Raise City - LPAR: Laboratório de Pesquisa ALBERT RAISE Antony Uma das minhas atividades favoritas é misturar DNA animal e demoníaco. As vezes utilizo DNA humano. Já consegui até sangue de anjo, o que não foi fácil, pois essas criaturas repugnantes são difíceis de pegar. Enfim, para a minha digníssima pessoa, não há limites, não há nada que possa me parar. Sou invencível e hoje provei isso, colocando aqueles Caçadores para correr. Meu plano inicial era matar todos, porém não deu muito certo, mas já é o suficiente. Agora posso me concentrar, única e exclusivamente, em minhas obras primas. Os Criatos. Uma raça completamente nova e cruel, capaz de botar medo em qualquer anjinho. De onde estou, posso ver as novas coletas de DNA, que acabaram de chegar. Algumas vieram da luta de hoje cedo, outras foram coletadas no submundo, através dos portais demoníacos. — Antony. — Jadem diz se aproximando. — O que foi agora, seu imprestável? — questiono. — Ouvimos rumores, sobre os Caçadores do
Egito - Rodovia Cairo - Dakar Calebe. Carlos dirigia pela rodovia principal, da África (Cairo-Dakar), próximo ao Nilo. Não havia carros, o que é muito estranho para essa hora do dia. Amanheceu a duas horas. — Ai, que tédio. — Vitória comenta. Ela está com a cabeça apoiada na janela esquerda, do banco de trás e eu estou na outra. Emily, Sofia e Semile estão entre nós, dormindo. Sara está no banco do passageiro. Ismael, Dalila, Dimitrius, Josh e Lisa estão no banco atrás do nosso. É um carro bem espaçoso e confortável, pois a viagem é bem longa. — Silêncio, Vitória. — Sofia diz sonolenta. Pegamos o avião em Nova York, há três dias. Chegamos ontem em Alexandria e estamos seguindo de carro. Tivemos alguns problemas para continuarmos a viagem, mas agora está tudo bem. Malak Huntar fica em um lugar bem visível, porém os humanos normais não são capazes de vê-la. Esteve lá por séculos sem ser notada, e creio eu que continuará assim por muito tempo. Há alguns caçadores que ainda resid
RaiseCity: 16 anos atrás... Hoje é o aniversário do meu pequeno, nem acredito que vai fazer dois anos. Felizmente que o pai dele não estará presente. — Calebe? Meu filho vem aqui. — o chamo. — O Calebe está mexendo nos livros de novo, mamãe — Jadem diz aparecendo. — Deixe ele, querido, hoje é o dia do? ─ pergunto com uma voz de bebê. — Do aniversário dele. — Isso mesmo, meu amor. — Mamãe, quebo o cao. — Calebe diz aparecendo. — Quem quebrou? —Jadem pergunta ─ Você? — Não! — Calebe grita — Foi o papai. — O seu pai? — pergunto assustada. — Aham. Engulo em seco, não estava pronta para relembrar o pesadelo que havia passado. — Meu querido, o seu pai está viajando, eu já lhe disse isso. ─ digo nervosa. — Viajando? Essa é a Desculpa que você dá aos nossos filhos? — Jacobo pergunta. Fico apavorada ao escutar sua voz. — O que você está fazend
VitóriaTudo o que eu mais queria agora, era uma xícara de chocolate quente, um sofá fofinho e um cobertor. Mas não! Eu estou aqui, nesse frio de lascar, prestes a encarar a batalha das nossas vidas. Parece pouco? Para completar a minha cota de azar, estamos em menor número e a barreira de proteção de Malak caiu há quase uma hora. Quando, Antony, parar de brincar ele vai nos atacar, e aí estaremos fritos, ou melhor, servidos crus. O nosso exército está a postos, mas parece bem menor do que eu imaginei. Cara! Os caçadores do país inteiro estão aqui, junto com os do Egito, com exceção das crianças. Mesmo assim, será que não somos capazes de pelo menos tentar se igualar? Que grande plano! Vamos morrer! Catherine e Romero, assim como Calebe, sumiram. Mandaram alguns caça-anjos e feiticeiros para nos ajudar. Porém, ainda não é o suficiente. — Então é isso? Lutamos tanto para sermos vencidos sem esforço nenhum? — Josh pergunta. — Ainda há esperança! Não é o fim, certo? — Lisa diz. —
