SofiaMalak estava completamente destruída. Corpos por cima de corpos, armas quebradas, buracos enormes, pedaços de roupas... E no meio de tudo isso, nós, os celestes! Nossa líder havia perecido, mas não tínhamos outras ordens, a não ser esperar, e foi o que fizemos. — Papai tem razão! — Vitória comenta. — Em quê? — Semile pergunta. — Nosso grupinho é um imã para problemas, só atraímos coisa ruim. — ela responde fazendo todos rir. — Também não é para tanto! — digo e Bryan concorda comigo, para variar. Os outros dois esquadrões que, não eram constituídos por muitos caçadores, estavam recolhendo os corpos e cuidando dos feridos. — E agora? — Lucas pergunta. — Voltamos ao começo... — Calebe responde. Ele olha para todos os lados, procurando algo e em seguida encara o céu. — Estão vendo isso? — Calebe pergunta. — Vendo o quê? — Dalila questiona. — Isso! — ele fala abrindo as mãos. No começo, não entendemos nada, até que pequenas bolinhas de luz, começam a cair nas mãos dele.
Floresta Amazônica – Brasil - Acampamento de Verão Novo Mundo. O dia estava quente, mas suportável... Um grupo de amigos descansava sob a sombra das árvores. — Que calor! Eu não aguento mais... — Dalila resmungou pela vigésima vez. — Já ouvimos isso tantas vezes que, parece aquela palavra francesa que eu não sei pronunciar! — Vitória comenta — Ou será Italiana? — Não importa, só que está um tédio mortal. — uma garota baixinha e loira responde. — Vocês têm certeza de que, isso aqui é um acampamento? — um garoto ruivo pergunta, enxugando o suor do rosto. — Acho que não! Só hoje de manhã, aquela inspetora me fez trocar o lençol de todas as camas da nossa cabana e das outras. — outra garota, idêntica a Vitória responde. — Alguém teve uma visão, um sonho estranho, um arrepio muito louco ou qualquer notícia do "anjo"? — Vitória sussurra. Os outros seguem o exemplo, e eles começam a cochichar sobre esse assunto, como se fosse um segredo importante. E de fato era... — Nadica de nada
Na rua escura e deserta, a chuva caía forte e incansavelmente, não havia ninguém perambulando pelo local, com exceção de um ser que observa ao seu redor com astúcia e um olhar afiado, sobre um prédio próximo. Em um beco a poucos metros dali o observador percebe uma sombra se mexendo furtivamente pela escuridão, o qual se moveu mais rápido, e o observante o reconheceu como o alvo que esperava. Levantou-se e foi silenciosamente em direção ao alvo, não se escutava barulho algum, a não ser o da chuva. Os cabelos negros e compridos do rapaz estavam ensopados, quase formando um obstáculo para sua visão, mas isso não importava para ele, pulou em frente o fugitivo assustando-o. Era um homem magro, baixo, de pele morena, olhos fundos, cabelos curtos e esbranquiçados, suas roupas estavam sujas, rasgadas e seu cheiro de esgoto indicava por onde o velho havia vindo. O fugitivo olhou para seu interceptor completamente intimidado pelo seu porte alto, os olhos azuis glaciares, os cabelos negros
Raise City é uma cidade pequena ainda em desenvolvimento, possui pouco mais de 20.000 habitantes, foi fundada na metade do século XIX quando Albert Raise, o fundador, decidiu construir sua própria cidade, onde seria possível ter todos os tipos de culturas e costumes em um só lugar, uma cidade diferente do resto do país, assim como um lar para os caçadores. Seu sonho se tornou realidade, pois atualmente Raise City é uma cidade muito bem organizada, com escolas de alta qualidade, hospitais qualificados, arquiteturas de diferentes partes do mundo e vários clubes com programações diversas. Uma cidade que se tornou o orgulho dos habitantes e muito visitada por vários turistas de diversas partes do mundo. O mais incrível de Raise City, é a enorme construção que existe no meio da cidade. Uma escola de música enorme em forma de piano, bastante alta e com vários alunos muito talentosos, é lá que acontece a maioria dos eventos importantes da cidade. Também há quatro praças nos quatro cantos
