-Manu-
A dois dias atrás passei mau no trabalho e fui parar no hospital desde então só estou atendendo no balcão, minha gravidez ainda é recente, o médico falou que até completar quatro meses tenho que tomar cuidado em dobro já que é uma gestação de risco por ser gêmeos e por minha idade ser pouca.
Estou extremamente nervosa ultimamente por conta dos hormônios e tem alguns fatores que pioram a situação. Exemplo disso são as cantadas que os caras me lançam e que eu preferiria não escutar ou entender.
Sorrio quando a porta anuncia novas pessoas entrando, a lanchonete de Jhon e Med é em estilo clássica americana, com direito a sininho na porta o que acho bem estranho pra falar a verdade.
Levanto o olhar encontrando um homem tatuado, hoje está Lizandra nas mesas, Miguel lá atrás na cozinha e eu no balcão, coisa que é pouco comum, o homem senta no balcão e me aproximo.
-Vai querer algo senhor? -pergunto assim que ele me olha, seu olhar desce do meu rosto para o meu corpo, depois sobe novamente e é um sorriso estranho toma conta de seu rosto.
-Uma cerveja bem gelada. -diz e pega seu celular.
Pego a cerveja e o coloco a sua frente ele sorri novamente pra mim depois o celular toca e vejo um olhar zombeteiro para a tela.
-Chefia encontrei o que procurava. -um arrepio sobe pelas minhas costas e me sento na cadeira que está atrás do balcão, engulo em seco e pego meu celular, finjo que estou mexendo para não dar tão na cara que estou prestando atenção na conversa dele.
-Sim. -suas respostas são curtas e não me deixa entender que tipo de conversa está tendo com a pessoa do outro lado da linha.
-Está em um estado bom, na verdade estou olhando agora mesmo. Ok. -minha respiração está descompassada e vejo Liza vindo até mim, seu olhar é pura preocupação.
-Luiza tá tudo bem? -tento responder mais nada sai, parece que o ar não esta entrando em meu pulmão. -Lu, respira comigo, devagar. -começo a respirar como ela fala e começo a me acalmar.
-Ela está bem? -o cara pergunta e congelo no lugar.
-Sim, a gravidez faz algumas coisas com as mulheres. -Liz responde e prendo o ar.
-Oh, ela esta grávida? -seu sorriso aumenta, mas não é um sorriso que me causa uma boa sensação, mais parece que ele pensou em algo maligno.
-Sim entrando no quarto mês. -no momento só qjero m****r Liz calar a boca mas nem respirar consigo.
-Meus parabéns. -vejo ele puxando a carteira e colocando uma nota de vinte sobre o balcão depois sai ainda com a ligação ativa, volto a respirar mas o nervoso ainda me toma por completo.
-Liz porque falou que eu estou grávida pra ele, não viu o olhar maligno dele. -olho para ela reprovando sua ação.
-Lu se tem que parar de achar que todo mundo é do mau, algumas pessoas são boas. -seu sorriso costumeiro está no seu rosto.
-Você é boa demais minha amiga, depois de tudo que passei e vi não confiarei em alguém tão fácil. -digo me levantando para o meu horário de almoço.
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"Diogo"
-Hot- Ao mesmo tempo que Jinger e Laura são atacadas -
Estou no carro que fui obrigado a usar andando pela cidade, preciso pensar e o único lugar que me faz limpar a mente é o Park do Sul da cidade.
Paro o carro em uma vaga e desço, deve ser cinco ou seis da manhã e está parcialmente vazio. Com minha roupa de corrida e meus fones começo a correr pelo Park sem prestar muita atenção onde ando.
Depois do que parece uma meia hora resolvo parar para comer algo, ainda não tomei café da manhã e é bem cedo mas alguns locais já estão abertos.
Me dirijo a um café que fica na esquina do parque e assim que vou entrar esbarro em um corpo pequeno.
-Me desculpe. -falo mas minha frase morre na hora quando vejo Evelyn com um copo de café me olhando com um sorriso. -O que faz aqui Evelyn?
