Eu nunca tive uma boa relação com meu pai, nunca soube o porquê de toda vez quando me olha seu rosto fica vermelho mostrando a raiva que senti por mim, infelizmente minha mãe já não se encontra mais entre os vivos, dona Cloie morreu quando eu nasci, por sua saúde ser frágil e a gravidez ser de risco a ela, não suportou e quase me levou consigo, pelos médicos conseguirem me salvar e perderem minha mãe meu pai me odeia de todo o seu coração, todos a minha volta sabiam o porquê dele me desprezar tanto menos eu até que, em um certo dia depois de uma certa noite...
Augusto por nunca consegui superar o falecimento de sua amada esposa se entregou ao vício da bebida e dos jogos de azar, com quase quinze anos devendo uma divida muito grande com um dos maiores no mundo do jogo, Augusto teve sua vida ameaçada, mesmo sem vontade de viver seu medo pela morte era maior, Augusto nunca me amou como sua filha por acha que eu sou responsável pela morte de sua delicada e sensível Cloie, ele me deu como forma de pagamento para dar prazer durante 24horas ao homem que ameaçará sua insignificante vida e que se não paga-se a divida sua vida desceria pelo ralo, Augusto queria que eu sofresse por leva sua amada e assim fez. Ele fez sua única filha comer muito mais que um simples pão amassado pelo diabo.
Eu uma simples menina tinha sonhos, sempre me imaginei no futuro casada com meu príncipe encantado, com dois filhos e um cachorro, uma casa com um lago no terreno, árvores para poder colocar balanços para observa o pôr-do-sol nos fins de tarde, pois eu amo a cor que o céu adota durante esse horário.
Eu sempre acreditei que meu príncipe viria me salvar de toda magoa e ódio que me cercava dando-me muito amor e carinho que nunca tivera em minha vida. Mas infelizmente esse sonho ficou apenas nos sonhos.
Por que?
Será que eu realmente sou a culpada pela morte de uma pessoa?
Será que eu merecia toda a tristeza que me esperava no futuro?
Uma jovem como eu não é fácil de se encontra, não que eu esteja me gabando nem nada do tipo, porém uma jovem que nunca teve o amor de seu pai e nem de sua mãe, mas nunca destratei Augusto por não amar-me, por sempre ser doce e gentil mesmo só recebendo palavras duras e marcas físicas de quando meu pai chegava em casa bêbado ou quando novamente perdia tudo o que não tinha no jogo de azar, mesmo assim eu era um pessoa que jamais desejaria o mal de outra por pior que ela fosse, eu era uma das joias raras mais difíceis de se encontra.
Pena que coisas ruins acontecem com pessoas boas.
Eu estudava durante a noite, pois durante o dia tinha que me virá fazendo bicos para poder bota comida na mesa e paga as contas da casa, e se eu não conseguisse ainda tomava uma surra desse homem.
Mas, uma noite antes da que nos encontramos, Augusto chega em casa feliz, eu nunca o tinha visto assim, nessa noite ele tava tão feliz que comeu a comida sem reclama, nem me xingou e até sorriu para mim que logo retribuir o sorriso. Eu por um momento achará que meu pai havia mudado, que finalmente ele me amaria, mas, esse momento de desvaneio durou pouco, pois assim que amanheceu Augusto disse que quando eu volta-se da escola antes de chega em casa eu teria uma tremenda surpresa, não gostei do tom que ele usará para falar comigo e um sentimento estranho me atingiu, mas deixei pra lá e segui meu dia normalmente, nunca sentir nada de bom vindo dele mesmo.
Quando a noite chaga, me arrumo para ir para escola, durante o caminho de ida aquele sentimento de mais cedo reaparece fazendo meu coração acelerar, com tudo novamente tento joga essa sensação pra fora de mim, minhas aulas ocorrem normalmente, mas na hora da saída, fui mais uma vez atingida novamente por essa sensação desconhecida, vou pro ponto de ônibus. Mas, o ônibus demora tanto que perco a paciência e decido volta a pé pra casa. Eu não deveria ter deito isso...
A noite estava fria, e eu me arrependi de não ter levado comigo um casaco, minha caminhada estava tranquila, a rua estava deserta não podia se ouvir nada além da minha calma respiração, mas, ao passar por um beco escuro, novamente o sentimento ruim me atingi me fazendo acelera meus passos, a sensação de estar sendo seguir se faz presente e instantaneamente olho pra trás, mas nada encontro, assim voltando minha atenção pra frente mas ai, sou surpreendida por uma chave-de-braço em meu pescoço e um pedaço de pano é pressionado contra o meu nariz, me debato e tento me solta mas não adianta o ser que me agarrou é forte demais pra mim e em meios a tentativas de fugas a escuridão me abraça.
Ao desperta minha cabeça lateja me fazendo pôr a mão na mesma, observo o lugar onde me encontro e o choque de me ver raptada me faz novamente perder a consciência.
