Ana, que além de ter estudado turismo foi uma excelente guia em tudo que tinha a ver com planejamento de casamentos, se ofereceu para dar uma mãozinha para Oliver e Pamela com tudo isso. Eu estava com Pamela naquele dia, anotando tudo o que era necessário. - Escolhi vários desenhos para os cartões, talvez você goste de alguns, entrei em contato com um fornecedor e ele tem um número infinito de opções. Você está me dizendo que Oliver chamaria um chef para a preparação de sobremesas e alimentos? - Você acha um pouco exagerado também? - Não, Não é. Ainda bem que ele está cuidando dessa parte. Tudo em relação ao arranjo, eu cuidarei", expressou ansiosa. Mas uma amiga que conheço e ela é wedding planner vai se juntar a mim, ela tem uma equipe maravilhosa que vale a pena trabalhar. Se eu não tivesse me dedicado totalmente ao turismo, seria como ela. - Eu acho que você vai agora, quero dizer com o que acontece entre... É melhor eu não seguir, só estou falando bobagem. -Não se preocupe,
Caroline ficou surpresa ao vê-la modelando aquele vestido de noiva que, em sua opinião, se encaixava perfeitamente nela. Embora ainda houvesse uma infinidade de opções que poderiam ser tentadas.- Todos os vestidos foram feitos para caber lindamente nela? - questionou a vendedora, como elogio. - Não, de jeito nenhum... Eu diria apenas bem-negou a aludida um pouco envergonhada, e começava a sentir as bochechas quentes. Ele sabia que ainda havia um longo caminho a percorrer para decidir sobre um e nunca se arrepender. Afinal seria um dia especial e tudo tinha que correr perfeito. - Oh Pamela, não seja muito humilde, a vendedora está absolutamente certa, você tem uma figura tão linda que o que quer que você vista você se sente maravilhosa... Tenho certeza que meu filho vai cair só de te ver. Você é uma verdadeira princesa! Eu ia falar outra coisa, quando a Ana apareceu, ela parecia um pouco agitada e depois explicou que tinha corrido para não perder o momento. - O importante é que v
Asthon e Olívia já haviam adormecido, novamente juntos no berço. Pamela estava olhando para eles daquele ângulo e não pôde deixar de pegar o celular para tirar uma foto dos dois, ela também faria o lembrete para Oliver comprar um berço para que eles pudessem descansar mais confortavelmente ali. - Boo! Ela deu início a ser levada pela cintura de repente pelo aludido, ela olhou para suas safiras. - Oliver, eu pensei que você ainda estava cuidando de tudo sobre a empresa. -Consegui terminar bem a tempo graças ao Tomas, disse a ele que tinha coisas para fazer e ele não demorou muito para me ajudar. Ei, devemos comemorar o fato de que você vai trabalhar com Lincoln", disse ele malandro e ela corou até o âmago. Eu sabia o que ele queria dizer. Ela passou os braços em volta do pescoço dele e sorriu corajosamente. - Não me diga... Pensei que íamos almoçar, até pensei que você fosse me levar para a Itália. Não seria um belo presente para mim? - É suposto irmos lá para a nossa lua-de-me
Oliver, encontrou-a absorta naquela folha caída, imediatamente a pegou e fez uma bola de papel, antes de jogá-la na lata de lixo. Depois disso, ele se sentou ao lado dela e a abraçou nos ombros. - Você está bem? Ele só podia acenar com a cabeça. - Diana só pode pedir perdão a Deus, Ele é o único que poderá ter pena dela, por todo o estrago que ela causou. - Acho o mesmo. Talvez eu não devesse ter te dado aquela carta, querida. - Não, Não precisa se preocupar, estou bem. O que devo fazer para o jantar? - ele mudou de assunto, não querendo continuar naquele curso que não chegaria a lugar nenhum e não valia a pena andar. - Não prepare nada hoje, vou pedir uma entrega. Ah, meus pais me ligaram há um momento para dizer que estão chegando — avisou ela mudando a expressão. - Ótimo! Então jantamos todos juntos-emitiu mais sorridente. ...Seus sogros chegaram cedo, Caroline com a ideia de ajudá-la na cozinha para que ela não tivesse que cuidar de tudo sozinha. Ela já estava cortando al
