O destruirei

O ar já começava a faltar nos meus pulmões, mas eu não queria deixar sua boca por nada no mundo, como se precisasse dela para sobreviver.

Minhas mãos já desciam pelas suas costas, levantando a camisa e sentindo os músculos, a pele como que ardendo em brasa.

Ouvimos um barulho e nos soltamos rapidamente. Theo sentou-se em segundos e eu peguei um prato na mão, fingindo que estava... Não sei o que fazendo.

Minha respiração estava visivelmente acelerada e me faltava o ar. Como ninguém apareceu na cozinha, andei em direção à porta, curiosa. Fofinho estava deitado no corredor, dormindo. Gatão jogado no sofá, parecendo morto. Aquele cachorro era a preguiça em pessoa.

Me aproximei do corredor e ouvi os sons vindos do quarto de Theo. E eu os conhecia muito bem. Era a cama batendo na parede.

Me flagrei rindo sozinha e quando me virei, deparei-me com Theo, o meu rosto praticamente no seu peito.

- Eu deveria dizer que este som é horrível... Principalmente vindo deles. Mas... – abri os três p
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