Ao senti um líquido gelado em meu rosto abro abruptamente meus olhos e em um pulo me levanto do colchão que se encontra no chão, ainda zonza tento foca na imagem a minha frente, aos poucos consigo enxerga a imagem de um homem com capuz amarelo escondendo-lhe a face e um balde preto em sua mão direita, ele ao percebe que já me recuperei agarra meu braço e me leva para fora do quarto, caminhamos e paramos em frete a uma grande porta de madeira o homem de capuz amarelo abre a porta, me joga pra dentro do quarto, caio no chão batendo minha testa no mesmo, o homem fecha a porta e a tranca, mim levanto e agarra a maçaneta tentando abrir a mesma mas é em vão.
Eu penso em grita, mas quem me ouviria? E se alguém me ouvisse me ajudaria ou me mataria?
Então sem muitas opções olho ao redor em busca de uma brecha que possa utiliza para fugir. Ao encontra uma pequena janela escuto:
- Não pense que pode fugir por essa janela.
Viro-me rapidamente pra onde vem o som da voz, não consegui enxerga-lo por o mesmo estar coberto pela escuridão, mas sou capaz de sentir o alhar do ser que me falarás queima-me a pele, então em tentativa de me proteger abraço o meu próprio corpo.
O homem sai das sombras e eu me perco no azul de seu olhar mas volto a realidade quando o mesmo me toca, sou surpreendida quando o homem agarra meus cabelos e me joga violentamente na cama, então noto a aparência do homem e me assusto, no entanto, logo meu susto passa e consigo ver beleza no homem. Com tudo, quando o mesmo inclina-se sobre a mim e tira-me o meu BV, me apavoro e mordo o homem que se enraiva e atinge-me com tapa no rosto, então grito:
- Não! Não! Não! Por favor, NÃOOOOOOOO!!!
Mas ele não se importa e rasga a minha roupa, ele para por um tempo e me observa, mas logo vira-me de bruços para cama, abre minhas pernas e a dor que sinto é tão grande que o meus gritos podem ser ouvidos talvez até do outro lado do mundo, mas o infeliz não se importa e continua com suas investidas.
Sinto todos os meus sonhos indo por água abaixo, passei toda a minha vida sofrendo, e agora perdi a única coisa que ninguém além de mim deveria ter controle: o meu corpo! Isso me doi a alma, estou sendo invadida, violada, machucada, estraçalhada, mas ninguém se importa, eu sou sozinha, e pelo jeito ficarei assim até o dia da minha morte! Que triste é o meu destino...
Não aguento mais e caio de bom grado nos braços da escuridão.
Acordei com fortes pontadas na cabeça, minha boca se encontrava seca, minha voz não queria sair, pensei em ter tido um pesadelo horrível e ao repara em minhas mãos as mesma estão suadas e tremendo. Respirando fundo e tento me levantar mas paro sentada na cama ao ouvir:-Até que em fim a bela adormecida acordou. - Essa voz... Não, não, não pode ser.-Fecho meus olhos ao sentir o colchão afundar ao meu lado e prendo minha respiração ao sentir o contado de sua mão grande e calejada mão em meu rosto.-Não tenhas medo garotinha, eu cuidei de você enquanto estava adormecida não acha que está hora de retribuir não?- Diz apertando meu queixo me fazendo olhar-lo nos olhos-Balanço a cabeça negando e vejo um lampejo de diversão atravessar o próprio e um sorriso bem pequeno se forma em seus lábios me fazendo arrepiar mas, não um arrepio bom e sim um arrepio de medo, pânico do que está por vim, ainda sentindo meu corpo tr
Pi_Pi_PiSinto como se estivesse sendo atropelada por dez elefantes de tanta dor que sinto em minha cabeça.Pi_Pi_PiTento abrir meus olhos mas ao fazer isso os próprios ardem tanto que não consigo mante-los aberto.Pi_Pi_PiAhhh que barulho infernal!Pi_Pi_PiDroga! Esse som realmente me irrita muito!Com vontade de matar o primeiro que aparecer em minha frente abro meus olhos e a primeira coisa que vejo é: Um teto branco.Onde estou?Tento levanta da cama mas meu corpo todo dói, olho pros meus braços e vejo fios conectados aos mesmos, em meu peito também tem fios e eu os sigo com o olhar que vai até uma máquina que se utiliza para monitora os batimentos cardíacos. Então é dessa máquina que sai esses sons horríveis.Que raios eu estou fazendo aqui!?-Que bom que já acordou garotinha.- Paro de respirar- Sabia que você se recuperaria e voltaria para seu daddy.Olho em direção ao miserável causador de
-Você é minha e vai fazer o que eu mandar entendeu Mileny?- Daddy segura meu queixo muito forte me suspendendo a cabeça oara cima.-Não! Seu resto de... Há!- Caio no chão e coloco minha mão em minha bochecha direta onde a mão dele acertou.-Agora vadia vai ver que não deve me negar nada! "Daddy" me puxa pelos cabelos e me joga novamente no chão fazendo minha cabeça bater no mesmo, senta em cima de minha barriga e começa a rasgar minha blusa, começo a me debater em baixo dele mas ele nem se move, tento bater nele porém ele com uma de suas mãos segura as minhas duas em cima da cabeça, me sinto ainda mais vulnerável, não aguento mais segura e as lágrimas saem livremente de meus olhos, ele sorri ao me ver assim, parece que seu maoir prazer é me ver sendo franca e chorona, chorona pelos seus atos, e com um único puxão arranca meu sutiã e com a mão livre toma meu seio direito em um aperto forte me fazendo gritar de dor.-HÁÁÁ!PA...PARA! PARA! SO.