O dia especial havia chegado, Pamela estava animada e sentiu que poderia começar a chorar quando estivesse prestes a alcançar Oliver e pegar sua mão. A menina além de ser um feixe de nervos, também foi invadida pela tristeza, pois sua mãe não poderia estar com ela de forma alguma naquele momento especial, os tempos não haviam coincidido... mas ele ficou com a ideia de que a estava mantendo viva em suas memórias e em seu coração. Percy Miou aparecendo no quarto que estava sendo ocupado por ela. A equipe que se encarregaria de penteá-lo, consertá-lo e tudo relacionado à sua preparação ainda não havia chegado. É por isso que durante esses minutos eu ainda estava em um estado de reflexão pensando em tudo o que aconteceria a partir de agora. Ele acariciou a gata, foi bem estranho que só de tocá-la um pouquinho, ele reduziu toda aquela ansiedade que se espalhava pelo seu ser. Caroline logo apareceu. Ela também precisava se preparar. Ana estava ao lado das crianças, que ficaram entretid
Sardenha, Itália. Era Maio, o verão quente com a família. Pamela teve inspiração suficiente lá para recarregar as energias e depois pintar um quadro lindo que refletisse, que ótimo momento ela estava tendo durante a lua de mel. As crianças também ficaram felizes em estar com ela. Havia uma necessidade incrível de pintar o que ele estava vivendo lá, de guardá-lo para sempre dentro de suas memórias. Finalmente pude respirar o ar marítimo e estar na Itália. Um lugar mágico e lindo, eu já tinha a galeria cheia de fotografias. - Espero que você esteja se divertindo, você deveria posar e me deixar tirar uma foto sua com a vista ao fundo. OK? - Não, Não acho necessário Oliver. Além disso, olhe para todas aquelas pessoas nos observando-resmungou. Oliver acariciou sua bochecha. - Eu acho que você ainda é uma garota tímida, oh vamos lá, apenas posar para a foto - ele a encorajou. Finalmente Pamela concordou e de bom grado capturou o momento. Depois disso eles voltaram para o hotel, uma
A primeira vez que tocou o solo italiano sentiu-se perdida, como se nunca pudesse caber em um lugar diferente daquele que conhecera, certamente, perdeu o que sabia antes de acabar trancada naquele sanatório, agora teve a oportunidade de viver novamente, de recuperar o que perdeu em um estalar de dedos injustamente, finalmente viu os raios de luz, observou o nascer do sol e contemplou o pôr do sol junto com duas pessoas que lhe ofereceram proteção e carinho, exatamente o que idealizou em sua imaginação e acreditava que nunca viveria. Mar, ela era uma jovem animada por poder estar ao lado dos dois. O quarto que lhe fora apresentado como seu pela primeira vez, estudá-lo a deixou perplexa, não faltava nada naquele quarto que se tornasse sonhador. Aos poucos, ao longo desses meses, ela começou a se sentir confortável e familiarizada com o que tinha em seu presente adornado de cores e longe do preto e branco que sempre o ofuscava. Ele sabia de antemão que os dias brilhantes à frente ser
Pamela percebeu que o dinheiro de sua conta bancária havia desaparecido, que tudo o que ela economizou para pagar o tratamento de sua mãe desapareceu, o pior de tudo é que o histórico revelou que alguém estava fazendo compras. Seu coração parou; além dela, apenas o namorado tinha acesso à conta. Todo o corpo tremeu, a ansiedade surgia em forma de espiral dentro de si. Não queria ter ideias malucas, mas nada era improvável. A aula de artes terminava dentro de meia hora, lá ele não podia usar o celular. Então ela não ligou para ele, apenas foi para casa, ela já conversava com ele, mas algo não estava certo. Ela já fazia isso no trabalho, no entanto, ruídos estranhos vindos do segundo andar a alertaram. Alguém entrou em sua casa?Pamela parou de verificar o cartão de contato que encontrou na mesinha do hall de entrada que não tinha ideia de por que estava lá, era de uma importante academia de arte. Agora reparava nos sons misteriosos; quase marcou a polícia, se não fosse por aquela ri