O que será que estar acontecendo? Por qual motivo a jovem voltou a ter seus terríveis pesadelos durante a noite? Será que ele está de volta? Será que ele vai cumprir com sua promessa de volta?
Mileny esperava do fundo do seu coração que isso nunca acontecesse, pois não saberia se suportaria reviver todos os seus pesadelos. Ela lembra da promessa de seu marido, então se apega ao máximo nisso e tenta acalmar seu coração.
A jovem é interrompida de seus pensamentos quando um cliente estende a mão a chamando, ela tira do bolso do avental seu caderninho de anotação junto com sua caneta e vai atende o cliente, ao chega na mesa do cliente sem nem mesmo olhar para seu rosto ela olha, então com o cardeninho em mãos ela o pergunta:
- O que o senhor vai querer?
- O que tens pra me dar?
Ao ouvir o som daquela voz potente que se parece muito com a voz do homem que causara seus pesadelos e também lhes dera a suas luzes de salvação, a pobre jovem treme da cabeça aos pés e em choque por acha que nunca mais ouviria o som daquela voz deixa o caderninho cair, sem ainda acredita ela levanta o olhar e olha o homem mas não consegue o reconhece, por um momento ela até pensa em o ter confundido, ele nota que a jovem não o reconhece e diz:
- Eu voltei Mileny.
- C..c..como? Po..por..quê?- sua voz sai falha, não consegue acreditar que depois de tantos anos....
- Porque quero minha família comigo, minha garotinha.
Ao ouvi o apelido que lhe foi dado pelo homem que mudou por completo a sua vida e o porquê dele estar de volta, a jovem não aguenta e desmaia. O homem a impede de cair segurando em sua costas com a mão esquerda e em movimentos rápidos ele passa seu braço direito por trás dos joelhos de Mileny e a suspende a carregando em seus braços no estilo noiva. Alguns dos clientes presentes na lanchonete pergunta para onde ele está levando a menina, ele ignora a todos e a leva para dentro de seu carro uma BMW e vai com ela para seu novo apartamento. Ela ainda não sabe mas o homem que conhecerá a anos atrás está mais que determido em a ter de volta juntos com as crianças.
Luz e Luís, andavam tranquilamente de volta pra sua casa. Ao chegarem em casa como de costume não encontram sua mãe, pois a mesma costuma trabalhar muito, eles a adimiram muito, mesmo com seu pai podendo dar tudo do mais caro, Mileny insiste em trabalhar, mas apesar da família unida que são, Luís mesmo sendo o segundo mais fechado da família sofria internamente todas as noites em que escutava os gritos dos pesadelos de sua mãe.
Qual motivo de tanto sofrimento no semblante de sua mãe? Ela sempre parace estar com medo, por quê? O que seus pais tanto escondem?
São umas das muitas perguntas que sempre rodeavam os ingênuos pensamento do pequeno Luís, que por mais que quisesse saber não suportava ver sua mãe chorando, então prefere passa seus dias com essas angustia do que ver sua mãe sofrer por tais perguntas.
Perdido em duvidas ele sem nem ao menos se dar conta já estava no quarto de seus pais, querendo acha algo que nem ele sabia o que é, ele vasculha o quarto todo e em cima do guarda-roupa ele encontra uma caixa, ele a pega e a abre, dentro dela ele encontra um caderno, dois ursinhos dando as mãos enfeitam a capa, sua curiosidade faz seus dedos pinicarem e com isso ele abre a capa e ver que o mesmo pertence a sua mãe, ele nota que o caderno na verdade é um diário, então o garotinho corre pro quarto que divide com a irmã e espera a mesma sair do banheiro, quando a pequena sai ele a chama e a mostra o diário, eles se entreolham por breves momentos e decidem ler o diário.
