Quando despertei, senti-me muito melhor que no dia anterior. Espreguicei-me, tomei um banho sem pressa e penteei os cabelos úmidos, com intuito de deixá-los secar livremente.Assim que abri a porta do quarto, senti o cheiro forte de café passado e aspirei profundamente, sorrindo. Ouvi a voz das pessoas que eu tanto amava vindo da cozinha. Assim que adentrei no cômodo, avistei Theo na bancada, tentando organizar tudo com a ajuda de Babi, enquanto Heitor estava sentado à mesa, esperando o resultado do desjejum que os dois preparavam.Fui diretamente ao meu pai, lhe depositando um beijo gostoso na bochecha, abraçando-o por trás de seu corpo.- Ah, o que eu mais sinto falta é deste abraço matinal. – Ele sorriu.- Hum, isso quer dizer que não sente minha falta na North B., não é mesmo? – Brinquei.- Acho que sinto falta até do seu cachorro que ficou só algumas horas na nossa casa.- Ah, pai, eu amo você!- Assim eu fico com ciúmes. – Babi reclamou.Fui até ela, abraçando-a carinhosamente.
- Exceto os medicamentos da hipertensão, tem tomado algum outro? – Perguntei, certa de que ele me responderia.- Somente os da hipertensão. Os demais são somente vitaminas. – Respondeu.- Enfim, ele vai ao médico e pronto. – Babi finalizou a conversa.- Mas ele pode procurar um médico aqui. Noriah Sul tem bons médicos. – Theo tentou fazê-los mudarem de ideia.- Só vou se for no meu médico. – Heitor foi enfático e birrento.Suspirei, sabendo o quanto todos ali tinham personalidade forte.- Noriah Norte e Sul é muito próxima quando se freta um voo particular. – Heitor explicou – Então, não se preocupem, voltaremos em breve.- Impressão minha ou as visitas frequentes serão por conta de Maria Lua? – Theo arqueou a sobrancelha divertidamente.- Na verdade, a próxima visita é por conta de um aniversário. – Babi o olhou ternamente.- Nem quero lembrar... – Theo pôs a mão no rosto – Detesto fazer aniversário.- Ainda assim vai receber a visita de papai e mamãe. – Ela debochou.Sim, faltava po
Ainda estávamos no elevador quando Theo pegou minha mão e olhou o dedo com o curativo:- Sente dor?- Não. Os analgésicos fizeram efeito imediato... E com os antibióticos tenho certeza de que dará tudo certo.- Os arranhões no rosto e pescoço ainda estão bem aparentes. – Ele tocou-me de forma delicada.- Seu corte ainda não curou também. – Passei o dedo no ferimento em sua testa.Theo riu:- Se juntar nós dois será que dá um inteiro?- Você está melhor do que eu.- Ah, sim, só tentaram me matar... Capotei o carro, fui parar no Hospital, mas estou melhor. – Debochou.- Fui mordida por seu gato, que mais parece um Gremlin depois da meia-noite.A porta do elevador se abriu e seguimos em direção ao apartamento:- O que é um Gremlin? – Ele perguntou, curioso.- Você nunca viu este filme?- Não.Comecei a rir:- É um clássico. Vamos assistir juntos uma hora destas.- Hum... Você assistiu com quem?- Ben.Ele abriu a porta:- Ben sempre foi mais ligado a você. Digamos que minha relação é mel
Achei que a noite seria na cama. Mas pelo visto a cama seria a sobremesa. O jantar seria servido no banho. Ou estávamos apenas no prato de entrada?Theo abriu a porta e enfim estávamos a alguns centímetros de distância. Puxei-o pelo cós da cueca, passando os dedos por toda extremidade da peça íntima, sem pressa, sentindo sua pele quente. Por fim, meus dedos se encontraram em suas costas, enquanto o abraçava.Seus olhos me encaravam com tanto desejo, doçura e amor que jamais vi em toda a minha vida.- Já sei que não posso encostar os lábios nos seus... Sem que minha língua esteja dentro da sua boca... – Ele sorriu, aproximando o rosto.O puxei para debaixo da água e então senti sua língua apossar-se da minha, exigente, selvagem, só não menos que a mão dele, que empurrava minha cabeça em direção ao seu rosto, fazendo com que nossos lábios chegassem a arder ao toque violento. Sentia seus dentes contra as partes mais sensíveis, como se Theo quisesse realmente comer-me no jantar.Faça de m
- Impressão minha ou alguém não aguenta muito tempo? – Theo sussurrou no meu ouvido, debochadamente – Ouvi dizer que “eu” era rápido demais.- Não tenho culpa se você levou nove anos para me foder! – Tentei me justificar, enquanto ria.Theo fechou o registro do chuveiro e continuou segurando-me firmemente, enquanto andava em direção à saída do box, sem trocar a posição que estávamos.- Ei... Onde vamos encharcados deste jeito? – Perguntei, ainda me segurando nele com força.- Para a minha cama, raio de sol.- Vai me algemar?- Talvez... Se você se comportar. – Provocou.Eu gargalhei:- O comportado aqui é você.- Achou-me comportado? Pois bem, vou lhe mostrar que posso ser comportado em todos os lugares, menos na cama. Especialmente com a mulher que amo e desejei por toda a vida.Theo me depositou na sua cama, ainda com o corpo completamente molhado. Abriu as pernas e ficou sobre mim, apoiando-se nas mãos, ajoelhado, enquanto os olhos me fitavam.- Theo... A gente não usou camisinha!