-o que estão fazendo?- Sinto meus pulsos doer e o sangue escorrer por entre os cortes abertos pelas feridas.-Ora mamãe, estamos apenas brincado de medico com você.- Diz um deles segurando uma faca enorme em sua mão direita.-Não, por favor não faça isso...NÃOOOOOO- O outro monstro seguram minhas pernas enquanto o da faca corta minha barriga. Lágrimas de sofrimento e arrependimento por não ter dado fim nesses demônios saem de meus olhos.-Não chore mamãe não gostamos da senhora chorando.-Dizem os dois demônios juntos, novamente meus olhos caem em suas mãos e os vejos segurando minhas tripas.-SEUS DESGRAÇADOS, DEMÔNIOS, PROJETOS DE MONSTROS, ABERRAÇÕES DA NATURE...-Acorde... Mily acorde.- Sinto meus ombros sendo chacoalhados - Vamos Mily, acode menina! Obro meus olhos e a primeira coisa que vejo são os belos olhos de Suzana. Não consigo me mover na cama. Me sinto cansada. Estou tremendo tanto, mas se quer um som não consigo solta por minha
Paredes em cores brancas, moves: Mesa, sofás, estantes e prateleiras também brancos. Utensílios: Porta-retrato, computador, porta-lápis todos nas cores brancas. Roupas: Jaleco branco, calça branca, camisa com o nome do consultório impecavelmente... Branco.-Percebo que gosta de observa srta. Fellipo.-Diz o psicólogo me analisando. Isso me deixa terrivelmente agitada. Eu não quero estar aqui! Eu não quero conversar com ELE! Eu não confio em homens. Eu não confio NELE! - Gostaria de dizer alguma coisa?... Bom, já estamos aqui a mais de vinte minutos e a srta. não disse se quer uma palavra... Por que está aqui?- Pergunta olhando em meus olhos e eu instantaneamente desvio meu olhar.-Porque me mandaram vir!-Digo quase em um sussurro. Não quer que me tratar com ele...-A srta sabe o por quê de te mandarem vir aqui?-Sei.-Digo olhando para a janela de madeira branca no meio da parede que fica ao lado de minha poltrona também branca.-Quer falar sobre?-P
-Minha garotinha finalmente acordou.Ah não! De novo não! Por favor diz que eu to sonhando por favor!- Implora meu subconsciente tentando a todo custa pensar que estou apenas tendo um pesadelo.-Vamos minha doce garotinha abra seus olhos.- Não!- Abra faça isso pro seu daddy. Não sei o quê que está acontecendo mas ao ouvir seu comando abro meus olhos bem devagarinho, assim que eu os abro por completo a primeira coisa que vejo é: Grandes e belos olhos azuis. Por um instante eu me esqueço que o dono desse lindo céu é o capeta incorporado no corpo de um homem monstruoso.Por que esse monstro tem olhos assim? Deveriam ser arrancados dele, ele não merece ter olhos assim!-Isso garotinha, que bom que abriu os olhos agora você pode dar de mama para nossos pequeninos.- diz mostrando seu sorriso horrível. Deixo meu olhar cair para os dói embrulhos em s
Tome! Isso irá te ajudar!- Diz me entregando um caderno. O pego.Olho pro caderno e reparo em seus detalhes: Capa marrom, com dois ursos de pelúcia de mãos dadas. 90 folhas, uma matéria. Ele é bonito, gostei.-Obrigada!- Digo alisando a capa do caderno que, por recomendação do psicólogo se transformará em meu diário onde escreverei o que guardo em meu coração e depois apenas o mostra-lo. Sem precisar dizer se quer um palavras sobra tal assunto.-Não por isso!- Diz sorrindo olhando em meus olhos.- Bom, com isso nossa seção dessa semana se encerra.-Okay.-Digo me levantando.-Até próxima segunda srta. Fellipo.-Até Dr. William.- Aceno com a cabeça, ainda não sou capaz de segurar em seu mão.Coloco meu mais novo confidente dentro de minha bolça e saio da sala dele logo em seguida saindo do consultório. Já não é mais necessário que Suzi me acompanhe, já sei vir sozin
" Dia bonito? Sim!Hoje eu acordei bem cedinho, observei o sol nascer entres as muitas casas de blocos que se encontram uma colada na outra na minha rua.Mas por quê o dia é bonito se é igual a todos os outros?Simples! Hoje é aniversário de papai e eu tentarei fazer um bolo bem gostoso para ele. À duas semanas atrás fiz dez anos de idade... Ele não lembrou... Mas tudo bem. Eu sei que no fundo ele me ama... Ele só não sebe me demonstrar o seu amor que imagino ser enorme por mim.Ingênuos meus tolos pensamentos!Com uma alegria que mal podia conter em meu pequenino ser tomei uma banho bem gelado<