Fernanda
Droga, droga mil vezes droga. Coloco a mão no meu peito pra ver se acalmava os batimentos cardíacos dele. “Se controla mulher você não é mais nenhuma adolescente que não pode ver um homem bonito e ficar suspirando por ele como se fossem uma jovem.”
Entro rápido na minha sala e vou pro banheiro e assim que entro lá fecho a porta e abro a torneira do lavatório e jogo água em meu rosto pra ver se acalmava a quentura que estava sentindo.
— Ah Fe para de com isso! — Resmungo. Pego a toalha e passo em meu rosto assim acabo tirando a maquiagem que tinha passado. Pego a minha bolsa e retoco a maquiagem.
Assim que termino de passar a maquiagem saio do banheiro e dou de cara com a Lívia Aragão, fico surpresa ao vê-la em minha sala.
— Algum problema? — Pergunto vendo ela sentada.
— Sim! — Ela responde e me sento no meu lugar e fico no aguardo esperando pra ver se ela falava ou não.
Ficamos assim em silencio e nos olhando durante algum tempo. Eu estava curiosa pra saber o que a Lívia estava fazendo aqui.
— Então. — Acabo chamando a sua atenção.
— O que? — Ela pergunta e elevo a minha cabeça pra cima e olho pedindo paciência.
— Senhora Aragão, a senhora veio ate a minha sala e estou esperando! — Falo pra ela.
— Ah sim estava aqui vendo, o que chamou a atenção do Bruno. — Ela pergunta me medindo e olho pra ela sem entender.
— Não entendi! — Pergunto confusa.
— Não se faça de sonsa! — Ela fala.
— Senhora Aragão, estou aqui trabalhando e a senhora está me atrapalhando. — Aviso.
— Ora, ora a novata mostrando as garras. — Ela fala com ironia.
— Senhora Aragão, me desculpa mais preciso trabalhar. — Respondo.
— Não vou ficar aqui, não! — Ela declara e dou suspiro de alivio. E ela se levanta e vai pra porta de saída e me olha e diz: — Só pra deixar claro o Bruno é meu! — Declara e vai embora e fico sem saber o que dizer.
— O que foi que aconteceu? — Pergunto pra mim mesma. Estava pensando ainda no que aconteceu e ouço o meu celular tocar e olho pro visor e vejo um numero desconhecido a minha vontade de não atender era grande e se fosse a minha advogada?
— Alô? — Pergunto ao atender.
— Oi amor! — Ouço a voz do Otávio.
— Amor? Que droga é essa? E porque você esta me ligando Otávio? — Faço perguntas uma atrás da outra pra ele.
— Que isso você é o meu amor. — Ele diz como se nada tivesse acontecido.
— Não, sou o seu amor, Otávio e estamos separados. — O lembro.
— Somos casados eu te amo! — Ele declara e olho pro teto pedindo paciência.
— Otávio, pelo amor de deus já conversamos sobre isso! — Aviso e continuo falando: — E pode receber a minha advogada, Otávio.
— Não sei do que você esta falando? — Ele fala desconversando.
— Pelo amor de deus, homem assina o bendito divorcio é simples. — Peço.
— Eu não vou assinar nenhuma papelada. — Ele declara e deus me controlo pra não gritar.
— Que droga, Otávio eu quero o divorcio. — Praticamente grito.
— E eu já disse que não vou te dar o divorcio enquanto não conversamos. — Ele fala e a vontade que eu tenho de dar uns tapas neles era demais.
— Otávio por tudo que é sagrado, me dê o bendito divorcio. — Peço pela ultima vez.
— Não! — Ele fala.
— Otávio caramba para de agir como criança! — Falo pra ele já cansada.
— Eu te amo e você me ama! — Ele fala e dou uma risada amarga e respondo:
— Engraçado, você falar a palavra amor, deveria ter pensando mais nela quando estava fudendo a sua secretaria. — O lembro e ele tenta falar e não deixo: — Quer você queira ou não Otávio eu vou me divorciar de você! — Aviso e sem o deixar responder mais nada encerro a chamada.