A jovem ao desperta de seu desmaio, de princípio ela pensa que tivera mais um de seus terríveis pesadelo, torcia do mais fundo de seu coração para que fosse apenas isso, mais um pesadelo. Mas ao abrir os olhos, ela percebe que não se encontra em sua linda e aconchegante casa com sua pequena Luz a pedindo para acorda, ou então Lucian a acordando e a fazendo carinho em seus cabelos para que a mesma se acalme. Ela olha ao seu redor e percebe estar em um quarto com as paredes da cor branca com um guarda-roupa cinza, ela olha pra onde está deitada e ver que se encontra em uma cama grande de casal forrada com lençóis brancos com travesseiros da mesma cor e um criado mudo ao lado da cama na cor preta, de repente o seu ouvido detectar o som de água caindo, ela olha na direção desse som e ver uma porta entre-aberta, logo a jovem deduz ser o banheiro e que alguém estar a usa-lo, em seguida a jovem toma seu choque de realidade e ver que realmente o seu maior medo aconteceu, ele voltou! O desgraçado voltou, ela vai cumprir sua promesa.- Mileny pensa e com isso lágrimas grossas saíem de seus olhos.
Com o pouco de coragem que se encontra em seu miúdo ser ela olha novamente ao seu redor e ver outra porta, a jovem se levanta da cama, mas, ao fazer isso uma tontura lhe es atingida a fazendo se apoiar no criado mudo que estava perto da cama e sua visão fica meio turva, ao se estabilizar ela anda com passos largos e silenciosos indo em direção a porta, pega na maçaneta e tenta a abrir, mas a encontra trancada e novamente o pânico que sentiu a anos atrás volta com tudo a fazendo deixar mais e mais lágrimas brotarem de seus olhos e soluços escaparem de sua boca, com o coração a mil por hora ela vira-se de costa pra porta, escorrega pela mesma e senta-se no gélido chão agarrando seus próprios joelhos ficando assim em posição fetal, e as tristes lembranças de seu passado volta com tudo para sua mente a fazendo chorar ainda mais, com tudo suas lembranças não são o maior motivos de suas lágrimas, o maior motivo é a preocupação com seus filhos, com seu futuro que é incerto assim como também o de seus amados filhos.
Lucian... Por favor, não deixe nada acontecer com nossos pequeninos.- ela pensa já prevendo que não saira viva daquele quarto, segura no coração de seu colar e pensa no dia em que o ganhou, prometeu guarda para sempre.
O som da água caindo logo cessa, a fazendo se encolher ainda mais, o som da porta do banheiro se abrindo é escutado mas, o medo não a permite olhar pra quem saíra do banheiro, porém, o cheiro de sabonete se faz ser sentindo por todo o quarto, finalmente a curiosidade da jovem vence o medo a fazendo levanta a cabeça e foca sua visão na imagem que começa por pernas bem musculosas, em seguida por coxas e quadris cobertas por uma toalha branca, mas da pra perceber que são bem torneadas e musculosas, seguindo por um abdómen bem definido com algumas cicatrizes que o deixa para outras mulheres deixariam esse corpo ainda mais atraente, mas para Mileny, não é nem um pouco bonito, isso da nojo, pois a faz lembrar que um dia teve contato com tal corpo asqueroso. Ela sobe seu olhar direto pro rosto do homem que a assombra em quase todas as noites de um ano para cá em seus pesadelos, e assim que encontrar os olhos azuis hipnotizastes, prende a respiração.
Monstro desgraçao!- o xinga em pesamentos. Sua boca não emite nenhum som, o homem a encara sentada no chão.
Ahhh minha garotinha, esperei tanto por esse momento!- sorrir com esse pensamento.
