Oliver, encontrou-a absorta naquela folha caída, imediatamente a pegou e fez uma bola de papel, antes de jogá-la na lata de lixo. Depois disso, ele se sentou ao lado dela e a abraçou nos ombros. - Você está bem? Ele só podia acenar com a cabeça. - Diana só pode pedir perdão a Deus, Ele é o único que poderá ter pena dela, por todo o estrago que ela causou. - Acho o mesmo. Talvez eu não devesse ter te dado aquela carta, querida. - Não, Não precisa se preocupar, estou bem. O que devo fazer para o jantar? - ele mudou de assunto, não querendo continuar naquele curso que não chegaria a lugar nenhum e não valia a pena andar. - Não prepare nada hoje, vou pedir uma entrega. Ah, meus pais me ligaram há um momento para dizer que estão chegando — avisou ela mudando a expressão. - Ótimo! Então jantamos todos juntos-emitiu mais sorridente. ...Seus sogros chegaram cedo, Caroline com a ideia de ajudá-la na cozinha para que ela não tivesse que cuidar de tudo sozinha. Ela já estava cortando al
O dia especial havia chegado, Pamela estava animada e sentiu que poderia começar a chorar quando estivesse prestes a alcançar Oliver e pegar sua mão. A menina além de ser um feixe de nervos, também foi invadida pela tristeza, pois sua mãe não poderia estar com ela de forma alguma naquele momento especial, os tempos não haviam coincidido... mas ele ficou com a ideia de que a estava mantendo viva em suas memórias e em seu coração. Percy Miou aparecendo no quarto que estava sendo ocupado por ela. A equipe que se encarregaria de penteá-lo, consertá-lo e tudo relacionado à sua preparação ainda não havia chegado. É por isso que durante esses minutos eu ainda estava em um estado de reflexão pensando em tudo o que aconteceria a partir de agora. Ele acariciou a gata, foi bem estranho que só de tocá-la um pouquinho, ele reduziu toda aquela ansiedade que se espalhava pelo seu ser. Caroline logo apareceu. Ela também precisava se preparar. Ana estava ao lado das crianças, que ficaram entretid
Sardenha, Itália. Era Maio, o verão quente com a família. Pamela teve inspiração suficiente lá para recarregar as energias e depois pintar um quadro lindo que refletisse, que ótimo momento ela estava tendo durante a lua de mel. As crianças também ficaram felizes em estar com ela. Havia uma necessidade incrível de pintar o que ele estava vivendo lá, de guardá-lo para sempre dentro de suas memórias. Finalmente pude respirar o ar marítimo e estar na Itália. Um lugar mágico e lindo, eu já tinha a galeria cheia de fotografias. - Espero que você esteja se divertindo, você deveria posar e me deixar tirar uma foto sua com a vista ao fundo. OK? - Não, Não acho necessário Oliver. Além disso, olhe para todas aquelas pessoas nos observando-resmungou. Oliver acariciou sua bochecha. - Eu acho que você ainda é uma garota tímida, oh vamos lá, apenas posar para a foto - ele a encorajou. Finalmente Pamela concordou e de bom grado capturou o momento. Depois disso eles voltaram para o hotel, uma
A primeira vez que tocou o solo italiano sentiu-se perdida, como se nunca pudesse caber em um lugar diferente daquele que conhecera, certamente, perdeu o que sabia antes de acabar trancada naquele sanatório, agora teve a oportunidade de viver novamente, de recuperar o que perdeu em um estalar de dedos injustamente, finalmente viu os raios de luz, observou o nascer do sol e contemplou o pôr do sol junto com duas pessoas que lhe ofereceram proteção e carinho, exatamente o que idealizou em sua imaginação e acreditava que nunca viveria. Mar, ela era uma jovem animada por poder estar ao lado dos dois. O quarto que lhe fora apresentado como seu pela primeira vez, estudá-lo a deixou perplexa, não faltava nada naquele quarto que se tornasse sonhador. Aos poucos, ao longo desses meses, ela começou a se sentir confortável e familiarizada com o que tinha em seu presente adornado de cores e longe do preto e branco que sempre o ofuscava. Ele sabia de antemão que os dias brilhantes à frente ser