- Gosta que eu chupe seu pescoço, Theo? – Provoquei.- Gosto que me toque de qualquer maneira, Maria Lua.Sorri, retirando meus cabelos úmidos da frente do rosto:- Provarei cada centímetro da sua pele, meu amor... Como sempre sonhei.- Espero aguentar um tempo... – ele respirou fundo, pegando minha mão e levando-a ao seu pau, completamente ereto.Enchi seu pescoço de mordidas delicadas e chupões. Eu ansiava o corpo dele, como o ar que necessitava para respirar. Cansada do pescoço, deleitei-me em seu peito macio e firme, descendo pelo abdômen fabuloso que me era oferecido. Seu pau ficava o tempo todo ereto, tocando-me involuntariamente.Quando cheguei na região peniana, ajeitei-me entre as pernas dele, deliciando-me com a visão à minha frente. Certamente faria o melhor boquete da minha vida. E não teria nenhum som ou situação externa que me faria parar aquilo, como da outra vez.Lambi sem pressa sua glande, saboreando o gosto do homem que tanto ansiei provar. Theo era bem-dotado, supe
Despertei com o som do celular tocando. Abri os olhos e logo fechei-os novamente, por conta da claridade vinda da rua. Toquei a cama e não senti a presença de Theo. Sentei-me, de forma rápida e brusca, preocupada, me dando em conta que ele não estava no quarto.Meu coração desacelerou quando ouvi o som do chuveiro ligado, vindo do banheiro da suíte. Sorri da minha reação ao temer ter sido deixada por ele.Não, Theo não havia me deixado na manhã seguinte. Não fez sexo e partiu, como outros homens. Ele ainda estava ali.Olhei para o curativo no meu dedo, sentindo um pouco de dor, certa de que havia sido causada pela força que fiz enquanto segurava a cabeceira da cama.Observei as algemas ainda atreladas à cama, abertas. Sorri e desta vez prendi as duas mãos, certa do que fazia.Quando Theo saiu do banheiro, enrolado com uma toalha branca somente na parte da cintura, enquanto com outra enxugava os cabelos, fitou-me, aturdido.- Creio que vai ter que me tirar daqui, Theozinho! – Provoquei
Num ímpeto, Theo levantou meus quadris, fazendo-me sentar no seu pau, enquanto os braços me seguravam com firmeza pelas costas, sem nunca deixar de me beijar de forma perfeita.Fechei meus olhos, tentando desvencilhar-me das algemas, inutilmente. Queria agarrá-lo, tocá-lo, segurar-me nele enquanto cavalgava com força. No entanto ele parecia saber, entrando com intensidade, o pau sem um pingo de pena da minha boceta, devastando-me física e psicologicamente, pois eu sabia que depois de tudo que tínhamos feito durante a noite e mais aquela manhã, jamais seria capaz de gozar daquela forma com outro homem na vida.Gozei ao mesmo tempo que ele de novo, numa perfeita sincronia que nunca vi igual. Já tive homens que me deixaram gozar primeiro para depois gozarem. E outros que primeiro gozaram, me deixando por último. Tive também os que só se preocupavam em me levar ao orgasmo. E o que nem conseguiu ficar ereto. Não, não foram tantos, mas os poucos sempre tinham suas particularidades. Embora