-Oh gatinho, esse é o único café que abre as cinco e meia da manhã. -ela fala como se esse encontro não fosse nada mais além de um acaso, mas sei que ela não toma café é muito menos gosta de acordar cedo.
-Evelyn você não toma café. -ela me olha e vejo seu rosto ficar vermelho. Observo melhor e vejo que ela usa uma roupa de corrida, legging bem colada ao corpo top e tem um suporte para o telefone no braço.
-Nunca se é tarde para começar. -ela da de ombros e começa a caminhar até uma mesa ao lado de fora, olho um pouco a bunda redonda dela na legging e percebo que esta sem calcinha. Ando até o caixa e a atendente vem ate mim.
-O que vai querer? -pergunta quase esfregando os peitos na minha cara.
-Um expresso e duas rosquinhas. -ela sorri e vai fazer meu pedido a esse horário está praticamente vazio o lugar.
Depois de alguns minutos ela me entrega o que pedi e pago saindo do balcão para me sentar em uma mesa, olho ao redor e resolvo me sentar na mesa mais afastada do lugar.
Enquanto como vejo algumas pessoas passando pela janela ao lado de fora e Evelyn tomando o café enquanto olha para o nada, ela vira a cabeça e vê que estou observando e acena com a mão, ignoro e continuo comendo minhas rosquinhas.
Assim que acabo ainda fico sentado um tempo ate ver Evelyn se aproximar e sentar ao meu lado quase que em cima de mim.
-O que vai fazer agora? -pergunta como quem não quer nada.
-Nada que seja da sua conta. -falo grosso e ela chega perto do meu ouvido.
-Estou sem calcinha. -fala e na hora meu pau da sinal, mas não posso me deixar levar.
-Evelyn nos não temos mais nada. -digo olhando para os peitos amostras dela, o top não cobre quase nada.
-Sexo casual não mata ninguém. -diz e leva a mão a minha perna. -Sei que alguém já acordou aqui. -ela passa a mão pelo meu pau duro, a vontade é tanta que ele chega pulsa.
Sem pensar muito levo minha mão para o meio das pernas dela que abre facilitando a passagem dos meus dedos pela sua parte íntima por cima da leg.
Ela está realmente sem calcinha e a legging está rachando a buceta rosada e gostosa dela, por deus é por isso que essa mulher me prendeu por tanto tempo.
-Vamos correr mais um pouco? -me levanto e ela entende meu sinal e sai rebolando a bunda pra fora.
Tentando esconder a ereção em meu short fino saio do café e sigo Evelyn pelo Park, ainda está praticamente vazio por conta do horário. Vejo um lugar perfeito para pega-la de jeito e a puxo para o meio do mato.
-Você me provocou sua cadela. -digo entre dentes já distribuindo beijos por seu pescoço, levo minha mão para a bunda dela apalpando forte e ela geme sofregamente em meu ouvido. -Me faça um daqueles boquetes Eve.
Ela só balança a cabeça e abaixa na minha frente, antes de começar a abaixar meu short e cueca ela tira os peitos para fora do top e isso me deixa louco, aos poucos ela começa a chupar meu pau, nunca vi uma mulher tão boa em chupar um pau igual a ela, por isso que me cativou, ela é uma perfeita puta na cama.
-Isso Eve, chupa ele todo, depois vou colocar ele em você. -digo e ela aumenta a potência da chupada, já não me controlo e pego em seus cabelos a fazendo coloca-lo até a garganta, vejo seus olhos verdes me encarando e perco o rumo completamente gozando em sua boca, vejo ela limpando meu pau com a boca e depois se levanta.
Pego os peitos dela e começo a chupar com força, ela geme e agarra em meu pescoço, sem pensar muito rasgo sua legging na buceta e ela geme baixinho, faço carinho nela que já está pingando de tão molhada antes de penetra-la com um dedo e erguer sua perna, faço movimentos com o dedo em seu clitóris enquanto a penetro com outro, quando tiro o dedo e estou pronto para colocar meu pau na buceta dela meu celular começa a tocar.
