Ela não era assídua à maquiagem, não tinha essa ânsia de usar em seu rosto vários produtos de beleza, no entanto, ela se esforçou para sair de sua zona de conforto e usar um pouco mais do que costumava. De apenas abrir uma das gavetas em seu quarto e ver o instantâneo daquele dia, seu coração congelou. Ele ainda estava torcendo no lugar, Bruce se comportou tão mal com ela, ainda assim ele continuava querendo. Ele enxugou as lágrimas. Ele perdeu duas pessoas, mas se olhasse de outra perspectiva, apenas se livrou de dois seres miseráveis em sua vida. Gabriela e Bruce eram assim. O karma chegaria a eles a qualquer momento. Ele descobriu muitas outras fotos, que ele não guardaria mais. Quebrou - as e jogou-as no caixote do lixo. Ali pertenciam, no esquecimento. Ele tinha pouco tempo, milagrosamente conseguiu tomar banho em alguns minutos. Vestiu um vestido azul celeste sobre os joelhos, convencida de que o branco o deixaria para seu futuro casamento de verdade; decidiu calçar sapatos
Ainda lhe parecia uma loucura o que lhe estava acontecendo, ainda não terminava de processar. Durante muito tempo Pamela idealizou esse dia, como um momento único e especial, não que surgisse do nada forçado ou de forma interessada, não queria que seus ideais e sonhos de menina a esmagassem com a realidade ou a apontassem por ter se unido a todo aquele teatro. - Oliver...- Sim? - respondeu-lhe pondo-se em marcha, e olhando-a de soslaio antes de voltar a colocar toda a sua atenção na estrada. - Obrigado, agora mamãe poderá começar com o tratamento. E se você não tivesse aparecido na minha vida, então eu não estaria acontecendo —ela emitiu com a voz afetada por causa de um mar de emoções que eu estava experimentando e Oliver ficou um pouco triste por ela, mais sabendo que eu estava realmente passando por um momento difícil. - Nesse caso também tenho que te agradecer por aceitar minha proposta, só aviso que é apenas o começo —acrescentou. Pamela suspirou. Eu já sei imaginei que esse
Oliver ainda esperava a resposta da garota, embora com certeza ela estivesse cuidando de outros assuntos e, quando visse sua mensagem, confirmaria se podia naquela hora e lugar para recorrer ao encontro. Eu tinha que conversar com ela sobre isso. Suspirou fundo. Por sua vez, ele ainda estava sozinho naquele apartamento luxuoso. Não se sentia desconfortável, de fato lhe satisfazia a solidão e ter seu próprio espaço, por isso antes de completar vinte anos de idade, já havia se tornado independente, no entanto existia outro tipo de silêncio que o perturbava. Oliver serviu-se de um copo de whisky, há muito tempo que tinha tomado um banho, embora tudo o que queria era descansar, não era hora de fazer uma pausa. Grandes oportunidades vieram com enormes cargos, e ele assumiu de qualquer maneira. Porque pensava no bem-estar do pai, queria que pudesse dedicar mais tempo à mãe, trabalhava sem parar há anos, exausto de viagens de negócios, reuniões e tudo o que implicava ser o executivo de u
A luta começou, ela estava tão assustada que não podia deixar de sentir seu pobre coração batendo contra seu peito, avisando que a qualquer momento escaparia. Seus olhos estavam arregalados e ele tentava se soltar como podia. Era impossível, ele ganhava força e peso. Nunca antes ela pensou que viveria uma situação semelhante, é assim que já temia o pior. - Deixa-te de uma vez por todas! Você é tão preciosa e fascinante, não fuja, maldição —exclamou ela com malícia e com a intenção de beijá-la à força. Ela, apesar de estar presa entre seu corpo, não ia desistir tão fácil, precisava sair ilesa de tudo isso. Se não tentasse, acabaria marcada por esse pervertido, e isso sim não. Eu não podia permitir isso. - Ajuda! Deixa - me, imploro-te. Quase quando conseguiu beijá-lo, ela lhe deu um chute na virilha, golpe que o derrubou no chão, ele estava soltando gritos de dor. Ele merecia. Pamela corria para a saída, não podia ficar lá. Mas ele colidiu com um peito duro que o impediu de dar ma
