Quando eu acordei já se passava das três horas da tarde, me levantei ainda com preguiça. Peguei a jaqueta que eu estava abraçada e pendurei atrás da porta, desci e coloquei uma fatia de lasanha no forno para esquentar, que o Matthew tinha deixado na geladeira.
Depois que despertei e me alimentei dei uma boa olhada na casa, estava sinceramente uma bagunça. Fazia muito tempo que eu não tinha parado para organizar essas coisas e agora parecia uma boa hora para começar. Subi e comecei pelo banheiro do meu quarto, o incrível quando você começa a arrumar suas coisas é que você acha objetos que você nem lembrava que tinha, acabei achando mais batons do que gostaria de admitir.
Depois que terminei de arrumar o meu quarto a sala e a cozinha, descobri cinqüenta dólares escondidos pela casa, minha janta estava garantida. Andei saltitante quando me dei conta que havia mais dois quartos e a garagem para limpar, alegria que dura pouco. U
Minha noite nunca teve tanta paz, tanta tranquilidade. Foi uma noite sem interrupções, sem barulhos, apenas o som da nossa respiração.Depois que a levei em casa e vi o Alfa Lycan lá, a adrenalina me subiu as veias, eu queria com toda a minha força esmagar seu crânio, mas me contive, até porque o meu cheiro estava nela, e isso já seria um ótimo castigo para ele ter que sentir o meu cheiro nela por bastante tempo. Mesmo sabendo que ela queria que eu ficasse achei melhor ir embora não iria conseguir me controlar.Poucos minutos depois que saí já estava pronto para ir embora quando sinto o fedor daquele alfa desgraçado, ele entrou na floresta que ficava pouco mais de alguns metros da casa dela. Eu o segui, sabia que ele queria falar comigo.— O que quer? – Perguntei impaciente, trocando o peso dos pés com frequência.— Fique longe dela! – Seus olhos já estavam chamuscados de vermelho. Ele não sabe controlar sua fera, não podi
— O que houve? – Perguntei mais para mim do que para ele, mesmo assim ele me respondeu.— Você desmaiou, talvez por não ter comido bem. – Seus olhos transbordavam preocupação.— E que horas são? – Estava meio que perdida no tempo w não era para menos. Com os pensamentos divergindo entre a realidade e o meu ocasional "sonho".— São oito da noite. – Sua voz estava suave, doce.— Nossa, eu dormi muito! – Me levantei em um pulo, e como consequência minhas pernas me traíram, eu cambaleei e estava indo direto ao chão, quando ele me segurou em seus braços.— Calma, você passou o dia todo na cama, está fraca. – Eu assenti, ele me levou para baixo em seus braços fortes e musculosos, me colocou no sofá e beijou minha testa.— Vou pedir uma pizza, quer batatas também? – Tenho certeza que meus olhos brilharam.— Com Nutella? – Perguntei com animação até de
Não! Não! Não!Não sou uma de suas namoradinhas, não vou deixar ele me iludir. Não mesmo. Não!Soltei uma enorme gargalhada, e ele me olhou espantado. Ótimo.— Me da licença, eu tenho que ir trabalhar. – Ele se levantou ainda conturbado por minha atitude. Não tinha tempo para brincar disso com ele, já até podia ver onde iria acabar e seria eu a desiludida aqui.— Eu levo você! – Estendi a mão o fazendo parar onde estava, há poucos centímetros de mim, por pouco não nos esbarramos.— Não se preocupe, estarei bem. — Seu olhar de tristeza veio como um soco no estômago.