Ele esta jogado no chão e vejo o nome Laura na frente, desço a perna dela e peço que espere enquanto atendo a ligação.
-Fala cunhada.
-Diogo, a Jinger. -fica um silêncio inquietante do outro lado.
-Ela foi atacada dentro da sua casa estamos no hospital. -ela finalmente diz, sem esperar mais nenhuma informação, respondo.
-Chego aí em vinte minutos. -desligo e pego o resto das minhas coisas.
-Desculpa Eve, aconteceu algo urgente, preciso ir. -digo já me afastando.
Olho para Evelyn parada lá toda a mostra e com uma expressão de ódio, só arrumo minhas roupas e começo a sair para ir ao meu carrro, tenho que chegar ao hospital o mais rápido possível.
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No dia em que Laura acordou do último coma e descobriu estar grávida e no dia da suposta morte de Diogo. -Manu-Minha barriga já está bem aparente, estou de seis meses e meio e os gêmeos crescem bem, já não consigo me movimentar como antes então só atendo o balcão e fico somente até o horário do almoço.-Ei bolinha, vamos? -vejo Miguel atrás do balcão me chamando, ele praticamente virou meu protetor e amigo, a alguns meses atrás ele terminou com a namorada que só sugava a vida do pobrezinho, quando ele disse que tinha terminado quase fizemos uma festa mas ele não deixou.-Não me chame assim Miguel, quando meus filhos nascerem não irei deixar você pegar eles. -resmungo pegando minha bolsa e me dirigindo a saída, é assim a algum tempo, nesse horário Miguel me leva em casa e volta para encerar o dia e ajudar na limpeza.-Sabe que você é a bolinha
"A parti daqui a história vai sendo contada no presente o que está acontecendo no agora, com Manu presa na e Diogo fazendo as investigações.""Manu"Já faz um mês que estou presa aqui, o senhor que veio aqui no primeiro dia para me receber não apareceu mais, meus dias se resumem a ficar no quarto e pela manhã uma moça e um homem vem até o quarto me pegar para caminhar e tomar sol, isso na propriedade é claro, estou de seis meses e meio, quase não consigo ver meus pés.-Manuelly, levanta, nos vamos sair dessa casa. -a mesma mulher de sempre aparece, ela é médica pediatra e me trata super bem, mas com certeza absoluta ela não é uma mocinha, tem cara de vilã.-Para onde vamos? -questiono já de
"Apartir daqui estará contando o presente.""Diogo"Entramos na lanchonete que está bem vazia para esse horário do dia, nos direcionamos ao balcão, uma moça loira dos olhos castanhos veio até nós.-Olá, já sabem o que pedir? -perguntou olhando minuciosamente para cada um de nós, seus olhos estão vazios.-Estamos procurando duas pessoas, Luiza Bonny e Miguel Olandes. -digo sem enrolar e vejo os olhos dela se arregalarem. Depois ele tenta voltar ao normal e disfarça passando a mão no avental.-Nunca ouvi esses nomes senhores. -responde e respira. -Vão querer algo?Ela parece nervosa, o jeito que segura a caneta, ou como olha para um ponto atrás de mim, me deixa intrigado.-Poderia me emprestar a caneta e o papel, traga dois sucos por favor. -digo e ela sai deixando o bloquinho e a caneta quando volta com os suco
"Manu"O tempo parece passar rápido de mais, o medo já me consome, estou entrando no sétimo mês de gestação, eles seguem me dando uma alimentação forte e saudável para mim e os bebês. Por qual motivo? Não faço ideia.-Meri, pode pegar água pra mim. -digo sentando com dificuldade. Eles instalaram uma mine geladeira aqui, onde colocaram várias frutas e água, além de outras coisas.Tudo por conta da gravidez. Vejo Meri levantar e ir até a geladeira pegar uma garrafa e me entregar. Bebo o conteúdo como se não bebesse água a pelo menos uns dois dias.-Acho que alguém acordou com cede. -Meri ri do meu apavoramento ao beber a água.-Meus filhos estão me sugando. -escuto barulho de chaves e passos fortes.Depois de um tempo um senhor para na porta da cela e sorri, sua barba é grande, usa um óculos escuros e chapéu, está de terno e tem um sorriso macabro no rosto.-Traga
