Desde pequena, eu via as outras crianças passeando com seus pais e no dia das mães, a maioria delas tinha a quem presentear, eu me sentia mal, pois, eu não tinha uma mãe, meu pai sempre fez tudo o que podia para cuidar de mim e se esforçou ao máximo para que eu esquecesse esse fato, depois que descobri que meu pai vem mentindo para mim a vida toda isso mudou, descobri que ele tem me protegido de muito mais do que eu consigo imaginar. Agora eu irei descobrir tudo o que ele escondeu sobre sua vida e sobre minha mãe.
Eu estou sentada em minha cama e meu pai está sentado em um sofá ao meu lado.
— Bem... Emily eu vou começar pela história do surgimento dos caçadores, superficialmente é claro, para poder explicar o que aconteceu com a sua mãe, a nossa história na verdade... OK? — perguntou me olhando.
— Está bem pai, mas sem enrolações dessa vez, já é difícil demais não ter lembranças dela.
— Certo, sem enrolaçõess... Vou tentar me lembrar de cada detalhe.
— O que eu vou te contar é o que todas as crianças aprendem desde pequenas. Você não aprendeu porque eu tentei mante- lá longe dessa vida. Desde a morte de sua mãe eu me tornei mais cauteloso, não queria te perder também.
— Eu... Eu só irei entender se você me contar tudo o que aconteceu desde o começo, então... — respondi meio hesitante.
Ele me olhou e suspirou pesadamente... Estava reunindo forças para me contar... Por fim, inspirou profundamente e começou sua história.
— As pessoas normais esqueceram, mas antes de existirem os caçadores ou guerreiros do céu, havia uma grande desordem no mundo... Os seres humanos viviam em cavernas se escondendo dessas criaturas horríveis, que rondavam por todos os lugares da terra.
Papai fez uma pausa, acho que, para ter certeza se eu estou prestando atenção.
— Nem todos eram fortes para suportar todos os perigos e desafios ao qual eram expostos. Muitos morriam cedo, ainda criança, outros nem chegavam a nascer. A maioria das presas que os demônios caçavam, eram as mulheres, crianças e os homens mais fracos.
— Isso parece um pouco... Inacreditável, pai, não sei se consigo assimilar completamente.
Minha cabeça estava tendo dificuldades para imaginar tudo o que meu pai estava me dizendo.
— Eu acredito que seja difícil para você acreditar em tudo o que eu estou dizendo, mas quero que saiba que sei o que está pensando.
— Sabe mesmo? — questionei o encarando.
— Sim, eu sei, pois sua mãe aprendeu essa história de outra forma. — respondeu — Seu avô, por parte de mãe, tinha “conceitos” diferentes, por isso ela teve certa dificuldade no início.
— Minha mãe não nasceu como você? Quero dizer, ela não foi treinada para se defender como está fazendo comigo?
— Não! Eu a conheci dois anos antes de você nascer, tínhamos acabado de completar 18 anos, ela não teve treinamento como você, por isso aconteceu... Por isso ela se foi. Eu não achei que fosse necessário, ela não levava jeito para isso mesmo e além do mais... Ela era uma garota muito doce e não se dava bem com violência, por mais que eu tentasse, ela não aprendia autodefesa. — disse com um sorriso triste no rosto marcado pelo cansaço — Provavelmente tenha haver com os traumas que ela tinha.
— E mesmo depois de tanto tempo, continua se culpando injustamente?
— Sim... Mas não quero falar sobre isso agora, me deixa tomar coragem primeira.
— Ok, pai.
Ele suspirou pesadamente.
