"A escuridão pode ser o melhor refúgio..." EmilySabe aqueles momentos em que você não sabe o que fazer? Que tudo parece não fazer sentido? Eu estava confusa, inquieta, cheia de dúvidas e o pior de tudo... Sentia uma fraqueza incomparável! Não me sentia nada bem... Nem tinha vontade de me mexer... Passei os últimos dois dias deitada, sem me alimentar ou fazer qualquer outra coisa... Não estava com ânimo, nem para viver! Ouço uma batida na porta, possivelmente minha mãe ou Semile. — Ei! — Vitória chama. Eu queria me virar, falar com ela, desabafar, porém não conseguia. — Calebe, piorou! — ela diz. Não me mexo... É como se algo estivesse me controlando. — Ele está muito fraco, mal consegue falar... E quer te ver! — ela diz antes de sair. Fico horas deitada na cama, decidindo se vou ou não! Apenas o som da chuva, me fazia companhia. Me levanto e vou até o quarto de Calebe. Ando no modo automático... Como se nada fosse real, nada fizesse sentido. Entro sem bater, sei que é fa
VitóriaQue maluquice foi essa? Nunca poderia imaginar que, minha amiga, está sobre influência demoníaca. Essa é a pior forma de acabar... Todos os caçadores preferiam morrer, ao se tornarem um dos seres que, passam a vida, combatendo. — Isso não vai nos abalar! Já temos tudo o que precisamos, para a sua derrota. — Danúbia diz esnobe. — Tem certeza? — Emily questiona mostrando um colar dourado com uma pedra pequena e colorida, no formato de uma estrela com o centro mais avantajado — Eu consegui a uma das chaves de Malak, a original, pena que precisamos de Benjamim... — Como conseguiu? — Pablo perguntou incrédulo. — Há vários dias, tenho tido sonhos estranhos, mas só na noite em que meu querido avô, exerceu sua influência sobre mim, os sonhos fizeram sentido. — ela responde. — Impossível! É falsa, você está mentindo, mas não vai conseguir nos amedrontar. — Yumi grita. — CHEGA! — papai grita — Não vamos brigar... A chave sendo ou não verdadeira, isso não importa, viemos aqui por
SofiaMalak estava completamente destruída. Corpos por cima de corpos, armas quebradas, buracos enormes, pedaços de roupas... E no meio de tudo isso, nós, os celestes! Nossa líder havia perecido, mas não tínhamos outras ordens, a não ser esperar, e foi o que fizemos. — Papai tem razão! — Vitória comenta. — Em quê? — Semile pergunta. — Nosso grupinho é um imã para problemas, só atraímos coisa ruim. — ela responde fazendo todos rir. — Também não é para tanto! — digo e Bryan concorda comigo, para variar. Os outros dois esquadrões que, não eram constituídos por muitos caçadores, estavam recolhendo os corpos e cuidando dos feridos. — E agora? — Lucas pergunta. — Voltamos ao começo... — Calebe responde. Ele olha para todos os lados, procurando algo e em seguida encara o céu. — Estão vendo isso? — Calebe pergunta. — Vendo o quê? — Dalila questiona. — Isso! — ele fala abrindo as mãos. No começo, não entendemos nada, até que pequenas bolinhas de luz, começam a cair nas mãos dele.