Quando levantei o olhar, quase me joguei no chão de tão pasma que fiquei, minhas pernas pareciam estar no início de um ataque epilético. A sala era incrível, como o sonho de qualquer bailarina. Espelhos e espelhos ate onde os olhos alcançavam e um piso de madeira corrida perfeitamente polido e muito bem cuidado, a vontade que tinha era tirar os sapatos e deslizar ali. Acabei por dar alguns passos para dentro meio que dançando, e acabei dando de cara com um homem, cor caramelo. Seus cabelos pretos em um topete, sobrancelhas grossas, um olhar cor de ônix fundo e penetrante, seu rosto afilado e lábios carnudos, alto, com músculos definidos mas não exagerados, acho que babei no chão sem querer.— O-ola. – Ele gaguejou? Não acredito nisso. Espera!? Fala alguma coisa sua idiota!— Olá, eu sou Tory Scamander a nova professora de dança, e você é? – Tá bem, falei de mais.— Eu sou Lucky Donavan, o professor de dança. – Ele estendeu a mão, e apertou a minha de uma form
O caminho todo fomos em silêncio, nem sabia para onde ele estava me levando.Percebia ele me olhar de soslaio mas logo voltava sua atenção para a estrada, sua expressão era cansada, arrependida, mas não falava. Respirava fundo como se quisesse tomar coragem, suas mãos estavam quase quebrando o volante e eu permanecia impacivel.Após algum tempo paramos na beira da estrada, fiquei um pouco confusa e apenas olhei pela janela, ele saiu e bateu a porta com força o que fez com que eu pulasse no banco, sentia algumas batidas no carro, um barulho como se fossem rosnados abafados, fiquei trêmula, e mais uma vez de supetão ele abre a porta e se joga no banco.— O que eu fiz para você estar tão calada, e estar me olhando dessa maneira? – Ele finalmente me olhou nos olhos, e percebi estarem assustados.— A forma como você tratou os meus amigos! – Suspiramos, estávamos estressados.— Apenas fique long
Quando você conhece alguém que começa a te dar o desejo de mudar, você passa a ver o mundo de uma forma diferente. Eu esqueci a empresa, esqueci tudo que para mim era o meu mundo para torna-la o centro de tudo na minha vida. Será que é assim que companheiros se sentem quando encontram sua outra metade? Agora tudo que importa é como ela está, como se sente... ela é uma rosa delicada que precisa ser protegida contra esse mundo que tenta mata-la. Como dizer a alguém que existe um mundo onde não existe Deus? Onde só existe demônios e morte, destruição e guerra? Será que conseguirei contar a ela?Entrei em casa atordoado procurando Rafael, ele ficou com o livro dos Anjos para o estudar, sinceramente odeio livros.Procurei em toda a minha casa mas sem sucesso resolvi ir a casa dele.Se Tory tem algo a ver com hellhunders eu estou simplesmente morto, um hellhunder cuida de seu "protegido" como se fosse o seu próprio corpo. Apenas algu
Meu telefone tocou, estava distraída com minhas flores, atendi sem olhar de quem era o número.— Alô! – Falei sorridente.— Sua bruxa idiota! Para que merda você serve? Quando eu te encontrar matarei sua protegida na sua frente e depois irei te matar imbecil! – Minhas pernas ficaram trêmulas, é ele.— Eu não entendo o que eu fiz? – Tentei parecer calma.— Deixou que eles se encontrassem! Faça alguma coisa, use uma poção, um feitiço, uma mentira, eu não quero saber! Entendeu?! Não quero saber! Separe-os, ou eu vou mata-la, acredite ou não eu estou mais perto dela do que aparento. – Parei de respirar .— Por favor Otávio não faça nada com ela! Por favor! Eu farei, eu farei! Mas não a machuquei, eu prometi que cuidaria
O que posso dizer sobre despertadores? Eu os odeio.Não foi fácil abrir os olhos hoje, mas mesmo assim o-fiz. O dia estava lindo o sol estava forte mas as nuvens continuavam no céu deixando-o em contrastes azuis e brancos, os pássaros cantavam alegres e quase não se sentia vento, o que é raro por aqui; mas eu sentia algo diferente, eu estava diferente. Senti um vazio no peito, um local que queria ser preenchido um buraco profundo e sem ar, só de pensar nele já me sentia asfixiada.Eu olhei para todos os cantos do meu quarto não sei bem o que eu procurava mas esperava achar alguma coisa; algo que fizesse com que eu entendesse esse sentimento de perda.Sem muita pressa levantei-me e fiz minha higiene matinal, meu humor não estava dos melhores essa manhã me sinto fraca, impotente. Coloquei uma legging preta, uma blusa verde escuro sem mangas, meus tênis e prendi o cabelo em um alto rabo de cavalo. Evitei passar pela cozinha só de sabe