- Não mais, é o suficiente. —Você não é meu pai, Oliver-bufou. - Há alguém doente na tua família? Ele olhou para ele com os olhos aguados. - Mãe. Oh oh meu Deus! Mamãe é tão ruim, ela só me tem, mas não sei mais o que farei para ajudá-la. Tem câncer de mama, já está um pouco avançado e começa com o tratamento em dois dias. O idiota do meu ex-namorado gastou o dinheiro que eu estava economizando com tanto esforço. Cómo como é que eu deveria lidar com a situação? Eu tenho que fazer alguma coisa, talvez ir a um credor. Não te quero aborrecer com a minha vida...- Não, Não te preocupes. Lamento pela tua mãe, o teu ex-parceiro agiu como um verdadeiro idiota, não precisava de fazer algo assim, é tão cruel. - É, ainda mais sabendo para que era o dinheiro. Estou sozinha, em apuros, tenho que resolver... - bebeu pelo nariz. - Quanto precisas? - ele quis saber.- Cinquenta mil dólares, e é só o começo-anunciou, ela pensou que ficaria surpresa com a cifra que soltou. - OK-emitiu, brilhava
Luna o acompanhou em todos os momentos, mas logo se retirou, precisando de tempo para investigar Pamela. Oliver deu-lhe até uma foto sobre a mulher; continuava a pensar que era uma loucura envolver-se com uma desconhecida. Apesar de saber, ele não podia mais se intrometer nos assuntos do jovem Buckland. Ele passeou pelas instalações da Buckland Company, até colidir com uma funcionária. Esperava-se qualquer outra pessoa, não apenas a mulher na foto. - Pamela Mansfield? - ela quis saber abrindo os olhos de par em par, a aludida olhou para ela confusa. Se não fosse porque tinha o seu nome na inscrição da camisa, teria perguntado como sabia o seu nome. - Oh, claro. Conocemos nós nos conhecemos de algum lugar? - franziu a testa, nunca a tinha visto por aí. Luna passou saliva com dificuldade. Era uma estranha coincidência que aquela mulher, que Oliver havia conhecido em um bar, trabalhasse na empresa. De certeza que se encontrariam em algum momento, por isso devia pô-lo a par, Se é q
Outra vez repetia-se o mesmo, não entendia sua insistência por saber o que ela desejava. Tom, não parecia a mesma pessoa. E Pamela tinha um mau pressentimento, como se o cara quisesse fazer algo ruim para ela. Eu não tinha certeza de nada. - Por que continua com isso? Ele recuou até colidir com a parede. Já tinha o coração em punho. - Posso oferecer —te algo melhor-encurralou-a, Pamela engoliu com dureza. - Por favor, tire-se, não continue com isto. - Queres deixar de ser uma aprendiz, não é? - Sim-prendeu o fôlego. Mas eu vou ganhar a pulso. - Isso é acreditar em contos de fadas. Só lhe pedirei um favor EM troca de lhe dar o que quiser —emitiu roçando sua bochecha e ela virou o rosto.Não suportava mais seu comportamento repulsivo. O que Tom não sabia é que a assistente, Luna, observava pela porta entreaberta. Ele cobriu a boca, ouviu tudo. Aquele tipo assediava a aprendiz, era indecente com ela, tinha de comunicar isso ao Oliver. Mesmo que não fosse Pamela, ela tinha que faze
Ela não era assídua à maquiagem, não tinha essa ânsia de usar em seu rosto vários produtos de beleza, no entanto, ela se esforçou para sair de sua zona de conforto e usar um pouco mais do que costumava. De apenas abrir uma das gavetas em seu quarto e ver o instantâneo daquele dia, seu coração congelou. Ele ainda estava torcendo no lugar, Bruce se comportou tão mal com ela, ainda assim ele continuava querendo. Ele enxugou as lágrimas. Ele perdeu duas pessoas, mas se olhasse de outra perspectiva, apenas se livrou de dois seres miseráveis em sua vida. Gabriela e Bruce eram assim. O karma chegaria a eles a qualquer momento. Ele descobriu muitas outras fotos, que ele não guardaria mais. Quebrou - as e jogou-as no caixote do lixo. Ali pertenciam, no esquecimento. Ele tinha pouco tempo, milagrosamente conseguiu tomar banho em alguns minutos. Vestiu um vestido azul celeste sobre os joelhos, convencida de que o branco o deixaria para seu futuro casamento de verdade; decidiu calçar sapatos
