Fernanda
Dava pra ver em seu olhar o quanto ele estava chocado em ouvir que a palavra divorcio e sabia que tinha que me preparar pra uma longa batalha.
— Fê eu te amo! — Ele diz.
— Bela forma de demonstrar, não acha? — Respondo sarcástica. Eu não tinha sangue de barata.
— Fernanda não vai acontecer mais isso! — Ele diz.
— Otávio, estou cansada de ouvir suas lamentações e só digo uma coisa eu quero que você pega as suas coisas e sai ainda hoje da minha casa.
— Você quer dizer nossa casa! — Otávio me questiona e olho feio pra ele.
— Não agora é a casa das minhas filhas e minha. — Falo.
— Fernanda me ouve... — Ele pede mais uma vez.
— Me ouve você, quem me garante que não me traiu, antes? — Falo olhando pra ele e ali vendo aquele homem que me jurou me amar e acabou me traindo acabou comigo.
— Eu te juro que foi só dessa vez. — Ele diz desesperado já.
— Como eu já disse não acredito. —Respondo e continuo: — Agora eu preciso ir embora e você quando chegar à minha casa, suas coisas já vai estar nas malas. — Com isso eu saio da sala dele ouvindo ele me chamar e não olhei pra traz e quando chego ate a mesa da puta dele só respondo: — Agora ele é todo seu!
— Senhora Fernanda, me perdoa! — Ela me pede
— Perdoar? — Dou uma risada sarcástica e respondo: — Saia da minha frente se não quiser ser depenada. — A ameaço e ela sai de perto de mim.
Saio daquele andar com a cabeça erguida e quando paro em frente ao elevador meus olhos já estão cheios de lagrimas e quando as portas se abrem e não tem ninguém lá dentro e quando as portas estão se fechando as lagrimas que estava segurando começou a cair.
Quando chego ao térreo saio rápido sem falar com ninguém e vou em direção pro meu carro e choro novamente e fico durante um bom tempo desse jeito.
Ouço baterem a janela do meu carro e só viro pra ver quem é. O Otávio estava ali me chamando e a única coisa que eu faço dou partida no carro e vou embora.
Sinceramente eu não sei como cheguei a casa e quando entrei encontrei as minhas meninas brincando e quando elas viram meu estado começaram a falar:
— Mãe o que houve? — Pergunta a Kam preocupada.
E olho pra elas e vejo como são lindas e gémeas idênticas. As pessoas se confundiam quem era quem! Nunca tive problemas pra poder identificar quem era a Katherine e kamille.
— Mãe responde! — Kathy pede e não sabia como dizer e respirei fundo e respondo:
— Não se preocupem com o seu pai ele estava muito ocupado e ele está ótimo! — Falo.
— Então se ele esta bem, porque você esta chorando? — Pergunta Kam olhando sem entender nada.
— Porque o pai de vocês... — Digo tentando controlar o choro e fico com raiva de mim mesma por não me controlar.
— O quê ele fez? — Elas perguntam juntas e se a situação não fosse tão séria eu teria rido.
— Ele estava transando com a nova secretária! — Solto de uma vez e ela me olham chocada.
— Tem certeza, mãe! — Pergunta a kam chocada.
— O pior que eu tenho! Sendo que eu os vi dois transando no escritório. — Respondo com firmeza e vi seus olhos se encherem de lágrimas.
— E o que a senhora fez? — Pergunta a Kathy.
— A partir de hoje seu pai não dorme mais aqui! — Solto.
— O quê? — Elas praticamente gritam e falam: — Aonde ele vai dormir?
Eu sabia que era difícil pra elas assimilarem o que estava acontecendo! Elas tinham uma verdadeira adoração pelo pai e vendo como estavam triste eu respondo:
— Ele que pensasse nisso antes de me trair e que fique uma coisa bem clara! — Respiro fundo e finalizo dizendo: — Eu pedi o divórcio.
— Mais... Mãe! — Protesta a Kam.
— Não tem essa de mais mãe... Esta decidido e ponto final! — Falo e olho pra Kathy e ela estava em silêncio e vou para o meu quarto e chegando lá pego as malas de viajem e vou colocando tudo o que era dele.
