Capítulo 24 Vento do Norte

O inverno chegou com força total, muito mais rigoroso do que eu esperava. A paisagem, que antes era viva e verde, agora estava coberta por uma espessa camada de neve. A cada passo, o som de meus pés quebrando a crosta gelada ecoava pela fazenda. Eu olhava ao redor e via o esforço nos rostos dos trabalhadores, que lutavam para manter tudo funcionando.

— Jonas, a bomba de água congelou de novo. — disse Pedro, um dos funcionários mais antigos da fazenda, com o rosto vermelho do frio. — Maldito inverno — resmunguei, puxando o gorro para cobrir melhor as orelhas. — Vamos precisar de água quente para descongelar isso.

Pedro assentiu, e juntos nos dirigimos ao barracão onde mantínhamos os equipamentos. Enquanto esquentávamos a água, o vento uivava lá fora, sacudindo as paredes de madeira. A porta se abriu de repente, trazendo uma rajada de ar gelado e Luana, coberta de neve.

— Precisamos reforçar o abrigo dos animais. A tempestade está piorando. — disse ela, ofegante.

Seu rosto estava pálido
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