2. Um Acordo

- Não mais, é o suficiente.

—Você não é meu pai, Oliver-bufou.

- Há alguém doente na tua família?

Ele olhou para ele com os olhos aguados.

- Mãe. Oh oh meu Deus! Mamãe é tão ruim, ela só me tem, mas não sei mais o que farei para ajudá-la. Tem câncer de mama, já está um pouco avançado e começa com o tratamento em dois dias. O idiota do meu ex-namorado gastou o dinheiro que eu estava economizando com tanto esforço. Cómo como é que eu deveria lidar com a situação? Eu tenho que fazer alguma coisa, talvez ir a um credor. Não te quero aborrecer com a minha vida...

- Não, Não te preocupes. Lamento pela tua mãe, o teu ex-parceiro agiu como um verdadeiro idiota, não precisava de fazer algo assim, é tão cruel.

- É, ainda mais sabendo para que era o dinheiro. Estou sozinha, em apuros, tenho que resolver... - bebeu pelo nariz.

- Quanto precisas? - ele quis saber.

- Cinquenta mil dólares, e é só o começo-anunciou, ela pensou que ficaria surpresa com a cifra que soltou.

- OK-emitiu, brilhava diante dele sua oportunidade de sair beneficiado da situação ao tempo de dar uma mão à jovem em apuros, só lhe restavam dois dias para conseguir casar —se. Eu posso te dar esse dinheiro, talvez você ache difícil de acreditar, Eu não te levo pelo cabelo, eu não estou brincando.

- Eh Eh? - abriu os olhos de par em par. Não é verdade.

- É verdade. Mas quero algo em troca, desejo um favor da tua parte, ambos sairemos beneficiados —apressou-se em dizer-lhe.

Oliver não podia deixar passar a chance de cumprir a clausura que seu avô deixou, a que o separava de obter esse certificado de herança.

- Eu ouço você-ela acabou cedendo, piscando mais atenta do que nunca, até parou de se sentir tão alcoolizada.

- Te inquieta saber que tua mãe está doente, não saber o que poderia acontecer com ela no dia de amanhã, me dou conta de que realmente queres ajudá —la, então me ofereço a correr com todos os gastos médicos, tudo em absoluto —ressaltou deixando-a arrasada. Em troca, case-se comigo, seja minha esposa. Só tenho dois dias para me casar.

- E dizes que não jogas comigo? - ele balançou a cabeça. Por por que você se casaria com uma desconhecida?

- Porque não aceitarias a minha proposta? Vou ajudá-lo com o que você precisa, não peço que me ame de verdade, apenas que faça parte do meu plano, preciso acessar a herança que meu avô me deixou, só poderei fazer isso quando me casar, e só tenho dois dias para fazer isso. Em menos de um ano, o casamento poderá ser dissolvido e cada um voltará à sua vida.

-arás dar-me-ás cinquenta mil dólares para casar contigo e fingir ser tua amada esposa durante algum tempo?

- Não, eu te darei o que você merece por me ajudar, e acredite em mim, eu posso te oferecer até o mundo se você precisar —ele se gabou, deixando —o saber o quão poderoso ele era. Quanto tempo você tem para pagar o tratamento?

- Dois dias —expirou, ainda estupefata -. Tenho apenas dois dias.

- O que dizes? Não há tempo a perder, ambos temos um prazo curto, não é hora de vacilar.

—Ainda assim é uma loucura-sussurrou, embora precisasse do dinheiro com urgência e não se negaria à oportunidade que lhe era servida em bandeja de ouro. Tenho condições, Oliver.

- Estou a ouvir-te.

Demorou alguns segundos.

- Não vou ter relações contigo, não vou dormir contigo enquanto estivermos casados.

Ele abriu um sorriso.

- Não farei nada que não deseje, a menos que consinta, não te tocarei —assegurou, e ela sentiu um leve arrepio em sua nuca e dorsal.

Engoliu com dureza.

- Ainda é irreal para mim, tudo isso me parece ilógico e sinto que amanhã voltarei à realidade.

- Estás agora. Por isso, amanhã vamos ao registro, é preciso tramitar tudo, quanto mais rápido nos casarmos, será melhor —expressou e Pamela ainda o processava.