Floresta Amazônica – Brasil - Acampamento de Verão Novo Mundo. O dia estava quente, mas suportável... Um grupo de amigos descansava sob a sombra das árvores. — Que calor! Eu não aguento mais... — Dalila resmungou pela vigésima vez. — Já ouvimos isso tantas vezes que, parece aquela palavra francesa que eu não sei pronunciar! — Vitória comenta — Ou será Italiana? — Não importa, só que está um tédio mortal. — uma garota baixinha e loira responde. — Vocês têm certeza de que, isso aqui é um acampamento? — um garoto ruivo pergunta, enxugando o suor do rosto. — Acho que não! Só hoje de manhã, aquela inspetora me fez trocar o lençol de todas as camas da nossa cabana e das outras. — outra garota, idêntica a Vitória responde. — Alguém teve uma visão, um sonho estranho, um arrepio muito louco ou qualquer notícia do "anjo"? — Vitória sussurra. Os outros seguem o exemplo, e eles começam a cochichar sobre esse assunto, como se fosse um segredo importante. E de fato era... — Nadica de nada
Na rua escura e deserta, a chuva caía forte e incansavelmente, não havia ninguém perambulando pelo local, com exceção de um ser que observa ao seu redor com astúcia e um olhar afiado, sobre um prédio próximo. Em um beco a poucos metros dali o observador percebe uma sombra se mexendo furtivamente pela escuridão, o qual se moveu mais rápido, e o observante o reconheceu como o alvo que esperava. Levantou-se e foi silenciosamente em direção ao alvo, não se escutava barulho algum, a não ser o da chuva. Os cabelos negros e compridos do rapaz estavam ensopados, quase formando um obstáculo para sua visão, mas isso não importava para ele, pulou em frente o fugitivo assustando-o. Era um homem magro, baixo, de pele morena, olhos fundos, cabelos curtos e esbranquiçados, suas roupas estavam sujas, rasgadas e seu cheiro de esgoto indicava por onde o velho havia vindo. O fugitivo olhou para seu interceptor completamente intimidado pelo seu porte alto, os olhos azuis glaciares, os cabelos negros
Raise City é uma cidade pequena ainda em desenvolvimento, possui pouco mais de 20.000 habitantes, foi fundada na metade do século XIX quando Albert Raise, o fundador, decidiu construir sua própria cidade, onde seria possível ter todos os tipos de culturas e costumes em um só lugar, uma cidade diferente do resto do país, assim como um lar para os caçadores. Seu sonho se tornou realidade, pois atualmente Raise City é uma cidade muito bem organizada, com escolas de alta qualidade, hospitais qualificados, arquiteturas de diferentes partes do mundo e vários clubes com programações diversas. Uma cidade que se tornou o orgulho dos habitantes e muito visitada por vários turistas de diversas partes do mundo. O mais incrível de Raise City, é a enorme construção que existe no meio da cidade. Uma escola de música enorme em forma de piano, bastante alta e com vários alunos muito talentosos, é lá que acontece a maioria dos eventos importantes da cidade. Também há quatro praças nos quatro cantos
Emily Deitada em uma das camas do pequeno quarto em que fui intimada a ficar com Bryan, me virava de um lado para o outro, inquieta, o tédio tomou conta de mim rapidamente e a curiosidade também, quero muito saber o que está acontecendo. Por que meu pai começou a agir estranho depois daquele ataque? Por que os pais de Bryan estavam aqui quando chegamos? Por que Calebe me deixa nervosa? Bem isso já é outra história. Calebe é o garoto que apareceu de repente, e também é o mesmo que me encarou fixamente no outro dia naquele beco. Em relação ao ataque, eu ainda quero saber o que ou quem nos salvou, Calebe negou pelo menos parte do salvamento, mas eu tenho certeza que ele sabe o que aconteceu. Aquela cena não sai da minha cabeça, ainda me causa arrepios. * * * * * * Eu me encolhi no carro, fechei os olhos e esperei que o outro batesse em nós. Mas não houve barulho algum, quando abri os olhos eu fiquei paralisada. — Mas... o que está acontecendo? — perguntei em um fio de voz. O car
Desde pequena, eu via as outras crianças passeando com seus pais e no dia das mães, a maioria delas tinha a quem presentear, eu me sentia mal, pois, eu não tinha uma mãe, meu pai sempre fez tudo o que podia para cuidar de mim e se esforçou ao máximo para que eu esquecesse esse fato, depois que descobri que meu pai vem mentindo para mim a vida toda isso mudou, descobri que ele tem me protegido de muito mais do que eu consigo imaginar. Agora eu irei descobrir tudo o que ele escondeu sobre sua vida e sobre minha mãe. Eu estou sentada em minha cama e meu pai está sentado em um sofá ao meu lado. — Bem... Emily eu vou começar pela história do surgimento dos caçadores, superficialmente é claro, para poder explicar o que aconteceu com a sua mãe, a nossa história na verdade... OK? — perguntou me olhando. — Está bem pai, mas sem enrolações dessa vez, já é difícil demais não ter lembranças dela. — Certo, sem enrolaçõess... Vou tentar me lembrar de cada detalhe. — O que eu vou te contar é o