— Enquanto a maioria dos humanos não tinha mais esperança em ver o fim do sofrimento pelo qual estava passando, um homem chamado Benjamim, provou que todo sofrimento possui um fim, não importa de que maneira, mas tem. Ele conseguiu o que nenhum homem naquela época imaginava. Chamou a atenção dos celestes, conseguiu com que um anjo lhe desse as armas certas para vencer todo esse mau. Mas para conseguir esse feito ele teve que reunir os mais corajosos e valentes homens e mulheres em um grupo designado a lutar contra os demônios. Não foi fácil, poucos se dispuseram. Benjamim teve que se contentar com pouco mais de 30 guerreiros, todos se voluntariaram para essa missão que, para os outros que recusaram se juntar a eles, era suicida e não valia o preço da liberdade se a maioria morresse em combate. Eles não confiavam no anjo, achavam que o mesmo estava enganando Benjamim, para leva-los a morte. Aqueles que se dispusera a lutar ao lado de Benjamim acreditavam que o anjo era um ser enviado dos céus para ajuda-los nessa guerra entre homens e demônios que já duravam séculos, e eles estavam certos. O anjo lhes prometeu o fim da fome, o fim do sofrimento, eles não precisariam mais morar em cavernas. E assim foi. Benjamim se apresentou ao anjo novamente com seus valentes guerreiros, e o anjo os abençoou com armas poderosas capazes de destruir as criaturas, foram equipados com armaduras brilhantes, espadas, escudos, lanças, arcos e flechas, suas visões foram melhoradas, adquiriram super força, velocidade e um símbolo que amedrontava a todos os demônios. O símbolo do Novo Mundo!
— Que símbolo é esse? — perguntei absorta em um turbilhão de pensamentos que me atingiram.
— Uma espada com o cabo dourado e notas musicais douradas desenhadas na lamina, envolta por finas raízes, com uma rosa vermelha presa ao cabo, e ao redor da espada, pequenas penas brancas e azuis. — ele fez uma pausa — Há uma lenda que conta que, quem for capaz de descobrir a sequência das notas musicais que estão na lamina da espada, ouvirá o canto dos anjos, mas nunca foi comprovado se é uma lenda, uma história inventada ou se é um fato real porque a maioria das notas está coberta pelas raízes. Porém, a espada de Benjamim possui as mesmas notas gravadas com ouro.
— Nossa, que lega! Então, aquela tatuagem que o Jadem tem no braço não é uma tatuagem e sim um símbolo?
— Sim querida, todos aqueles que se dispõem a proteger o mundo dos demônios, se esforça e demonstra o seu valor, recebem o símbolo cravado na pele. — diz com a voz cheia de emoção.
— Poxa, parece algo incrível, saber que sempre que algum caçador pensa em desistir, olha para o símbolo e lembra que não está lutando por si só. – digo virando a cabeça de lado levemente – Emocionante!
— Bastante, mas não pense que é fácil, nem todos que trabalham na corporação possuem a marca, alguns levam anos para obtê-la.
Fico pensando se teria paciência e coragem o suficiente para passar anos da minha vida esperando ter uma marca.
— A espera vale a pena, Emily, e no final, saber que fez a diferença, é o que importa. — diz, como se estivesse respondendo meus pensamentos – Além do mais, não se trata da marca e sim de ajudar o próximo, anonimamente, sem esperar reconhecimento por isso.
— Concordo, ajudar os outros é importante. – comento – Mas passar a vida inteira protegendo pessoas, sem que elas sequer saibam?
— Como eu disse, sem esperar reconhecimento! – frisa me olhando — Bom, melhor eu falar mais rápido, ainda temos muito assunto pela frente.
— Acho melhor deixar para amanhã pai, eu estou com sono e tenho que acordar cedo, vamos começar a treinar os ataques, vai ser muito divertido, Jadem garantiu que não tem com o que se preocupar. — digo forçando um bocejo.
Ele me observa por um tempo, não muito convencido.
— Está bem, a decisão é sua. — disse se aproximando de mim e me dando um beijo na testa. — Boa noite querida!
— Boa noite, pai!
Ele me deu um sorriso fraco e depois saiu do quarto apagando a luz, fechando a porta e me deixando sozinha observando a luz da lua que atravessava a janela de vidro.
