- Mamãe, te amamos muito!- dizem duas lindas crianças em meu colo.
- A mamãe também ama muito vocês!- digo e dou um beijo na testa de casa um.
Eu os abraço e me sinto tão feliz, essas crianças são tão meigas, como pude pensar em dar-las para outras pessoas?Ao longe escuto vozes:
-Ela está tão pálida.- escuto uma voz feminina bem baixinha, eu reconheço essa voz. É a voz de Suzi!
-Mas ela é forte, ela vai acordar logo!- agora escuto uma voz masculina, eu também a reconheço, é Lucian!
Ahh que saudade eu estou deles, parece que não falo com eles a dias. Aos poucos vou abrindo meus olhos, uma luz forte dificulta ainda mais essa tarefa. Mas, quando finalmente consigo abri-los, tudo está embasado, fixo meus olhos na imagem que se parecer ser com a de duas pessoas.
Aos poucos meus olhos vão se acoatumando, e quando finalmente se acostumam vejo Suzi e Lucian abrindo a porta da sa
- Bom dia Mileny!- Suzi fala baixinho na porta do meu quarto. Eu estou amamentando meus filhos agora.-Bom dia Suzi!- também falo baixinho para que não acarde a menina e não assuste ao menino. Ela sai do quarto e devagar fecha a porta. Estou a mente a mil por hora, o pedido de Lucian não sai da minha cabeça, eu sei o quanto ele gosta dos bebês, tanto que até pediu para que eu deixasse ele ficar caso eu fosse dar-los para adoção. Mas não sei se é certo isso. Fazer-lo assumir um papel que não é dele, uma responsabilidade que não é dele. Termino de amamentar-lo e o deixo no berço junto a irmã, como são pequeninos e indefesos, tão lindos, acho que virei uma mãe babona.-sorrio com esse meu pensamento. Saio do quarto e vou para cozinha, Suzi está sentada na mesa bebericando uma caneca com chá de limão, eu não bebo isso nem a pau! Único chá que consigo tomar sem sentir ansia de vómito é o chá gelado de pêssego. Muito gost
- Aqui, já podem voltar para casa.- sorrir a moça do cartório e entrega as certidões de nascimento de meus filhos, Lucian pega de sua mão e me dá.-Agora somos uma família!- Lucian me mostra um sorrindo muito grande- Obrigada por me torna um homem feliz Mily!-Eu quem te agradeço por cuidar da gente!- eu o abraço e beijo sua bochecha. Ao sair do cartório Lucian para em frente ao carro, ele abre a porta do banco de carona e tira uma caixa pequena de dentro do porta-luvas, se vira para mim e olha dentro de meus olhos, me sinto sem jeito.-Isso é o meu presente de aniversario atrasado Mily!- ele mesmo abre a ca
Hoje o céu está cinza, meu coração doi, as lágrimas em meus olhos parece não ter fim, é tão ruim ver quem a gente parti... Eu sei que agora ela estar descansando, não precisa mais sofrer, mas mesmo assim, a falta que ela me faz é enorme, jamais me esquecerei de sua doce vaz, calma e tranquila... Que acolheu uma estranha em sua casa e ainda adotou como filha.O caixão que hoje se enterra contém dentro de si o corpo da minha doce Suzi, minha amada mão, a falta que ela faz é tão grande, meu peito doi tanto. Estou abraçada a Lucian, ele me abraça forte, e chora junto a mim pela partida dela, nossos pequenos estão em casa com a mãe de Lucian...Ainda lembro de seus últimos momentos de vida:-Mily minha filha, saiba que eu te amo muito, que você e meus netinhos se tornaram mimha alegria do dia a dia, eu não tenho palavras para agradecer.- diz fraca e tossindo, ela cobre a boca com um pano.-Ah Suzi...- falo com a voz embargada pelo choro.-Eu vive uma v
Mais um dia de sol, tudo parecia estar na mais completa ordem, exeto pela sensação que Mileny sentia, ela tinha a impressão de que algo ruim estava para acontecer. Ontem seu pai apareceu em sua lanchonete, e ordenou que ela lhes desse dinheiro, ele sabia que ela agora estava muito bem casada, achou que conseguiria o dinheiro a dizendo que ela deve isso a ele, pois ele a criou mesmo ela tendo matado a amada esposa, ela não sedeu a chantagem e Lucian o pois para fora, logo depois as crianças chegaram da escola, eles indagaram quem era aquele senhor, Lucian respondeu que era apenas um encrequeiro. Eles decidiram que não queriam que as crianças soubesse de nada que aconteceu no passado de Mileny, apenas contaram de Suzi como mãe, mentiram para as crianças que o pai de Mileny morreu num acidente de trabalho, não queriam que as crianças tivessem nenhum tipo de trauma. Mal sabe el