Ainda lhe parecia uma loucura o que lhe estava acontecendo, ainda não terminava de processar. Durante muito tempo Pamela idealizou esse dia, como um momento único e especial, não que surgisse do nada forçado ou de forma interessada, não queria que seus ideais e sonhos de menina a esmagassem com a realidade ou a apontassem por ter se unido a todo aquele teatro. - Oliver...- Sim? - respondeu-lhe pondo-se em marcha, e olhando-a de soslaio antes de voltar a colocar toda a sua atenção na estrada. - Obrigado, agora mamãe poderá começar com o tratamento. E se você não tivesse aparecido na minha vida, então eu não estaria acontecendo —ela emitiu com a voz afetada por causa de um mar de emoções que eu estava experimentando e Oliver ficou um pouco triste por ela, mais sabendo que eu estava realmente passando por um momento difícil. - Nesse caso também tenho que te agradecer por aceitar minha proposta, só aviso que é apenas o começo —acrescentou. Pamela suspirou. Eu já sei imaginei que esse
Oliver ainda esperava a resposta da garota, embora com certeza ela estivesse cuidando de outros assuntos e, quando visse sua mensagem, confirmaria se podia naquela hora e lugar para recorrer ao encontro. Eu tinha que conversar com ela sobre isso. Suspirou fundo. Por sua vez, ele ainda estava sozinho naquele apartamento luxuoso. Não se sentia desconfortável, de fato lhe satisfazia a solidão e ter seu próprio espaço, por isso antes de completar vinte anos de idade, já havia se tornado independente, no entanto existia outro tipo de silêncio que o perturbava. Oliver serviu-se de um copo de whisky, há muito tempo que tinha tomado um banho, embora tudo o que queria era descansar, não era hora de fazer uma pausa. Grandes oportunidades vieram com enormes cargos, e ele assumiu de qualquer maneira. Porque pensava no bem-estar do pai, queria que pudesse dedicar mais tempo à mãe, trabalhava sem parar há anos, exausto de viagens de negócios, reuniões e tudo o que implicava ser o executivo de u
A luta começou, ela estava tão assustada que não podia deixar de sentir seu pobre coração batendo contra seu peito, avisando que a qualquer momento escaparia. Seus olhos estavam arregalados e ele tentava se soltar como podia. Era impossível, ele ganhava força e peso. Nunca antes ela pensou que viveria uma situação semelhante, é assim que já temia o pior. - Deixa-te de uma vez por todas! Você é tão preciosa e fascinante, não fuja, maldição —exclamou ela com malícia e com a intenção de beijá-la à força. Ela, apesar de estar presa entre seu corpo, não ia desistir tão fácil, precisava sair ilesa de tudo isso. Se não tentasse, acabaria marcada por esse pervertido, e isso sim não. Eu não podia permitir isso. - Ajuda! Deixa - me, imploro-te. Quase quando conseguiu beijá-lo, ela lhe deu um chute na virilha, golpe que o derrubou no chão, ele estava soltando gritos de dor. Ele merecia. Pamela corria para a saída, não podia ficar lá. Mas ele colidiu com um peito duro que o impediu de dar ma
Oliver que tinha dito isso no momento sem pensar muito, agora começou a maquinar procurando uma resposta adequada, não queria dizer a verdade, pois era muito cedo, deveria ter um perfil baixo na frente dela, era adequado do seu ponto de vista continuar escondendo que era o dono da empresa e presidente onde era aprendiz. - Não me lembro de ter dito isso, não sei do que estás a falar. - Não? - ela piscou confusa e franziu as sobrancelhas sem saber se ela era a que tinha escutado mal não acreditava que Oliver estivesse mentindo para ela. - Não, ele é um desconhecido para mim. - Está bem, então tem de ouvir mal. Indicas-me onde posso tomar o Duche? Embora eu não tenha trazido roupas comigo, eu deveria voltar para Minha Casa, Oliver. - Não, vais dormir aqui, segue-me. Vou emprestar-te algumas roupas. Ela ficou um pouco nervosa. Isso significava que ele usaria algo dele, não sabia como tomá-lo, embora também não o visse como uma questão de outro mundo. Seguiu-o. O percurso não durou