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4. Adeus, Solteiro

Outra vez repetia-se o mesmo, não entendia sua insistência por saber o que ela desejava. Tom, não parecia a mesma pessoa. E Pamela tinha um mau pressentimento, como se o cara quisesse fazer algo ruim para ela. Eu não tinha certeza de nada.

- Por que continua com isso?

Ele recuou até colidir com a parede. Já tinha o coração em punho.

- Posso oferecer —te algo melhor-encurralou-a, Pamela engoliu com dureza.

- Por favor, tire-se, não continue com isto.

- Queres deixar de ser uma aprendiz, não é?

- Sim-prendeu o fôlego. Mas eu vou ganhar a pulso.

- Isso é acreditar em contos de fadas. Só lhe pedirei um favor EM troca de lhe dar o que quiser —emitiu roçando sua bochecha e ela virou o rosto.

Não suportava mais seu comportamento repulsivo. O que Tom não sabia é que a assistente, Luna, observava pela porta entreaberta. Ele cobriu a boca, ouviu tudo. Aquele tipo assediava a aprendiz, era indecente com ela, tinha de comunicar isso ao Oliver. Mesmo que não fosse Pamela, ela tinha que fazer a coisa certa.

- Que tipo de favor? - perguntou, mesmo sabendo o que se referia.

—Eu posso provar a você agora-foi sua resposta antes de tentar beijá-la e ela não se deixou. Ele o iludiu escapando de sua prisão.

Luna retirou-se com urgência para não ser vista. Ele chegou respirando com dificuldade no escritório de Oliver. Ele até teve que se segurar de joelhos, recuperando o oxigênio que perdeu.

- Não podes tocar antes de entrar? Mas o quê...

- Senhor, lamento. Mas tem de saber isto.

Pamela trancou-se no banheiro e começou a chorar, era tão terrível, dava-lhe tanto nojo que até vomitou um pouco. Ele odiava de todo o coração o que esse senhor tentou. Ela tinha sido muito respeitosa e responsável com tudo. Ela não merecia esse tratamento, ela nem outra mulher tinha que passar por tudo isso.

Linda estava chegando em um momento ruim.

- O que se passa?

Já era a segunda vez que a encontrava agindo de forma estranha.

- De repente fui atacado por um mal-estar, vou para casa.

- O quê? É impossível, o Sr. Morrison não te permitirá.

- Não quero saber o que o velho verde diz! - exclamou sem pensar.

Linda abriu os olhos, sem dar crédito. Eu não sabia por que ela estava dizendo isso. Mas algo realmente ruim tinha que ter acontecido para encontrá-la assim e tão agitada. Junto com isso, eu estava chorando.

Pamela tinha ido embora. Linda lavou as mãos na pia, depois saiu, ainda com a incerteza presa na cabeça.

Sentia tanta raiva, que não se importava de sair antes do fim do dia de trabalho.

Em casa, ele amaldiçoou, não queria ter que ir ao cartório. Ele não queria fazer isso naquele dia; ele só queria ficar em seu quarto e esquecer a realidade.

Era a primeira vez que alguém a perseguia no trabalho, não podia ser pior a sua vida. Também não podia dar-se ao luxo de perder aquele emprego que o ajudava a sustentar-se.

Seu celular tocou. O Oliver ligou.

Ele limpou a garganta e tomou uma lufada de ar, antes de decolar.

- Oliver...

- Onde estás? - ele questionou, seu tom de voz tinha um tom de aborrecimento, ou era apenas sua impressão.

- Em casa.

- Mas a jornada... Termin você terminou de trabalhar?

- Digamos que sim-sussurrou, dando uma olhada em todas as contas espalhadas sobre a mesa de centro.

- Está tudo em ordem?

- O que queres dizer? Não vou recuar, vou cumprir o que você me pediu —anunciou ele, sorvendo pelo nariz.

Oliver, do outro lado da linha, não sabia o que fazer para que ela confirmasse o que ele viveu na empresa. Era impossível que eu lhe dissesse. Sentia-me impotente com o que aconteceu. Como é que na sua companhia aconteciam esse tipo de situações? Você ficará indignado ao saber a atitude do Gerente de Marketing com seu estagiário, com ela.

Então eu tomaria cartas sobre o assunto.

- Não me refiro a isso, ou sim —dissimulou rapidamente. O registro da nossa união conjugal será um processo breve, basta colocar algo decente, vou passar por você procurando às cinco.

- Daqui a meia hora?

- Sim. Tens trinta minutos para te arrumar, até logo —e desligou-o.

Ela ficou odiando sua demanda. Mas não podia fazer nada para mudá-lo, e retratar-se era algo impossível, não com as dívidas que tinha, além de lembrar o que devia pagar sim ou sim amanhã de sua mãe. Ela ligaria para ela ao retornar do registro para saber como estava, sua progenitora estava sob os cuidados de uma amiga próxima.

Agora ele estava mentalizando o que aconteceria, ele diria adeus à solteirice.

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