VitóriaA pior sensação do mundo é essa, a de perder uma batalha e ainda por cima ser humilhada. Viemos parar em lugar estranho, provavelmente um dos esconderijos de Catherine e Romero. — Vamos providenciar seus quartos! — Catherine diz. Calebe disse algo sobre colocar a segunda parte do plano em ação, nas eu não entendi do que se tratava. — O jantar será servido dentro de duas horas! Espero que gostem de lasanha. — Romero informa sorridente. — Mostra logo o “nosso quarto”, preciso tomar banho, trocar de roupa e comer! — digo rabugenta. — Olha a falta de educação, Vitória. — Mamãe me repreende. — Eu também posso ficar? — o garoto que me salvou pergunta. ──Claro! Pode ficar no mesmo quarto que Calebe. ─ mamãe responde. Ele olha para Calebe com uma cara de admiração. Como se Calebe fosse o melhor Caçador... O encaro, não tinha percebido sua presença antes. — Quem é você mesmo? — João Paulo. — responde. — Valeu por ter me salvo, garoto. — digo. Ele apenas dá de ombros. — E
CalebeA tensão era palpável! Sabíamos que era uma luta perdida, mas não custava nada tentar. Somos Caçadores e não desistimos tão fácil. — Vocês estão em desvantagem! Como pretendem nos vencer? — um original, provavelmente o líder, pergunta debochado. — Observem e aprendam! ─ Dimitrius diz. Ele atacou o demônio mais próximo, com um pouco de dificuldade, conseguiu esquarteja-lo, vendo os restos queimarem em seguida. Sofia seguiu o mesmo exemplo, porem ela foi mais "radical", estraçalhou dois de uma só vez. Logo seguimos seus exemplos. Se esses demônios pensam que teremos medo de um lagarto crescido, estão enganados. — VERMES! — o líder grita — ATAQUEM ELES... Os demônios partem em nossa direção com toda a fúria. O grupo que, antes era pequeno, agora aumentava a cada minuto. A criatura segue na direção de Emily, rápido, não tive tempo de tentar ajuda-la. A criatura iria bater de frente, mas uma barreira mágica a protegeu, não era azul ou verde, como de costume. Era uma barreir
"Confie nas pessoas mais inesperadas..." ESCONDERIJO DOS CAÇA-ANJOS – HORAS ANTESCarlosAs sirenes tocam loucamente... Não é possível ouvir nem os próprios pensamentos. Muitos originais invadiram o esconderijo, porém os caça-anjos e alguns feiticeiros que vieram para o nosso lado, estão mantendo eles na superfície e no primeiro andar. Até agora, não houve nem um avanço, nos níveis subterrâneos. — Vou me comunicar com David, avisar que as crianças estão indo! — Sebastian diz voltando à sala em que nos reuníamos para as nossas reuniões. — Ok! Vou continuar por aqui... — respondo. Corro até a sala de "lazer”, assim nomeada por Romero, pois é onde ele e Catherine fuçam "curtindo" o que lhes restou de vida. Na porta, vejo dois originais tentando entrar, sendo impedidos pelos caça-anjos que vigiam a porta. No final do corredor, mais cinco originais, estão tentando entrar, mas alguns feiticeiros, estão conseguindo mantê-los sobre controle. Mas por quanto tempo? Aproveito que, ning
"A escuridão pode ser o melhor refúgio..." EmilySabe aqueles momentos em que você não sabe o que fazer? Que tudo parece não fazer sentido? Eu estava confusa, inquieta, cheia de dúvidas e o pior de tudo... Sentia uma fraqueza incomparável! Não me sentia nada bem... Nem tinha vontade de me mexer... Passei os últimos dois dias deitada, sem me alimentar ou fazer qualquer outra coisa... Não estava com ânimo, nem para viver! Ouço uma batida na porta, possivelmente minha mãe ou Semile. — Ei! — Vitória chama. Eu queria me virar, falar com ela, desabafar, porém não conseguia. — Calebe, piorou! — ela diz. Não me mexo... É como se algo estivesse me controlando. — Ele está muito fraco, mal consegue falar... E quer te ver! — ela diz antes de sair. Fico horas deitada na cama, decidindo se vou ou não! Apenas o som da chuva, me fazia companhia. Me levanto e vou até o quarto de Calebe. Ando no modo automático... Como se nada fosse real, nada fizesse sentido. Entro sem bater, sei que é fa