Oliver que tinha dito isso no momento sem pensar muito, agora começou a maquinar procurando uma resposta adequada, não queria dizer a verdade, pois era muito cedo, deveria ter um perfil baixo na frente dela, era adequado do seu ponto de vista continuar escondendo que era o dono da empresa e presidente onde era aprendiz. - Não me lembro de ter dito isso, não sei do que estás a falar. - Não? - ela piscou confusa e franziu as sobrancelhas sem saber se ela era a que tinha escutado mal não acreditava que Oliver estivesse mentindo para ela. - Não, ele é um desconhecido para mim. - Está bem, então tem de ouvir mal. Indicas-me onde posso tomar o Duche? Embora eu não tenha trazido roupas comigo, eu deveria voltar para Minha Casa, Oliver. - Não, vais dormir aqui, segue-me. Vou emprestar-te algumas roupas. Ela ficou um pouco nervosa. Isso significava que ele usaria algo dele, não sabia como tomá-lo, embora também não o visse como uma questão de outro mundo. Seguiu-o. O percurso não durou
Conectou-se com ele.- Não, acredite em mim que de forma alguma quis dizer isso —balbuciou e passou saliva com dificuldade. Ele, que não deixava de olhá-lo de forma intensa, não fazia mais que constrangê-la. - Está com fome? - Comi, Esqueceste-te? - Já se passaram várias horas disso... Acho que amanhã você tem que trabalhar —ele mudou de assunto e ela confirmou com um aceno de cabeça. - Sim...- Vou levar-te para o trabalho, só tens de me dar a morada. - Para o trabalho? Já não tenho certeza de ter um emprego, esse homem é meu chefe —revelou, como se Oliver estivesse realmente alheio a isso. - Ah, eu compreendo. Você não precisa se preocupar —anunciou.- Não? Porque eu deveria, estar em Buckland é o meu sonho, Eu não deveria perder. Ele limpou a garganta. - Esse cara vai estar atrás das grades, me chamaram, Eu Já cuidei de tudo, eu te disse. Portanto, não acho que ele mantenha o emprego. Sua ação sórdida o deixará exposto. Ele piscou, sem palavras. - Vou para a cama, descan
Pamela tentou ligar novamente para Bruce, mas não teve resposta de sua parte, por isso chegava à conclusão de que de fato tinha sofrido um acidente, desejava com todo o seu coração que as coisas não tivesse corrido desse modo, mas era isso o que se esperava se estivesse dirigindo sob os efeitos do álcool. Oliver, sentia-se desconfortável ali olhando-a imersa na preocupação.Não queria vê-la assim. Além disso, era realmente estranho para ele que a mulher com quem ele se casara, mesmo que tudo significasse apenas uma farsa, fosse tão afetada por algo assim. Ela nem deveria se importar, depois de todo esse cara a traiu e partiu seu coração, ela não sabia como valorizá-la. Ele levou uma mão para a têmpora, não deveria ser afetado por isso, nem permitir que isso o incomodasse. O que aconteceu com os dois não era verdade. Então, que raio importava que ele estivesse assim por causa do seu ex? No entanto, a realidade era que Oliver não entendia, ele mesmo nem sabia como ele se colocava dess
- Filha, já estou de volta para casa. Foi uma manhã cansativa —expressou sua progenitora, que já estava de volta com Carla, as lágrimas se acumularam nos olhos da jovem e ela resistiu a não quebrar. Mesmo quando sua mãe, Christine, estava dizendo que tudo estava indo bem, apesar de ser cansino, sabia que reprimia a dor, fazia isso para não causar —lhe dano. A Carla esteve comigo o tempo todo, a propósito, ela precisa de dinheiro. - Não me esqueço, estou ciente de que ele não pôde trabalhar para poder cuidar de você, vou pagar-lhe esta tarde, mãe. - Está bem. Cómo como estás? Não me diga que você está bem, porque eu sei que isso é mentira. - Por que dizer que não? Você me conhece tão bem —suspirou inclinando a cabeça, ainda estava sozinha no banheiro feminino da empresa. Bruce e eu não terminamos bem, está tudo errado, mas esquecer é o melhor, eu não quero mais que isso venha à minha mente, mãe. - E é o melhor. De qualquer forma, uma relação que não estava estável e não era real, n