E foi assim durante uma hora e quando finalmente eu terminei vou descendo as malas pelas escadas e as minhas filhas vem e me ajudam e só digo:
— Se vocês querem falar com seu pai, pra mim tudo bem! Só que aqui ele não mora mais. — Finalizo.
— A senhora quer que a gente leva as malas pra aonde? — Pergunta a Kathy.
— Filha seu pai vem buscar não se preocupa! É só entregar pra ele!
— E se ele perguntar por você? — Pergunta a Kam.
— Fala pra ele que na próxima semana a minha advogada vai entrar em contrato. — falo e digo: — E amores aproveitem saem com o meu carro e se divirtam e peguem aqui o cartão e levam pra vocês gastarem.
Vou ate a minha bolsa e pego a carteira e dou meu cartão pra elas e como elas já sabiam a senha então fica fácil.
— Só peço que esperem o seu pai vim e entrega as coisas dele e podem sair! — dou um beijo em cada uma e falo: — E não se preocupe eu vou ficar bem! Só preciso de um tempo sozinha.
Despeço-me delas ouvindo elas me chamarem e chego ao meu quarto e tranco e vou direto pro chuveiro, tiro a roupa e entro debaixo e sentindo a água quente me molhar eu me abraço e sento no chão e começo a chorar que nem uma criança.
Dois meses depois...
BrunoEu estava muito cansado e não via a hora de chegar em meu apartamento e dormir algumas horas. Devo estar ficando velho só pode. Eu estava aqui olhando a confusão do aeroporto de Guarulhos com entra e sai de pessoas chegando e saindo e São Paulo.Eu estava aqui fora esperando o meu motorista chegar e que não demora muito e vejo o meu carro chegando e logo ele para logo e sai dele o meu motorista, chamado Sandro que vem em minha direção.— Senhor Bruno, quando o senhor quiser podemos ir. — Fala o meu motorista.— Vamos Sandro! — Concordo e entro no carro. Acabei de chegar em são Paulo e não via hora de comer algo caseiro. O Sandro abre a porta pra mim e entro e logo ele fecha e em seguida estamos seguindo pro meu apartamento.— Senhor como foi à viagem? — Ele me pergunta.— Meu amigo, cansativo como sempre e não via a ho
BrunoFico ali durante alguns minutos e logo me lembro que eu não posso me demorar sendo que tinha visitas. E assim foi o meu banho rápido e logo estou saindo e encaminhando direto pro quarto e me trocando. E sinceramente eu estava tão cansado que coloquei um pijama mesmo.Os meus pais teriam que entender que uma pessoa que faz viajem de mais dez horas ficava cansado mesmo. Saio do meu quarto e vou em direção à cozinha onde meus pais estavam já tomando café e me sento junto com eles e ficamos ali conversando e matando a saudade e comendo o delicioso bolo de fubá que o senhor chefe cuca meu pai fez pra gente e vou falar sinceramente eu estava muito feliz de ter eles ao meu lado.Era uma pena que eles não moravam perto pra gente sempre ficarmos nos vendo e depois de algumas horas que eu estava já piscando o sono, me despeço deles e vou em direção p
FernandaEu mesma não acredito que já se passaram dois meses desde que me separei do Otávio. Era como se fosse ontem que tudo o que eu sofri e ainda sofro por ter sido traída pelo homem que jurou me amar e me proteger e tudo isso agora ficou pra trás.Eu só não me separei e resolvi que estava na hora de mudar a minha vida literalmente. Acabei fazendo uma coisa que eu já deveria ter feito algum tempo, saí daquele inferno que chamava de emprego e assim começou a minha luta pra achar outro emprego de assistente e uma coisa eu digo não foi fácil.A cada entrevista de emprego eu sabia de uma coisa não era eu que iria ficar com a vaga. Por incrível que pareça hoje em dia às pessoas só sabem olhar pra uma coisa o seu corpo. Não importava se você tinha um bom histórico de um currículo bom e se eles achavam que vo
