Capítulo 31 Anjo protetor

Luana Dutra

Acordei cedo naquela manhã, com o sol ainda tímido no horizonte, lançando seus primeiros raios dourados sobre a fazenda. O aroma fresco do orvalho misturava-se com o cheiro da terra e das plantas, criando um cenário quase idílico. Quase. Desde o incidente com Fernando, a sensação de perigo iminente pairava no ar, como uma sombra que não podia ser ignorada.

— Bom dia, Luana. — disse Jonas, se aproximando com um sorriso acolhedor, mas com olhos que revelavam sua preocupação constante. — Dormiu bem?

— Bom dia, Jonas. Dormi, sim, e você?

— Tentei, mas... você sabe. — ele respondeu, coçando a nuca e desviando o olhar. Era evidente que ele estava sempre em alerta, especialmente por minha causa.

Jonas tinha se tornado uma espécie de guarda-costas informal desde aquele dia. A proximidade dele me dava uma sensação de segurança, mas, ao mesmo tempo, me fazia sentir culpada. Não queria que ele vivesse com esse fardo.

— Você não precisa ficar tão preocupado, Jonas. A polícia está atrá
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