O destruirei (II)

Esperamos, tentando normalizar nossas respirações. Mas ninguém apareceu. Ou melhor, Heitor e Babi sequer saíram do quarto.

Levantei, aturdida:

- Vou voltar para o meu quarto.

- Mas... A gente mal começou.

- Theo, não quero ser flagrada por nossos pais deste jeito, em hipótese alguma.

- Eu também não. – Theo admitiu.

Fui até ele, observando seu rosto iluminado pelas cores da tela da TV. Abaixei-me e lhe dei um beijo breve, sentindo seus lábios macios. Depois toquei a ponta do seu nariz com o meu, como ele costumava fazer comigo:

- Boa noite, Theo.

- Boa noite, meu amor. Não vejo a hora de eles irem embora. – Sorriu.

- Nunca quis tanto tê-los longe. – Admiti.

Estava saindo quando ele me pegou pela mão, fazendo com que eu caísse no seu colo. Comecei a rir e Theo tapou minha boca, para evitar que eu emitisse qualquer tipo de som. Aninhou-me em seus braços e sussurrou no meu ouvido:

- Amo você. E quero vê-la do jeito que a encontrei hoje, na minha cama, em breve... Porém só para mim e não
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