FernandaAcordo bem cedo, ou melhor, quase não dormi nada e tomo banho longo pra relaxar eu estava muito ansiosa. Enquanto eu estava debaixo do chuveiro, fiquei me lembrado de que depois que fiz a ligação eu resolvi ir dar uma andada e acabei indo ate o shopping e logo vi uma loja de roupas intimas e vi as lingeries que era da empresa Amor Proibido.E sinceramente eu fiquei encantada com a qualidade que era feita as lingeries. Tinha de todos tamanhos e o que me chamou atenção foi uma bela lingerie na cor branca e achei linda e achei nas outras cores e não me aguentei acabei comprando os modelos.Sai da loja e com lingeries novas e estava na hora de comprar mais roupas e tinha que comprar algo pra entrevista e assim segui pra uma loja de Plus Size aonde eu tinha conhecido e quando entrei lá eu vi tantas roupas bonitas e fiquei louca pra comprar elas.Fui passeando em loja em loja com s
BrunoEu não me canso de ficar olhando pra ela. Eu não saberia dizer quanto tempo estávamos na mesma posição, parados nos olhando. Seus lábios estavam entre abertos úmidos e percebi que ela estava mordendo o seu próprio lábio e só de ver isso o meu pau se contorce dolorosamente contra a minha cueca ainda bem que a calça que eu estava usando escondia a minha ereção monstruosa.— Ah com licença, Bruno. — Ouço uma voz e somos interrompidos e logo a minha linda pequena solta à mão tão rápido e fica bem vermelha e mal me olha.— Com licença! — Ela diz e sai correndo da minha sala me deixando ali com a uma das diretoras de projeto Lívia que me olhava com aquele olhar de que quero ser comida.— Algum problema? — Pergunto e ela vem de meu encontro e saio de perto
FernandaDroga, droga mil vezes droga. Coloco a mão no meu peito pra ver se acalmava os batimentos cardíacos dele. “Se controla mulher você não é mais nenhuma adolescente que não pode ver um homem bonito e ficar suspirando por ele como se fossem uma jovem.”Entro rápido na minha sala e vou pro banheiro e assim que entro lá fecho a porta e abro a torneira do lavatório e jogo água em meu rosto pra ver se acalmava a quentura que estava sentindo.— Ah Fe para de com isso! — Resmungo. Pego a toalha e passo em meu rosto assim acabo tirando a maquiagem que tinha passado. Pego a minha bolsa e retoco a maquiagem.Assim que termino de passar a maquiagem saio do banheiro e dou de cara com a Lívia Aragão, fico surpresa ao vê-la em minha sala.— Algum problema? — Pergunto vendo ela sentada.— Sim! &mdas
BrunoAssim que entramos no elevador sabia que estava perdido. Vendo ela ali do meu lado tão gostosa e deus tive que fazer uma força sobre humana pra não empurrar contra o elevador e dar um longo beijo. Como seria sentir a sua boca na minha?— E iremos almoçar aonde? — Ouço ela pergunta curiosa e olho pra ela e falo:— Que tipo de comida você? — Pergunto curioso ainda fascinado com a sua beleza.— Eu não tenho problema com comida, como o senhor pode ver! — Ela brinca apontando pro seu corpo.— Eu não estou vendo nada de errado com o seu corpo querida! — Declaro e volto admirar o seu corpo novamente.— Ah acho que você não entendeu? — Ela comenta.— Acho que entendi, sim! — Respondo.— Não o senhor não entendeu, quando apontei pra mim quis dizer que como sou
BrunoSe ela achava que eu iria me afastar por achar que eu iria dar ouvidos pelos preconceitos das pessoas ela estava muito enganada e mostraria pra ele:— Fernanda, não tenho vamos ser sinceros eu não tenho obrigação nenhuma pra pedir aval de ninguém, pra me relacionar com você! — Declaro.— Você não fica incomodado pelas que as pessoas vão dizer? — Ela pergunta curiosa.— Nenhum pouco, sou livre desimpedido e faço o que eu quero com a minha vida e nada e ninguém tem o direito de se intrometer. — Falo com confiança.— Ah como eu gostaria de ter essa sua confiança, perdi a minha recentemente por causa de uma pessoa! — Ela comenta dando ombros.— E porque você não tem confiança em si mesma? — Pergunto curioso.— Por quê? É uma boa pergu