— Não estou com tanto sono assim. — sussurro enquanto me levanto e caminho em direção a varando do meu quarto — Apenas não estou preparada para ouvir tudo de uma vez, quero fazer perguntas sobre um monte de coisas e acabar om umas dúvidas que estão me deixando louca, porém, ao mesmo tempo eu quero esperar um pouco mais.
Suspiro pesadamente e me sento no chão olhando para a floresta que se estende a minha frente.
Após isso eu finalmente poderei saber um pouco mais sobre minha mãe, o que ela gostava, se somos parecidas e essas coisas.
— Depois de dias, você finalmente resolve dá o ar da graça não é Calebe. — resmungo baixinho.
O vejo caminhando perto da janela do meu quarto, parecendo distraído, pensativo talvez...
— Calebe! — grito alto o suficiente para ele me escutar.
Ele para exatamente em baixo de mim e olha para cima.
— Algum problema Grace? — perguntou com um leve sorriso.
— Talvez... Sobe aqui, preciso falar com você. — digo com voz séria.
Por alguns instantes, apenas me encara com ar intrigado.
— Como quiser. — diz ele enquanto se afasta e salta em direção à varanda.
Assusto-me quando o vejo do meu lado.
— Se continuar fazendo essas coisas, vou ter um infarto logo, logo. – digo fingindo sentir dor no peito.
Solta uma risada baixa, tímida até, mas que me pareceu super fofo.
— A senhorita é quem manda. — diz enquanto se senta ao meu lado — E então? O que precisa falar comigo?
— Seu salto foi muito legal, e rápido também, quase não vi. — digo o encarando — Faz dias que eu não te vejo sabe, você sumiu.
— Eu precisei resolver alguns assuntos na C.N.M.
— C.N.M.? O que é isso? — pergunto confusa.
— “ Corporação Novo Mundo”, é o nome da corporação. Em homenagem a Benjamim que ganhou o símbolo do Novo Mundo no dia em que expulsou os demônios de volta para o inferno, ou sei lá o que, não presto muita atenção nas reuniões anuais sabe.
— Meu pai me contou um pouco sobre isso, mas eu tenho tipo, um milhão de perguntas ou mais.
Eu comecei a ficar eufórica com todas as perguntas que queria fazer a ele.— Calma, meu anjo, eu não sei tanto coisa assim. Carlos e Jadem são bem mais informados nesse assunto, você devia perguntar ao Jadem, pois como seu treinador é dever dele tirar suas dúvidas, e além do mais ele adora falar sobre isso sabia?
— Eu não sabia, ele parece calmo mais é bem agitado. Nunca tivemos a oportunidade para falar sobre isso, sempre estamos focados no treinamento. — respondo pensativa.
— Não foi o que o seu amigo, Bryan, me disse.
— E o que o Bryan disse?
Calebe não responde de imediato. Ele fita a floresta por um instante antes de falar.
— Ele disse que você e Jadem estão namorando, e isso significa que não há espaço para mim. Eu devo me afastar e ficar bem longe de você, e ele frisou bastante essa última frase.
Não acredito que o Bryan ainda está com essa maluquice de “não gostar do Calebe”, ele nem o conhece direito, d pior, está usando o Jadem para espanta-lo, como se o Calebe tivesse qualquer intensão errada, que besteira.