Eu nunca tive uma boa relação com meu pai, nunca soube o porquê de toda vez quando me olha seu rosto fica vermelho mostrando a raiva que senti por mim, infelizmente minha mãe já não se encontra mais entre os vivos, dona Cloie morreu quando eu nasci, por sua saúde ser frágil e a gravidez ser de risco a ela, não suportou e quase me levou consigo, pelos médicos conseguirem me salvar e perderem minha mãe meu pai me odeia de todo o seu coração, todos a minha volta sabiam o porquê dele me desprezar tanto menos eu até que, em um certo dia depois de uma certa noite...Augusto por nunca consegui superar o falecimento de sua amada esposa se entregou ao vício da bebida e dos jogos de azar, com quase quinze anos devendo uma divida muito grande com um dos maiores no mundo do jogo, Augusto teve sua vida ameaçada, mesmo sem vontade de viver seu medo pela morte era maior, Augusto nunca me amou como sua filha por acha que eu sou responsável pela morte de
Acordei com fortes pontadas na cabeça, minha boca se encontrava seca, minha voz não queria sair, pensei em ter tido um pesadelo horrível e ao repara em minhas mãos as mesma estão suadas e tremendo. Respirando fundo e tento me levantar mas paro sentada na cama ao ouvir:-Até que em fim a bela adormecida acordou. - Essa voz... Não, não, não pode ser.-Fecho meus olhos ao sentir o colchão afundar ao meu lado e prendo minha respiração ao sentir o contado de sua mão grande e calejada mão em meu rosto.-Não tenhas medo garotinha, eu cuidei de você enquanto estava adormecida não acha que está hora de retribuir não?- Diz apertando meu queixo me fazendo olhar-lo nos olhos-Balanço a cabeça negando e vejo um lampejo de diversão atravessar o próprio e um sorriso bem pequeno se forma em seus lábios me fazendo arrepiar mas, não um arrepio bom e sim um arrepio de medo, pânico do que está por vim, ainda sentindo meu corpo tr
Pi_Pi_PiSinto como se estivesse sendo atropelada por dez elefantes de tanta dor que sinto em minha cabeça.Pi_Pi_PiTento abrir meus olhos mas ao fazer isso os próprios ardem tanto que não consigo mante-los aberto.Pi_Pi_PiAhhh que barulho infernal!Pi_Pi_PiDroga! Esse som realmente me irrita muito!Com vontade de matar o primeiro que aparecer em minha frente abro meus olhos e a primeira coisa que vejo é: Um teto branco.Onde estou?Tento levanta da cama mas meu corpo todo dói, olho pros meus braços e vejo fios conectados aos mesmos, em meu peito também tem fios e eu os sigo com o olhar que vai até uma máquina que se utiliza para monitora os batimentos cardíacos. Então é dessa máquina que sai esses sons horríveis.Que raios eu estou fazendo aqui!?-Que bom que já acordou garotinha.- Paro de respirar- Sabia que você se recuperaria e voltaria para seu daddy.Olho em direção ao miserável causador de
-Você é minha e vai fazer o que eu mandar entendeu Mileny?- Daddy segura meu queixo muito forte me suspendendo a cabeça oara cima.-Não! Seu resto de... Há!- Caio no chão e coloco minha mão em minha bochecha direta onde a mão dele acertou.-Agora vadia vai ver que não deve me negar nada! "Daddy" me puxa pelos cabelos e me joga novamente no chão fazendo minha cabeça bater no mesmo, senta em cima de minha barriga e começa a rasgar minha blusa, começo a me debater em baixo dele mas ele nem se move, tento bater nele porém ele com uma de suas mãos segura as minhas duas em cima da cabeça, me sinto ainda mais vulnerável, não aguento mais segura e as lágrimas saem livremente de meus olhos, ele sorri ao me ver assim, parece que seu maoir prazer é me ver sendo franca e chorona, chorona pelos seus atos, e com um único puxão arranca meu sutiã e com a mão livre toma meu seio direito em um aperto forte me fazendo gritar de dor.-HÁÁÁ!PA...PARA! PARA! SO.