Pamela percebeu que o dinheiro de sua conta bancária havia desaparecido, que tudo o que ela economizou para pagar o tratamento de sua mãe desapareceu, o pior de tudo é que o histórico revelou que alguém estava fazendo compras. Seu coração parou; além dela, apenas o namorado tinha acesso à conta. Todo o corpo tremeu, a ansiedade surgia em forma de espiral dentro de si. Não queria ter ideias malucas, mas nada era improvável. A aula de artes terminava dentro de meia hora, lá ele não podia usar o celular. Então ela não ligou para ele, apenas foi para casa, ela já conversava com ele, mas algo não estava certo. Ela já fazia isso no trabalho, no entanto, ruídos estranhos vindos do segundo andar a alertaram. Alguém entrou em sua casa?Pamela parou de verificar o cartão de contato que encontrou na mesinha do hall de entrada que não tinha ideia de por que estava lá, era de uma importante academia de arte. Agora reparava nos sons misteriosos; quase marcou a polícia, se não fosse por aquela ri
- Não mais, é o suficiente. —Você não é meu pai, Oliver-bufou. - Há alguém doente na tua família? Ele olhou para ele com os olhos aguados. - Mãe. Oh oh meu Deus! Mamãe é tão ruim, ela só me tem, mas não sei mais o que farei para ajudá-la. Tem câncer de mama, já está um pouco avançado e começa com o tratamento em dois dias. O idiota do meu ex-namorado gastou o dinheiro que eu estava economizando com tanto esforço. Cómo como é que eu deveria lidar com a situação? Eu tenho que fazer alguma coisa, talvez ir a um credor. Não te quero aborrecer com a minha vida...- Não, Não te preocupes. Lamento pela tua mãe, o teu ex-parceiro agiu como um verdadeiro idiota, não precisava de fazer algo assim, é tão cruel. - É, ainda mais sabendo para que era o dinheiro. Estou sozinha, em apuros, tenho que resolver... - bebeu pelo nariz. - Quanto precisas? - ele quis saber.- Cinquenta mil dólares, e é só o começo-anunciou, ela pensou que ficaria surpresa com a cifra que soltou. - OK-emitiu, brilhava
Luna o acompanhou em todos os momentos, mas logo se retirou, precisando de tempo para investigar Pamela. Oliver deu-lhe até uma foto sobre a mulher; continuava a pensar que era uma loucura envolver-se com uma desconhecida. Apesar de saber, ele não podia mais se intrometer nos assuntos do jovem Buckland. Ele passeou pelas instalações da Buckland Company, até colidir com uma funcionária. Esperava-se qualquer outra pessoa, não apenas a mulher na foto. - Pamela Mansfield? - ela quis saber abrindo os olhos de par em par, a aludida olhou para ela confusa. Se não fosse porque tinha o seu nome na inscrição da camisa, teria perguntado como sabia o seu nome. - Oh, claro. Conocemos nós nos conhecemos de algum lugar? - franziu a testa, nunca a tinha visto por aí. Luna passou saliva com dificuldade. Era uma estranha coincidência que aquela mulher, que Oliver havia conhecido em um bar, trabalhasse na empresa. De certeza que se encontrariam em algum momento, por isso devia pô-lo a par, Se é q
Outra vez repetia-se o mesmo, não entendia sua insistência por saber o que ela desejava. Tom, não parecia a mesma pessoa. E Pamela tinha um mau pressentimento, como se o cara quisesse fazer algo ruim para ela. Eu não tinha certeza de nada. - Por que continua com isso? Ele recuou até colidir com a parede. Já tinha o coração em punho. - Posso oferecer —te algo melhor-encurralou-a, Pamela engoliu com dureza. - Por favor, tire-se, não continue com isto. - Queres deixar de ser uma aprendiz, não é? - Sim-prendeu o fôlego. Mas eu vou ganhar a pulso. - Isso é acreditar em contos de fadas. Só lhe pedirei um favor EM troca de lhe dar o que quiser —emitiu roçando sua bochecha e ela virou o rosto.Não suportava mais seu comportamento repulsivo. O que Tom não sabia é que a assistente, Luna, observava pela porta entreaberta. Ele cobriu a boca, ouviu tudo. Aquele tipo assediava a aprendiz, era indecente com ela, tinha de comunicar isso ao Oliver. Mesmo que não fosse Pamela, ela tinha que faze