Era uma mudança radical passar da ruptura para assinar uma certidão de casamento no dia seguinte, do despeito para fazer parte de uma união falsa. Mas seu amor incondicional por sua mãe superava tudo, se isso significasse correr o risco de tentar salvar sua vida, valeria a pena.

- Quem realmente és? Quero dizer, para oferecer tanto dinheiro, você precisa ser um mafioso ou um milionário. Não consigo encontrar outra explicação —atreveu —se a dizer, conseguindo uma expressão engraçada da sua parte. Não é engraçado, pelo menos devo saber, eres e se você é um psicopata?

- E se eu sou um louco? Você já aceitou, embora nosso Acordo seja selado agora-lançou sem lhe dar tempo de adivinhar seu próprio movimento, acabou sendo um beijo casto em seus lábios, embora tenha sido apenas um toque surpreendente, ele a atordoou por alguns segundos. Nosso pacto foi ajustado.

-S —SIM-musitó perdida em suas safiras.

- Eu deveria te levar para casa, afinal devo cuidar da minha futura esposa —mencionou com seriedade.

- Não é necessário, nada me acontecerá, moro perto daqui.

- Ainda assim, não te aceitarei um não, venha-lhe estendeu a mão.

Não lhe restou outra senão segurar os dedos, deixar-se conduzir por ele e abordar esse esporte, sem reparar em mais. Ele não conseguia pensar em nada além de dormir, suas pálpebras se fechavam sozinhas durante o caminho, embora ele tivesse esquecido de ditar o endereço de sua residência.

- Pamela acorda ou terei que levá —lo para minha casa-ele avisou brincando, tomou isso como um aviso, acordando imediatamente.

- Certo... - ele disse, indicou-lhe o endereço.

- Está bem.

Oliver olhou para ela novamente, acomodando-se no assento. Embora ela parecesse inofensiva, para se sentir confiante, eu descobriria sobre ela um pouco mais. Assim, seu sobrenome não cairia sobre uma pessoa que pudesse colocá-lo em perigo.

Pamela não acordou com o amanhecer, mas com o som de seu celular que a atordoou. No começo, ele não se localizou ao ver o nome do remetente, então aquele "Oliver" fez ênfase em sua cabeça. Ele se lembrou de sua aparição enquanto dançava até a proposta que resolveria as coisas para os dois.

Agora com a cabeça fria, tudo era mais estranho do que ontem à noite. E perguntava-se, em que momento lhe deu o número? também não me lembrava de tê-lo agendado ontem.

- Sim? - respondeu com voz pastosa.

- Bom dia, ressaca? Nesse caso, recomendo uma bebida Reidratante ou suco de frutas. Vai ajudar-te.

- Oliver, não é?

- Sim, quem? Espero que te lembres de tudo o que aconteceu ontem à noite.

- Lembro-me e não acredito.

- Nós selamos o acordo, então espero que você possa cumprir sua palavra. Hoje à tarde iremos ao cartório.

- Está bem-soltou o ar.

- Perfeito, a propósito, tomei a ousadia de adicionar meu contato no seu telefone, para que eu pudesse obter o seu. Ontem à noite você acabou me dando instruções e eu te levei nos braços para o seu apartamento, você estava dormindo —explicou.

Pamela tapou a boca. Traído trouxe-a para o seu quarto?! Foi verificado, ele tinha dormido com as mesmas roupas da saída.

- Oliver, vou deixar você, devo me preparar para o trabalho —avisou com a intenção de cortá-lo.

- E eu estou a caminho do meu, é o meu primeiro dia-acrescentou.

Ele queria perguntar mais sobre seu emprego, mas seria tarde demais.

- Vamos manter contato, Oliver-ele desligou.

...

Enquanto isso, Oliver ficou olhando para o telefone. Ele balançou a cabeça, ninguém nunca ousou enforcá-lo, mas ela o fez.

Ao lado de sua assistente, Luna Goldman, que há anos estava com ele, desde que trabalhava na outra empresa de seu pai, estava na parte de trás do carro que seu motorista dirigia. Agora como sucessor e novo diretor da empresa de publicidade, após a saída de seu pai devido à idade e sua decisão de dedicar tempo à sua esposa, ele decidiu ceder o lugar ao seu único filho.

Oliver se sentia ansioso, sua entrada na empresa seria mantida em segredo, até marcar um dia para dar o anúncio oficial.