Em uma noite fria de inverno em uma cidade pequena localizada no norte da América, uma jovem de cabelos negros compridos mui linda caminha tranquilamente pelas ruas que a levariam para sua humilde casa e "complicada" família, mas, ao passa por um beco que estava escuro seu coração se aperta e um arrepio percorre toda a extensão de seu corpo, sem entende o porquê dessa sensação a jovem acelera seus passos, a impressão de estar sendo seguida lhe invade a fazendo olhar para trás, mas nada encontra então volta a olha para frente, porém ao fazer isso ela sente alguém lhe da uma chave-de-braço em seu pescoço e um pedaço de pano é pressionado contra o seu nariz, a jovem tenta luta para se libertar, com tudo sua luta é em vão, logo sua mente perde o foco e a escuridão a abraça. Quando sua mente volta a ter consciência a primeira coisa que a jovem faz é tenta abrir os olhos, mas os mesmos não querem colabora, então com muita dificuldade ela consegue abrir os abrir-l
O que será que estar acontecendo? Por qual motivo a jovem voltou a ter seus terríveis pesadelos durante a noite? Será que ele está de volta? Será que ele vai cumprir com sua promessa de volta?Mileny esperava do fundo do seu coração que isso nunca acontecesse, pois não saberia se suportaria reviver todos os seus pesadelos. Ela lembra da promessa de seu marido, então se apega ao máximo nisso e tenta acalmar seu coração.A jovem é interrompida de seus pensamentos quando um cliente estende a mão a chamando, ela tira do bolso do avental seu caderninho de anotação junto com sua caneta e vai atende o cliente, ao chega na mesa do cliente sem nem mesmo olhar para seu rosto ela olha, então com o cardeninho em mãos ela o pergunta:- O que o senhor vai querer?- O que tens pra me dar?Ao ouvir o som daquela voz potente que se parece muito com a voz do homem que causara seus pesadelos e também lhes dera a suas luzes de salvação, a pobre jove
Eu nunca tive uma boa relação com meu pai, nunca soube o porquê de toda vez quando me olha seu rosto fica vermelho mostrando a raiva que senti por mim, infelizmente minha mãe já não se encontra mais entre os vivos, dona Cloie morreu quando eu nasci, por sua saúde ser frágil e a gravidez ser de risco a ela, não suportou e quase me levou consigo, pelos médicos conseguirem me salvar e perderem minha mãe meu pai me odeia de todo o seu coração, todos a minha volta sabiam o porquê dele me desprezar tanto menos eu até que, em um certo dia depois de uma certa noite...Augusto por nunca consegui superar o falecimento de sua amada esposa se entregou ao vício da bebida e dos jogos de azar, com quase quinze anos devendo uma divida muito grande com um dos maiores no mundo do jogo, Augusto teve sua vida ameaçada, mesmo sem vontade de viver seu medo pela morte era maior, Augusto nunca me amou como sua filha por acha que eu sou responsável pela morte de
Acordei com fortes pontadas na cabeça, minha boca se encontrava seca, minha voz não queria sair, pensei em ter tido um pesadelo horrível e ao repara em minhas mãos as mesma estão suadas e tremendo. Respirando fundo e tento me levantar mas paro sentada na cama ao ouvir:-Até que em fim a bela adormecida acordou. - Essa voz... Não, não, não pode ser.-Fecho meus olhos ao sentir o colchão afundar ao meu lado e prendo minha respiração ao sentir o contado de sua mão grande e calejada mão em meu rosto.-Não tenhas medo garotinha, eu cuidei de você enquanto estava adormecida não acha que está hora de retribuir não?- Diz apertando meu queixo me fazendo olhar-lo nos olhos-Balanço a cabeça negando e vejo um lampejo de diversão atravessar o próprio e um sorriso bem pequeno se forma em seus lábios me fazendo arrepiar mas, não um arrepio bom e sim um arrepio de medo, pânico do que está por vim, ainda sentindo meu corpo tr