Quando é que o Otávio vai tomar vergonha na cara dele e me dar aquele maldito divórcio. Caramba é pedir muito? Não quero mais ficar casada com ele e muito menos assinar documentos com o meu nome de casada.
Desde que me separei me sinto uma pessoa melhor. No começo eu chorava muito achando que a culpa era minha e não era. Ver o Otávio fazendo sexo com uma mulher mais nova me deixou quase doente.
Eu estava me considerando velha já daqui a um mês faria quarenta anos e gostaria muito de estar divorciada pra comemorar o fim de um casamento. Poderia dizer que fui feliz sim em meu casamento dele eu tive duas maravilhosas filhas. Só que tem aquela historia tudo que é bom dura pouco e foi assim o meu casamento durou o tanto que tinha que durar.
A vontade que eu tinha era ir atrás do Otávio e forçar ele assinar o bendito divorcio e estava muito cansada dessa historia. Ele sempre estava arrumando desculpas para não assinar esse bendito papel.
Meu celular toca novamente e olho no visor e vejo que é umas das minhas filhas ligando e atendo:
— Oi Kam! — Respondo.
— Oi, mãe eu e a Kathy estamos querendo ir ao cinema topa ir com a gente? — Ela pergunta e fico emocionada com a forma do carinho.
— Filha fica pra próxima, hoje estou precisando de duas coisas banho e cama, estou me sentindo bem cansada acho que velhice finalmente chegou! — Brinco e poderia dizer que é ate a verdade porque só de falar com o Otávio, me deixou com os nervos a flor da pele e cansada.
— Ah para mãe a senhora ainda é nova! — Ela fala e sorrio.
— Obrigada amor! — Respondo.
— Então caso à senhora quiser ainda tempo, mãe esperamos você! — Ela diz e agradeço:
— Filha, vai se divertir com a sua irmã que eu vou ficar bem! — Respondo e olho pro relógio de pulso e verifico que estava dando a hora de ir almoçar. — Filha a mãe vai sair daqui a pouco à gente se fala.
— Tá bom, mãe mais caso à senhora não liga eu vou te ligar hein! — Ela avisa e dou risada e encerro a chamada e volto pro banheiro e pego a minha bolsa mais antes de sair como toda mulher acaba batendo aquela necessidade de se aliviar e bem nessa hora que o meu telefone toca e começa a dar os toques e termino rápido e me seco e saio correndo e quando atendo o telefone falo:
— Empresa “Amor Proibido”, Fernanda de Freitas boa tarde! — Cumprimento.
— Fernanda, é o Bruno você já almoçou? — Droga é ele porque será que esta me ligando? Eu estava tentando esquecer a forma de como meu corpo estava reagindo e ouvindo a voz dele falando o meu nome não é que fico excitada novamente? Droga preciso me controlar! — Alô Fernanda?
— Oi desculpa! — Respondo quando o ouço me chamar. Acho que foi impressão minha mais acho que ele me convidou pra almoçar, ah devo ter ouvido errado.
— Sem problema. — Ele responde e continua falando: — Você ainda não me respondeu, a minha pergunta. — Ele me questiona e respondo rápido:
— Ah sim desculpa, ainda não almocei! — Respondo sem graça, droga estava com fome mais não era de comida.
— Então vamos almoçar! — Ele fala e fico chocada e sem saber o que dizer acabo falando:
— Senhor Mendes, não quero atrapalhar! — Me xingo mentalmente, pela besteira que falo. Não deveria ter falado isso.
— Você não me atrapalha e me espera em frente ao elevador. — Ele pede e encerra a ligação e assim que coloco o telefone no gancho e fico olhando pra ele tentando entender exatamente o que aconteceu agora pouco? O meu chefe me convidou pra sair? “Não começa a pensar em besteira ele não te convidou pra sair e sim pra almoçar!”
Entro novamente no banheiro e olho pro meu rosto e vejo que estava muito corada e aquilo não era bom. Droga tinha que me controlar mais perto desse homem, deus é pai.