Emily Deitada em uma das camas do pequeno quarto em que fui intimada a ficar com Bryan, me virava de um lado para o outro, inquieta, o tédio tomou conta de mim rapidamente e a curiosidade também, quero muito saber o que está acontecendo. Por que meu pai começou a agir estranho depois daquele ataque? Por que os pais de Bryan estavam aqui quando chegamos? Por que Calebe me deixa nervosa? Bem isso já é outra história. Calebe é o garoto que apareceu de repente, e também é o mesmo que me encarou fixamente no outro dia naquele beco. Em relação ao ataque, eu ainda quero saber o que ou quem nos salvou, Calebe negou pelo menos parte do salvamento, mas eu tenho certeza que ele sabe o que aconteceu. Aquela cena não sai da minha cabeça, ainda me causa arrepios. * * * * * * Eu me encolhi no carro, fechei os olhos e esperei que o outro batesse em nós. Mas não houve barulho algum, quando abri os olhos eu fiquei paralisada. — Mas... o que está acontecendo? — perguntei em um fio de voz. O car
Desde pequena, eu via as outras crianças passeando com seus pais e no dia das mães, a maioria delas tinha a quem presentear, eu me sentia mal, pois, eu não tinha uma mãe, meu pai sempre fez tudo o que podia para cuidar de mim e se esforçou ao máximo para que eu esquecesse esse fato, depois que descobri que meu pai vem mentindo para mim a vida toda isso mudou, descobri que ele tem me protegido de muito mais do que eu consigo imaginar. Agora eu irei descobrir tudo o que ele escondeu sobre sua vida e sobre minha mãe. Eu estou sentada em minha cama e meu pai está sentado em um sofá ao meu lado. — Bem... Emily eu vou começar pela história do surgimento dos caçadores, superficialmente é claro, para poder explicar o que aconteceu com a sua mãe, a nossa história na verdade... OK? — perguntou me olhando. — Está bem pai, mas sem enrolações dessa vez, já é difícil demais não ter lembranças dela. — Certo, sem enrolaçõess... Vou tentar me lembrar de cada detalhe. — O que eu vou te contar é o
Vitória corria rapidamente em direção a bandeira, que estava hasteada na colina, suas pernas já estavam reclamando e sua respiração pesava, mesmo assim ela não iria parar enquanto não chegasse. Avistou a bandeira vermelha logo a sua frente. Não foi preciso muito esforço para chegar até ela, o seu único obstáculo era Sofia, a qual aparecera de repente em seu campo de visão, e agora estava quase vencendo o jogo. Aquela nanica podia ser bem rápida quando queria, e difícil de pegar também, mas vitória não desistiria fácil, tinha que ganhar o jogo para mostrar a Jadem que ela é e sempre será melhor do que Emily, aquela nojenta sem graça, era ela quem deveria ser a namorada dele, vinha almejando por isso desde sempre, e esse sonho foi destruído pela chegada de uma patricinha mimada que nem ao menos sabia manejar uma adaga. — Acho melhor você desistir anãzinha. — disse com um sorriso endiabrado no rosto. Sofia apenas deu-lhe um sorriso angelical e apressou-se em pegar a bandeira. — Sua
Raise City – C.N.M. Valery Os meus passos são os únicos sons ecoando pelo local, os corredores da corporação ficam completamente vazios há essa hora. Caminhei até a sala de reuniões e peguei todos os documentos secretos, que a corporação tem tentando manter em segredo, e coloquei dentro de uma pasta grande, peguei outros que estavam dentro de uma gaveta, tive que arromba-la primeiro, mas foi moleza. Andei rapidamente para fora do local, tinha que sair dali o mais rápido possível, não queria que me descobrissem, a corporação está sendo corrompida aos poucos e eu tenho que descobrir quem é a maçã podre, mas, é claro que eles não acreditam em mim, porém eu vou provar minha teoria. Estava perto do elevador, quando um barulho me chamou a atenção, a parede do corredor, aonde eu acabara de passar, caiu e duas garotas e um garoto estavam caídos em cima do que sobrou dela, mas o que me chamou a atenção foi o fato de uma delas, ser minha filha. — O que está acontecendo? — perguntei me ap