— Eu não estou namorando o Jadem, e eu te acho muito
Vitória corria rapidamente em direção a bandeira, que estava hasteada na colina, suas pernas já estavam reclamando e sua respiração pesava, mesmo assim ela não iria parar enquanto não chegasse. Avistou a bandeira vermelha logo a sua frente. Não foi preciso muito esforço para chegar até ela, o seu único obstáculo era Sofia, a qual aparecera de repente em seu campo de visão, e agora estava quase vencendo o jogo. Aquela nanica podia ser bem rápida quando queria, e difícil de pegar também, mas vitória não desistiria fácil, tinha que ganhar o jogo para mostrar a Jadem que ela é e sempre será melhor do que Emily, aquela nojenta sem graça, era ela quem deveria ser a namorada dele, vinha almejando por isso desde sempre, e esse sonho foi destruído pela chegada de uma patricinha mimada que nem ao menos sabia manejar uma adaga. — Acho melhor você desistir anãzinha. — disse com um sorriso endiabrado no rosto. Sofia apenas deu-lhe um sorriso angelical e apressou-se em pegar a bandeira. — Sua
Raise City – C.N.M. Valery Os meus passos são os únicos sons ecoando pelo local, os corredores da corporação ficam completamente vazios há essa hora. Caminhei até a sala de reuniões e peguei todos os documentos secretos, que a corporação tem tentando manter em segredo, e coloquei dentro de uma pasta grande, peguei outros que estavam dentro de uma gaveta, tive que arromba-la primeiro, mas foi moleza. Andei rapidamente para fora do local, tinha que sair dali o mais rápido possível, não queria que me descobrissem, a corporação está sendo corrompida aos poucos e eu tenho que descobrir quem é a maçã podre, mas, é claro que eles não acreditam em mim, porém eu vou provar minha teoria. Estava perto do elevador, quando um barulho me chamou a atenção, a parede do corredor, aonde eu acabara de passar, caiu e duas garotas e um garoto estavam caídos em cima do que sobrou dela, mas o que me chamou a atenção foi o fato de uma delas, ser minha filha. — O que está acontecendo? — perguntei me ap
Mansão Morgan: 16:58PM Antony Estou prestes a embarcar no avião, rumo à Raise City, pois terei que resolver esses contratempos o mais rápido possível e pessoalmente, os imprestáveis que me cercam não servem para cuidar de um moleque atrevido, imagine o que aconteceria se estivessem no comando. Ainda bem que, aquele caçador está do meu lado, como comandante das tropas demoníacas, logo terei as armas de Benjamin. Tenho que pegar a garota logo, para evitar possíveis problemas. A mãe dela me foi útil por um tempo, creio que agora será mais útil ainda. Embarco no avião e o espero decolar. O bom de ser um milionário, é que podemos ter nosso próprio avião. Imagine um avião à sua disposição e de seus "amigos". Os humanos conseguem essas façanhas porque são bem criativos, pena que também são burros, tolos e fracos, vivem se preocupando com coisas supérfluas, e fazendo guerras imbecis, o que me deixa feliz, pois isso é bom para os meus "negócios." Felizmente, esse é o mal da humanidade. Me
Raise City- Mansão MacGregor Valery Desligo o telefone e me dirijo para a biblioteca, onde as crianças estão me esperando. — Pronto, avisei ao seu pai que estão bem e que ficarão aqui um pouco mais. Sortes que Carlos não fez perguntas, como sempre, acha que a Vitória aprontou outra das suas. — digo rindo. Vitória me encara cinicamente enquanto Calebe fingi estar lendo um livro. A única que não se pronunciou desde que chegamos aqui é Emily. Ela está quieta demais, e isso me preocupa bastante. Pelo que Calebe me contou, ela conseguiu sozinha, atordoar e matar vários demônios, o que é muito estranho para uma caçadora iniciante, mas a julgar quem ela é, posso facilmente acreditar nisso, ainda mais com a família que ela tem. Carlos acha que está fazendo bem à filha dele, porém ele só fez mal a pobre menina. — Acho que temos uma longa conversa pela frente, cheia de perguntas, certo Emily? Vitória? — pergunto encarando as duas. — É o que parece mãe! — Vitória diz aos pulos. Ela adora