Lavo o meu rosto pela segunda vez e retoco a maquiagem e também passo meu desodorante e olho pro meus cabelos pra ver se estava tudo ok e saio do banheiro sentindo as pernas tremulas. Olho pra minha mesa e pego o meu celular e a minha bolsa e saio em direção ao bendito elevador.
E quando chego lá e vejo que ele não estava me dá um misto de tristeza por ver que ele talvez tenha desistido e também de alivio por não saber como me comportaria afinal ele é o meu chefe.
Aperto o botão do elevador e fico ali esperando o esperando chegar quando sinto cheiro do perfume e não precisava nem virar pra saber que era ele que estava chegando e me viro e ele sorri e uma coisa eu podia ter certeza, descer com ele de elevador vai puramente uma tortura e deus me ajude porque estou me sentindo muito atraída por esse homem.
— Que bom, já está me esperando! — Ele comenta sorrindo e as minhas pernas ficam fracas e o elevador chega e dou um suspiro de alivio e entramos e ele diz assim que fecha as portas e me olha e diz: — Enfim voltamos a nos encontrar!
BrunoAssim que entramos no elevador sabia que estava perdido. Vendo ela ali do meu lado tão gostosa e deus tive que fazer uma força sobre humana pra não empurrar contra o elevador e dar um longo beijo. Como seria sentir a sua boca na minha?— E iremos almoçar aonde? — Ouço ela pergunta curiosa e olho pra ela e falo:— Que tipo de comida você? — Pergunto curioso ainda fascinado com a sua beleza.— Eu não tenho problema com comida, como o senhor pode ver! — Ela brinca apontando pro seu corpo.— Eu não estou vendo nada de errado com o seu corpo querida! — Declaro e volto admirar o seu corpo novamente.— Ah acho que você não entendeu? — Ela comenta.— Acho que entendi, sim! — Respondo.— Não o senhor não entendeu, quando apontei pra mim quis dizer que como sou
BrunoSe ela achava que eu iria me afastar por achar que eu iria dar ouvidos pelos preconceitos das pessoas ela estava muito enganada e mostraria pra ele:— Fernanda, não tenho vamos ser sinceros eu não tenho obrigação nenhuma pra pedir aval de ninguém, pra me relacionar com você! — Declaro.— Você não fica incomodado pelas que as pessoas vão dizer? — Ela pergunta curiosa.— Nenhum pouco, sou livre desimpedido e faço o que eu quero com a minha vida e nada e ninguém tem o direito de se intrometer. — Falo com confiança.— Ah como eu gostaria de ter essa sua confiança, perdi a minha recentemente por causa de uma pessoa! — Ela comenta dando ombros.— E porque você não tem confiança em si mesma? — Pergunto curioso.— Por quê? É uma boa pergu
FernandaAh como eu gostaria de tirar aquele sorrisinho prepotente daquele homem. Olho pra baixo e vejo meu suco de maracujá ali esperando pra ser degustado e a vontade que eu tinha era de jogar na cara desse homem.Como ele tinha coragem de falar aquelas coisas pra mim! Eu sou uma mulher mais velha que no momento não esta pronta pra um relacionamento.— No que você está pensando tanto? — Ele me pergunta curioso.— Na sua cara de pau! — Declaro me recostando na cadeira e fiquei só observando ele comer. Esse homem era tão gostoso e mesmo não querendo nada com ele o meu corpo não pensava dessa forma.— Não entendi? — Ele se defende, olho pra cima reviro os olhos pra cima.— Sério mesmo que não entendeu? — Respondo com ironia.— Na verdade, não entendi! — Ele responde com naturalidad