-o que estão fazendo?- Sinto meus pulsos doer e o sangue escorrer por entre os cortes abertos pelas feridas.-Ora mamãe, estamos apenas brincado de medico com você.- Diz um deles segurando uma faca enorme em sua mão direita.-Não, por favor não faça isso...NÃOOOOOO- O outro monstro seguram minhas pernas enquanto o da faca corta minha barriga. Lágrimas de sofrimento e arrependimento por não ter dado fim nesses demônios saem de meus olhos.-Não chore mamãe não gostamos da senhora chorando.-Dizem os dois demônios juntos, novamente meus olhos caem em suas mãos e os vejos segurando minhas tripas.-SEUS DESGRAÇADOS, DEMÔNIOS, PROJETOS DE MONSTROS, ABERRAÇÕES DA NATURE...-Acorde... Mily acorde.- Sinto meus ombros sendo chacoalhados - Vamos Mily, acode menina! Obro meus olhos e a primeira coisa que vejo são os belos olhos de Suzana. Não consigo me mover na cama. Me sinto cansada. Estou tremendo tanto, mas se quer um som não consigo solta por minha
Paredes em cores brancas, moves: Mesa, sofás, estantes e prateleiras também brancos. Utensílios: Porta-retrato, computador, porta-lápis todos nas cores brancas. Roupas: Jaleco branco, calça branca, camisa com o nome do consultório impecavelmente... Branco.-Percebo que gosta de observa srta. Fellipo.-Diz o psicólogo me analisando. Isso me deixa terrivelmente agitada. Eu não quero estar aqui! Eu não quero conversar com ELE! Eu não confio em homens. Eu não confio NELE! - Gostaria de dizer alguma coisa?... Bom, já estamos aqui a mais de vinte minutos e a srta. não disse se quer uma palavra... Por que está aqui?- Pergunta olhando em meus olhos e eu instantaneamente desvio meu olhar.-Porque me mandaram vir!-Digo quase em um sussurro. Não quer que me tratar com ele...-A srta sabe o por quê de te mandarem vir aqui?-Sei.-Digo olhando para a janela de madeira branca no meio da parede que fica ao lado de minha poltrona também branca.-Quer falar sobre?-P
-Minha garotinha finalmente acordou.Ah não! De novo não! Por favor diz que eu to sonhando por favor!- Implora meu subconsciente tentando a todo custa pensar que estou apenas tendo um pesadelo.-Vamos minha doce garotinha abra seus olhos.- Não!- Abra faça isso pro seu daddy. Não sei o quê que está acontecendo mas ao ouvir seu comando abro meus olhos bem devagarinho, assim que eu os abro por completo a primeira coisa que vejo é: Grandes e belos olhos azuis. Por um instante eu me esqueço que o dono desse lindo céu é o capeta incorporado no corpo de um homem monstruoso.Por que esse monstro tem olhos assim? Deveriam ser arrancados dele, ele não merece ter olhos assim!-Isso garotinha, que bom que abriu os olhos agora você pode dar de mama para nossos pequeninos.- diz mostrando seu sorriso horrível. Deixo meu olhar cair para os dói embrulhos em s
Tome! Isso irá te ajudar!- Diz me entregando um caderno. O pego.Olho pro caderno e reparo em seus detalhes: Capa marrom, com dois ursos de pelúcia de mãos dadas. 90 folhas, uma matéria. Ele é bonito, gostei.-Obrigada!- Digo alisando a capa do caderno que, por recomendação do psicólogo se transformará em meu diário onde escreverei o que guardo em meu coração e depois apenas o mostra-lo. Sem precisar dizer se quer um palavras sobra tal assunto.-Não por isso!- Diz sorrindo olhando em meus olhos.- Bom, com isso nossa seção dessa semana se encerra.-Okay.-Digo me levantando.-Até próxima segunda srta. Fellipo.-Até Dr. William.- Aceno com a cabeça, ainda não sou capaz de segurar em seu mão.Coloco meu mais novo confidente dentro de minha bolça e saio da sala dele logo em seguida saindo do consultório. Já não é mais necessário que Suzi me acompanhe, já sei vir sozin