Mansão Morgan: 16:58PM Antony Estou prestes a embarcar no avião, rumo à Raise City, pois terei que resolver esses contratempos o mais rápido possível e pessoalmente, os imprestáveis que me cercam não servem para cuidar de um moleque atrevido, imagine o que aconteceria se estivessem no comando. Ainda bem que, aquele caçador está do meu lado, como comandante das tropas demoníacas, logo terei as armas de Benjamin. Tenho que pegar a garota logo, para evitar possíveis problemas. A mãe dela me foi útil por um tempo, creio que agora será mais útil ainda. Embarco no avião e o espero decolar. O bom de ser um milionário, é que podemos ter nosso próprio avião. Imagine um avião à sua disposição e de seus "amigos". Os humanos conseguem essas façanhas porque são bem criativos, pena que também são burros, tolos e fracos, vivem se preocupando com coisas supérfluas, e fazendo guerras imbecis, o que me deixa feliz, pois isso é bom para os meus "negócios." Felizmente, esse é o mal da humanidade. Me
Raise City- Mansão MacGregor Valery Desligo o telefone e me dirijo para a biblioteca, onde as crianças estão me esperando. — Pronto, avisei ao seu pai que estão bem e que ficarão aqui um pouco mais. Sortes que Carlos não fez perguntas, como sempre, acha que a Vitória aprontou outra das suas. — digo rindo. Vitória me encara cinicamente enquanto Calebe fingi estar lendo um livro. A única que não se pronunciou desde que chegamos aqui é Emily. Ela está quieta demais, e isso me preocupa bastante. Pelo que Calebe me contou, ela conseguiu sozinha, atordoar e matar vários demônios, o que é muito estranho para uma caçadora iniciante, mas a julgar quem ela é, posso facilmente acreditar nisso, ainda mais com a família que ela tem. Carlos acha que está fazendo bem à filha dele, porém ele só fez mal a pobre menina. — Acho que temos uma longa conversa pela frente, cheia de perguntas, certo Emily? Vitória? — pergunto encarando as duas. — É o que parece mãe! — Vitória diz aos pulos. Ela adora
Base das tropas de Antony: Ala Norte- segundo andar. Emily Acordei em uma sala, ou melhor, um quarto muito grande, de paredes brancas, o teto parecia emitir luz própria, era todo iluminado. A cama continha apenas uma colcha branca e fina a cobrindo, dois travesseiros simples e eu. Não havia mais nada no local, a não ser uma porta na cor creme e uma poltrona na mesma cor, na qual Jadem estava sentado me observando atentamente. O encarei por alguns minutos, as lembranças voltaram com força total. Meus olhos começaram a marejar, porém eu não iria demonstrar à ele o quanto estava machucada. A sua traição doeu muito! Como eu pude ser tão burra? Era bom demais para ser verdade. — Dormiu bem? — ele perguntou. Como ele pode ter a audácia de me perguntar tal coisa, como se nada tivesse acontecido? Eu não posso admitir isso. Eu já errei uma vez, não farei novamente. — O que você acha? — perguntei cerrando os punhos. Me levantei da cama e tentei arrumar o meu cabelo que estava uma bagunça
Raise City - Base subterrânea Secreta da Corporação CalebeHoje mais cedo, fui informado das frustrações que Antony passou, e o quão irritado ele está. Não é difícil imaginar que ele tratou logo de se preparar para um novo ataque contra os Caçadores! Porém dessa vez será mais forte e os seus aliados estarão presentes, para garantir o sucesso da "missão". Fico feliz em saber que ainda há lugares secretos, onde nem o conhecimento de Antony, foi capaz de encontrá-los. Anoiteceu há pouco tempo, mas a movimentação aqui está cada vez pior. Todos estão preocupados. Trabalham sem descanso para garantir a segurança do local e a execução detalhada de cada plano. Estamos nos preparando para uma guerra. Uma guerra que nem mesmo sabemos o final, ou como podemos vence-la. Como poderíamos combater o desconhecido? É algo além de nós. Para piorar a tensão, o anjo apareceu há algumas horas, e nos disse que deveríamos lutar sem medo. Mesmo que a maioria de nós vá morrer. Não foi uma motivação, pare
