olá, eu sou Tory Scamander a nova professora de dança, e você é? – Tá bem, falei de mais.— Eu sou Lucky Donavan, o professor de dança. – Ele estendeu a mão, e apertou a minha de uma form
O caminho todo fomos em silêncio, nem sabia para onde ele estava me levando.Percebia ele me olhar de soslaio mas logo voltava sua atenção para a estrada, sua expressão era cansada, arrependida, mas não falava. Respirava fundo como se quisesse tomar coragem, suas mãos estavam quase quebrando o volante e eu permanecia impacivel.Após algum tempo paramos na beira da estrada, fiquei um pouco confusa e apenas olhei pela janela, ele saiu e bateu a porta com força o que fez com que eu pulasse no banco, sentia algumas batidas no carro, um barulho como se fossem rosnados abafados, fiquei trêmula, e mais uma vez de supetão ele abre a porta e se joga no banco.— O que eu fiz para você estar tão calada, e estar me olhando dessa maneira? – Ele finalmente me olhou nos olhos, e percebi estarem assustados.— A forma como você tratou os meus amigos! – Suspiramos, estávamos estressados.— Apenas fique long