"Diogo"Olho atentamente Olivia sentada na minha frente junto do seu "amigo". Faz alguns minutos que George mostra a nós uma câmera de segurança onde Liza reconhece o tal Miguel seu namorado.-Isso é muito estranho, se ele estava no apartamento, porque não me recebeu? -Liza diz chorosa. -Depois recebi as ameaças, achei que iam mata-lo.-Talvez ele estivesse sendo ameaçado também, meu tio avó é um homem sem escrúpulos. -olho para Olivia sem entender.Assim como George e Liza, o único que continua normal é o tal Dj. Espero que ela continue, vejo ela respirar fundo antes de começar a falar.-Contarei a vocês um pouco da minha história de vida. Nasci em 1998 em Cuba, sou filha de Ruan Luiz Garbonera, líder do Cartel del Doces. -respirou fundo e fechou os olhos.
"Manu"Faz alguns dias que os Caim e Kaick estão em nossa cela, sempre vem comidas, sucos, coisas de higiene, tudo por causa de meus insistentes pedidos a mulher que vem me ver a cada três dias por causa da gravidez.-Temos mais um para fazer companhia a vocês. -escuto a voz grave do cara que sempre vem trazer as comidas, ele destranca a cela e larga um cara dentro da cela, vejo o sangue, o cabelo bagunçado. Coloco a mão na boca para conter a vontade de vomitar e o cara se afasta depois de deixar o outro jogado na cela.-Meri, Caim, Kaick. Acordem, por favor. -chamo e todos levantam assustados.É bem cedo mas os gêmeos não me deixavam dormir, sempre acordo nesse horário. Levanto com dificuldade por conta da barriga grande de oito meses, me aproximo do homem que parece desacordado.-Manu não chega perto, ele pode está
"Manu"Já fazia alguns dias que Miguel foi jogado na nossa cela todo machucado e desnutrido.Estou quase completando nove meses de gestação, não sei bem quando irei ganhar, pode ser a qualquer momento a partir dessa semana, estou com medo da minha vida daqui para frente, medo da vida que meus filhos vão levar.Me sento na cama e olho pelas grades, a única luz é a da nossa cela, todos dormiam, é bem cedo, mas os gêmeos estão bem agitados nesses últimos duas quase não me deixam dormir durante a noite.Suspiro alisando a barriga, poxa vida filhos, só queria dormir mais um pouco. Escuto barulhos estranhos, parecem tiros do lado de fora e se aproximando.-Pessoal, acordem. -chamo e vejo os rostos confusos abrindo os olhos. -Gente, escutem.Todos ficam atentos aos barulhos de tiros, logo escutamos algo se abrindo e passos rápido pelo corredor, um homem parece na porta da cela
"Diogo"Vários dias para armar um plano, encontrar pessoas de confiança pra ajudar na invasão, entre várias outras coisas que precisamos.Depois que Olivia e Dj apareceram e nos deram uma luz sobre com quem estávamos lidando, nosso pensamento principal é resgatar as pessoas sequestradas, elas tem alguma ligação e temos que descobrir qual é.-Di, a nossa última refeição está pronta. -Lisa diz na porta e dou risada, como se essa fosse nossa última refeição antes de morrer.Mesmo que tenhamos tentado convencê-la a ficar amanhã, ela não desistiu de resgatar seu amor. Aprendeu a atirar com Dj, a armar bombas com George e defesa pessoal com Olivia, comigo digamos que ela aprendeu a cozinhar e a fazer curativos.-Valeu aí pequena. -digo me levantando