016

Com raiva, embolei o casaco nas mãos com o cachecol vermelho e o atirei contra suas costas. A roupa bateu nele e caiu no chão. Ele se virou para mim, surpreso, ainda segurando a caneta Mont Blanc bico de pena com a mão.

— Vicenza?

— Não acredito nisso, Duncan!

— Eu não disse para esperar no bar? — Ralhou.

— E desde quando você manda em mim, seu ridículo? — Retruquei. — Você me usou! Não acredito que fingiu um encontro comigo para fazer negócios!

Enquanto eu falava, percebi que apenas havia caído em mais um teatro de Duncan Delvecchio. Ele era um homem articulado e o que tinha de lindo, tinha de cruel! Era mesmo um mau-caráter, capaz de tudo para ganhar vantagens nos negócios.

O homem que estava com ele ficou pálido e fechou a pasta. Ele parecia surpreso que alguém havia descoberto sobre as tramoias de Duncan, mas a presença daquele senhor apenas me deixou mais nervosa ainda!

— Pequena…

— Na verdade, você é exatamente assim, sem escrúpulos, um completo inconsequente — esbravejei, vomi
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