Raise City - LPAR: Laboratório de Pesquisa ALBERT RAISE Antony Uma das minhas atividades favoritas é misturar DNA animal e demoníaco. As vezes utilizo DNA humano. Já consegui até sangue de anjo, o que não foi fácil, pois essas criaturas repugnantes são difíceis de pegar. Enfim, para a minha digníssima pessoa, não há limites, não há nada que possa me parar. Sou invencível e hoje provei isso, colocando aqueles Caçadores para correr. Meu plano inicial era matar todos, porém não deu muito certo, mas já é o suficiente. Agora posso me concentrar, única e exclusivamente, em minhas obras primas. Os Criatos. Uma raça completamente nova e cruel, capaz de botar medo em qualquer anjinho. De onde estou, posso ver as novas coletas de DNA, que acabaram de chegar. Algumas vieram da luta de hoje cedo, outras foram coletadas no submundo, através dos portais demoníacos. — Antony. — Jadem diz se aproximando. — O que foi agora, seu imprestável? — questiono. — Ouvimos rumores, sobre os Caçadores do
Egito - Rodovia Cairo - Dakar Calebe. Carlos dirigia pela rodovia principal, da África (Cairo-Dakar), próximo ao Nilo. Não havia carros, o que é muito estranho para essa hora do dia. Amanheceu a duas horas. — Ai, que tédio. — Vitória comenta. Ela está com a cabeça apoiada na janela esquerda, do banco de trás e eu estou na outra. Emily, Sofia e Semile estão entre nós, dormindo. Sara está no banco do passageiro. Ismael, Dalila, Dimitrius, Josh e Lisa estão no banco atrás do nosso. É um carro bem espaçoso e confortável, pois a viagem é bem longa. — Silêncio, Vitória. — Sofia diz sonolenta. Pegamos o avião em Nova York, há três dias. Chegamos ontem em Alexandria e estamos seguindo de carro. Tivemos alguns problemas para continuarmos a viagem, mas agora está tudo bem. Malak Huntar fica em um lugar bem visível, porém os humanos normais não são capazes de vê-la. Esteve lá por séculos sem ser notada, e creio eu que continuará assim por muito tempo. Há alguns caçadores que ainda resid
RaiseCity: 16 anos atrás... Hoje é o aniversário do meu pequeno, nem acredito que vai fazer dois anos. Felizmente que o pai dele não estará presente. — Calebe? Meu filho vem aqui. — o chamo. — O Calebe está mexendo nos livros de novo, mamãe — Jadem diz aparecendo. — Deixe ele, querido, hoje é o dia do? ─ pergunto com uma voz de bebê. — Do aniversário dele. — Isso mesmo, meu amor. — Mamãe, quebo o cao. — Calebe diz aparecendo. — Quem quebrou? —Jadem pergunta ─ Você? — Não! — Calebe grita — Foi o papai. — O seu pai? — pergunto assustada. — Aham. Engulo em seco, não estava pronta para relembrar o pesadelo que havia passado. — Meu querido, o seu pai está viajando, eu já lhe disse isso. ─ digo nervosa. — Viajando? Essa é a Desculpa que você dá aos nossos filhos? — Jacobo pergunta. Fico apavorada ao escutar sua voz. — O que você está fazend
VitóriaTudo o que eu mais queria agora, era uma xícara de chocolate quente, um sofá fofinho e um cobertor. Mas não! Eu estou aqui, nesse frio de lascar, prestes a encarar a batalha das nossas vidas. Parece pouco? Para completar a minha cota de azar, estamos em menor número e a barreira de proteção de Malak caiu há quase uma hora. Quando, Antony, parar de brincar ele vai nos atacar, e aí estaremos fritos, ou melhor, servidos crus. O nosso exército está a postos, mas parece bem menor do que eu imaginei. Cara! Os caçadores do país inteiro estão aqui, junto com os do Egito, com exceção das crianças. Mesmo assim, será que não somos capazes de pelo menos tentar se igualar? Que grande plano! Vamos morrer! Catherine e Romero, assim como Calebe, sumiram. Mandaram alguns caça-anjos e feiticeiros para nos ajudar. Porém, ainda não é o suficiente. — Então é isso? Lutamos tanto para sermos vencidos sem esforço nenhum? — Josh pergunta. — Ainda há esperança! Não é o fim, certo? — Lisa diz. —