- Luna, preciso que investigues a Pamela Mansfield, mantém o segredo, por favor.

- Sim Senhor. Puedo posso saber do que se trata?

- Pamela será minha futura esposa, meu tempo está se esgotando para acessar a herança.

- Não quero me meter em seus assuntos, mas como alguém que se preocupa com seu bem-estar, receio que uma desconhecida possa ser um risco.

- Não se preocupe muito, apenas faça o que estou pedindo, assim vou descartar o que você me diz —assegurou e concordou com isso.

- Bem, vou tratar disso. Posso saber onde a conheceu?

- Num bar, lá estava ela...

- É Definitivamente um risco.

Oliver suspirou. Cada minuto contava, não podia dar-se ao luxo de perder essa fortuna; estava em apuros, sem tempo de procurar a mulher da sua vida.

...

A Buckland Company, dedicada à publicidade e marketing, já se deixava avistar. Lá, ela ocupava o lugar do aprendiz do Gerente de Marketing. Adquirindo conhecimento sobre a estratégia global e a determinação da própria marca ou agência. Ela aspirava continuar crescendo e escalando dentro dela. Eu queria ser um designer criativo, uma posição que eu preenchia lá, um homem muito capaz, então não era apenas um objetivo, mas também um desafio.

Ser aprendiz não era fácil, menos com as constantes exigências do Senhor Tom Morrison, este era estrito, e não lhe tirava o olho de cima. Durante esses três meses, ele não havia cruzado a linha com ela, no entanto, seus olhos às vezes expressavam algo que não lhe dava um bom Espinho.

A jornada da manhã avançou com agitação, sentia que esse dia era mais pesado, mas não dormiu o que precisava, razão pela qual estava assim, cansada. Juntamente com os dias anteriores, ele agora se sentia à beira do colapso.

Ele deixou o café na mesa e pensou em sair, mas parou.

- Senhorita Mansfield, sueña você não sonha em realizar seu sonho? - inquiriu levantando-se, Pamela freou a seco e piscou curiosa sobre ele.

- Tenho certeza de que toda pessoa com um sonho quer cumpri-lo, senhor.

Tom se aproximou dela segurando um sorriso largo. Ela não gostava muito de sua proximidade e de seus olhos que haviam escurecido estranhamente.

- Talvez deva ser um pouco mais direto, Pamela.

- Quão direto? - pronunciou baixinho.

Estava a pouco de responder, de repente tocou-lhe o telefone e bufou, antes de se afastar dela. A jovem aproveitou para sair do Escritório. Uma vez lá fora, ele levou a palma para o coração. Sentia-se terrível, perturbada. Qué o que tinha sido tudo isso? Não tinha ideia. Mas a abordagem de Tom resolveu-o até o estômago. Algo lhe dizia que havia más intenções, mas ela balançou a cabeça, pensando que estava sendo muito paranóica.

Interceptou-a A rapariga dos recados, Linda, curiosa de o ver assustada. E é que seu semblante evidenciava estar passando mal.

- Tudo bem?

- Por que não estaria? - disse agitada.

- Parece que viste um fantasma. A tudo isto, quando vamos tomar um café?

- Linda, Não tenho tempo. Tenho de continuar, com licença.

- Há rumores de que o Filho do presidente tomará o seu lugar, es é verdade? - sussurrou.

Ele voltou-se para ela.

- Não ouvi nada parecido, sinceramente não sei-admitiu. Você não deve continuar espalhando apenas um boato, você pode ter problemas.

- Desculpe, só ouvi por aí, tem que ser uma mentira. Só me preocupa que mudem as políticas, que seja um inflexível como o seu pai...

- Chega, Querida. Devias ter cuidado, um dia destes falar de mais pode condenar —te-advertiu deixando-a lá.

A pelinegra tirou o lábio inferior, não sabia por que Pamela levava as coisas assim, não achava que estava dizendo algo ruim. Ele deu de ombros, antes de retomar o avanço até o escritório do Sr. Tom, que não parecia estar de bom humor.

Enquanto Pamela caminhava até a sala de reuniões para se certificar de que tudo estava preparado para a diretoria em meia hora, Oliver entrava cauteloso na companhia, pegou o elevador que só o presidente podia usar, mas que quando pequeno junto com seu pai já havia embarcado. Ascendia ao último peso, rumo a uma enorme responsabilidade.

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