Base das tropas de Antony: Ala Norte- segundo andar. Emily Acordei em uma sala, ou melhor, um quarto muito grande, de paredes brancas, o teto parecia emitir luz própria, era todo iluminado. A cama continha apenas uma colcha branca e fina a cobrindo, dois travesseiros simples e eu. Não havia mais nada no local, a não ser uma porta na cor creme e uma poltrona na mesma cor, na qual Jadem estava sentado me observando atentamente. O encarei por alguns minutos, as lembranças voltaram com força total. Meus olhos começaram a marejar, porém eu não iria demonstrar à ele o quanto estava machucada. A sua traição doeu muito! Como eu pude ser tão burra? Era bom demais para ser verdade. — Dormiu bem? — ele perguntou. Como ele pode ter a audácia de me perguntar tal coisa, como se nada tivesse acontecido? Eu não posso admitir isso. Eu já errei uma vez, não farei novamente. — O que você acha? — perguntei cerrando os punhos. Me levantei da cama e tentei arrumar o meu cabelo que estava uma bagunça
Raise City - Base subterrânea Secreta da Corporação CalebeHoje mais cedo, fui informado das frustrações que Antony passou, e o quão irritado ele está. Não é difícil imaginar que ele tratou logo de se preparar para um novo ataque contra os Caçadores! Porém dessa vez será mais forte e os seus aliados estarão presentes, para garantir o sucesso da "missão". Fico feliz em saber que ainda há lugares secretos, onde nem o conhecimento de Antony, foi capaz de encontrá-los. Anoiteceu há pouco tempo, mas a movimentação aqui está cada vez pior. Todos estão preocupados. Trabalham sem descanso para garantir a segurança do local e a execução detalhada de cada plano. Estamos nos preparando para uma guerra. Uma guerra que nem mesmo sabemos o final, ou como podemos vence-la. Como poderíamos combater o desconhecido? É algo além de nós. Para piorar a tensão, o anjo apareceu há algumas horas, e nos disse que deveríamos lutar sem medo. Mesmo que a maioria de nós vá morrer. Não foi uma motivação, pare
Raise City - LPAR: Laboratório de Pesquisa ALBERT RAISE Antony Uma das minhas atividades favoritas é misturar DNA animal e demoníaco. As vezes utilizo DNA humano. Já consegui até sangue de anjo, o que não foi fácil, pois essas criaturas repugnantes são difíceis de pegar. Enfim, para a minha digníssima pessoa, não há limites, não há nada que possa me parar. Sou invencível e hoje provei isso, colocando aqueles Caçadores para correr. Meu plano inicial era matar todos, porém não deu muito certo, mas já é o suficiente. Agora posso me concentrar, única e exclusivamente, em minhas obras primas. Os Criatos. Uma raça completamente nova e cruel, capaz de botar medo em qualquer anjinho. De onde estou, posso ver as novas coletas de DNA, que acabaram de chegar. Algumas vieram da luta de hoje cedo, outras foram coletadas no submundo, através dos portais demoníacos. — Antony. — Jadem diz se aproximando. — O que foi agora, seu imprestável? — questiono. — Ouvimos rumores, sobre os Caçadores do
Egito - Rodovia Cairo - Dakar Calebe. Carlos dirigia pela rodovia principal, da África (Cairo-Dakar), próximo ao Nilo. Não havia carros, o que é muito estranho para essa hora do dia. Amanheceu a duas horas. — Ai, que tédio. — Vitória comenta. Ela está com a cabeça apoiada na janela esquerda, do banco de trás e eu estou na outra. Emily, Sofia e Semile estão entre nós, dormindo. Sara está no banco do passageiro. Ismael, Dalila, Dimitrius, Josh e Lisa estão no banco atrás do nosso. É um carro bem espaçoso e confortável, pois a viagem é bem longa. — Silêncio, Vitória. — Sofia diz sonolenta. Pegamos o avião em Nova York, há três dias. Chegamos ontem em Alexandria e estamos seguindo de carro. Tivemos alguns problemas para continuarmos a viagem, mas agora está tudo bem. Malak Huntar fica em um lugar bem visível, porém os humanos normais não são capazes de vê-la. Esteve lá por séculos sem ser notada, e creio eu que continuará assim por muito tempo. Há alguns caçadores que ainda resid