3. Assédio

Luna o acompanhou em todos os momentos, mas logo se retirou, precisando de tempo para investigar Pamela. Oliver deu-lhe até uma foto sobre a mulher; continuava a pensar que era uma loucura envolver-se com uma desconhecida.

Apesar de saber, ele não podia mais se intrometer nos assuntos do jovem Buckland.

Ele passeou pelas instalações da Buckland Company, até colidir com uma funcionária. Esperava-se qualquer outra pessoa, não apenas a mulher na foto.

- Pamela Mansfield? - ela quis saber abrindo os olhos de par em par, a aludida olhou para ela confusa.

Se não fosse porque tinha o seu nome na inscrição da camisa, teria perguntado como sabia o seu nome.

- Oh, claro. Conocemos nós nos conhecemos de algum lugar? - franziu a testa, nunca a tinha visto por aí.

Luna passou saliva com dificuldade.

Era uma estranha coincidência que aquela mulher, que Oliver havia conhecido em um bar, trabalhasse na empresa. De certeza que se encontrariam em algum momento, por isso devia pô-lo a par, Se é que não queria revelar a sua posição ali.

- Pamela... - ele repetiu e ficou olhando para ela, confusa.

- Acontece alguma coisa comigo? - ele apontou.

Luna balançou a cabeça imediatamente, recuperando a serenidade.

- Não, está tudo bem. Bem, talvez só nos tenhamos visto por aí. Trabalhas aqui?

- Sim, sou aprendiz, de fato o Senhor Tom Morrison é meu chefe-expirou. Tú e tu? Não te tinha visto por aqui. Desculpe, talvez não deva ser tão casual.

- Não se preocupe, é porque eu sou Nova, meu nome é Luna. Sou Assistente do Senhor... - ele parou, não podia dizer seu nome, Oliver pediu-lhe para manter o segredo de sua entrada na empresa.

- Você vai se lembrar, Luna, eu também tive dificuldade em aprender os nomes. Tenho que continuar trabalhando-avisou.

Luna voltou para o escritório de Oliver. Tinha de lhe contar sobre isso.

- Senhor-soltou apresentando —se em seu escritório. Acabei de ver a rapariga, a Pamela Mansfield, e ela é empregada daqui, aprendiz do Tom Morrison.

- Tom Morrison? Devia estar a falar com os responsáveis por todas as funções aqui, estás tens a certeza que é ela? - esfregou o queixo.

- Sim, é a mesma, devia dizer-lhe que é o dono. No você não mencionou isso?

—De jeito nenhum, Luna —olhou para ela seriamente. Talvez ainda esteja aqui, mas não sabe que sou o proprietário e CEO da Buckland Company. Já me tens os antecedentes?

- Estou a tratar disso, Senhor.

- Está bem, dá-me imediatamente. O casamento é hoje-lembrou.

- Senhor, devia adiá-lo um pouco, digo, poderia casar-se amanhã.

- Não me conheces? Eu já defini uma data, uma hora e não vou mudar isso. O tempo está acabando, assim que a nossa união for tramitada, poderei ficar tranquilo.

Luna não disse mais. Ela ficou mais de uma hora enfiada na web, girando em torno da garota. Naquela época, ele pediu a um amigo pesquisador que o ajudasse. Ele redigiu o relatório e o entregou a Oliver, que estava ansioso para se informar.

- Você fez um bom trabalho como sempre-emitiu ao ver todas as linhas.

- Obrigado Senhor, quer que eu vá tomar um café?

- Não, fica. A propósito, según de acordo com o meu itinerário devo estar presente na reunião de amanhã?

- Também houve uma reunião hoje, não foi necessária a sua presença, acontece o contrário com a reunião de amanhã. Deve estar lá sem falhas.

- Não estarei se Pamela comparecer-balançou a cabeça. Não acredito que trabalhe aqui, é mais do que uma coincidência, talvez um sinal...

- Então vou notificá-lo ao saber.

- Bem, a propósito, vá se apresentar ao Tom Morrison, apenas diga que você é a nova assistente do presidente.

- Está bem.

Seu assistente saiu do Escritório. Ele soltou a gravata e leu o que seu assistente indagou sobre a garota.

"Pamela Mansfield, estudante do terceiro semestre de artes na University N. Y. seu pai morreu de causas desconhecidas quando tinha apenas nove anos, manteve um relacionamento com Bruce Feldman de vinte e quatro anos, terminando recentemente. Ele trabalha como estagiário na Buckland Company. Ela é filha única, então ela deve cuidar de sua mãe doente e de tudo o que ela precisa...

Parou de ler. Era o suficiente, não era um bandido ou uma pessoa perigosa.

Ele casaria com ela

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