BrunoSe ela acha que por mais que fique negado sei que mexo com ela. Sei também que tenho que lutar pra mostrar pra ela que eu não sou o babaca do seu ex.Quem ele achava que era? Que a Fernanda iria voltar pra ele? O cara era louco mesmo se acha que vou deixar tentar reconquista-la. A Fernanda era minha e nada e ninguém ira tirar ela de mim.Agora estou em frente ao meu notebook olhando pra tela e em vez de estar trabalhando, não! Estou pensando nessa mulher em como ela mexe com os meus sentidos.Como essa linda mulher é capaz de soltar a fera em mim sem saber que eu tinha uma?— Fernanda, Fernanda o que devo fazer pra te conquistar? — Pergunto pra mim mesmo.Ela era bem arisca mesmo, se a minha mãe a visse iria dizer que ela esta usando um escudo de proteção e talvez se
Fernanda— Mãe... Mãe... — Ouço a voz da minha filha Kathy me chamando tocando em meu braço fazendo acordar das lembranças.— O que foi? — Pergunto olhando pras minhas filhas sem entender o que estava acontecendo.— A senhora estava distraída algum problema? — Kam pergunta curiosa.— Ah nenhum! — Minto pras duas.— Mãe... Isso é por causa do seu chefe? — Kathy pergunta curiosa.— Que chefe? — Kam pergunta curiosa.— O chefe gato da mamãe, ele está afim dela. — Kathy solta e olho pra ela chocada e começo a negar:— Kathy filha, não começa... — Alerto pra que olho pra mim e pisca o olho e fala:— Kam, você não acha que a mamãe deveria namorar com o chefe dela? — Kathy pergunta pra irmã.<
BrunoQuando chego em casa encontro os meus pais prontos pra irem ao teatro e sorrio, sabendo que talvez, eles deveriam estar me esperando pra ver se eu iria com eles.— Meu filho que bom que você chegou! — Minha mãe fala toda alegre e sorrio.— Sim... E estou vendo que vocês estão prontos para irem para irem ao teatro.— Estamos sim e o espetáculo vai começar daqui a pouco! — Meu pai comenta.— O Sandro vai levar vocês? — Pergunto não vendo ele por perto.— Achamos melhor dispensar ele. — Minha mãe fala sorrindo.— Por quê? — Pergunto curioso.—Porque seu pai quer ir dirigindo até lá. — Minha mãe responde— Desculpa pai mais não quero vocês dois, voltando sozinhos pra casa. — Mal acabo de falar e ouço uma gargalhada do meu pai
Bônus do OtávioAssim que encerro a chamada e a vontade que eu tive de atacar o meu celular na parede.— Aquele filho da puta, pensa que é! — Grito puto da vida. Esse cara vai me pagar e vai ser com juros e correções.— Ah Fernanda se você acha que vou assinar as papeladas do divorcio ela estava muito enganada.Saio de perto da mesa e deixo o meu celularlá. Eu não vou dar nenhum divórcio nem que eu tenha que matar eu faço isso.Olho novamente pra papelada divórcio que me foi entregue querendo que fosse assinado e não vou dar nenhum gostinho pra Fernanda.Vou fazer a sua vida um inferno. Eu sinceramente não acreditei que ela iria se divorciar de mim. Na minha família nunca ninguém se divorciou e não iria começar agora.— Otávio vamos pensar com calma! —
FernandaAcordo mal humorada com o corpo dolorido de desejo não satisfeito. Levanto e pego o celular e verifico a hora e ainda era de madrugada.— Droga! — Resmungo estava cansada e com sono sabendo que se eu fosse deitar não conseguiria dormir novamente. Deixo o meu celular em cima da cama e fico pensando no que vou usar para o dia do trabalho.Vou até o meu guarda-roupa e separo o que usar e a lingerie de cinta liga e em seguida separo o meu par de sapatos de salto alto fino e vejo que estava tudo pronto para o meu dia.Sigo pro banheiro e faço a minha higiene e tomo um banho e coloco a toalha em meu corpo. Volto pro meu quarto e sabendo que estava cedo pra me trocar, abro a minha gaveta e pego um shorts e uma regata e nem me preocupo em colocar uma calcinha.Era tão bom às vezes não usar ela. Deixava a minha amiguinha respirando l