Bruno
Eu não me canso de ficar olhando pra ela. Eu não saberia dizer quanto tempo estávamos na mesma posição, parados nos olhando. Seus lábios estavam entre abertos úmidos e percebi que ela estava mordendo o seu próprio lábio e só de ver isso o meu pau se contorce dolorosamente contra a minha cueca ainda bem que a calça que eu estava usando escondia a minha ereção monstruosa.— Ah com licença, Bruno. — Ouço uma voz e somos interrompidos e logo a minha linda pequena solta à mão tão rápido e fica bem vermelha e mal me olha.
— Com licença! — Ela diz e sai correndo da minha sala me deixando ali com a uma das diretoras de projeto Lívia que me olhava com aquele olhar de que quero ser comida.
— Algum problema? — Pergunto e ela vem de meu encontro e saio de perto e vou em direção a minha mesa e coloco a minha mochila na cadeira.
— Fiquei sabendo que você Bruno chegou de viagem! — Ela diz toda sedutora e não gostei nada a forma como ela estava se comportando.
— Sim voltei ontem e as suas férias foram como? — Pergunto por perguntar.
— Ah foi muito bem! Pena que você não estava comigo! — Ela diz e olho pra ela não acreditando no que ela estava dizendo.
— Lívia já conversamos! — Aviso pra ela e ela me olha com toda paciência do mundo.
— Eu sei disso, mais como eu já te disse estou interessada em você! — Ela diz e me arrependo de não ter mandando ela embora e isso teria que tratar logo desse assunto.
— Lívia pela a última vez nunca vou ter nada com você! — A lembro.
— Mais Bruno eu sei que você gosta de mim? — Ela comenta.
— Sim! Só que isso não significa que quero você! — Falo pra ela que me olha triste e falo pra ela: — E não tem como você ficar trabalhando comigo.
— Porque você não quer que eu trabalhe com você? — Ela pergunta chateada.
— Por quê? — Olho pra ela incrédulo e continuo dizendo: — Meu deus Lívia, você não percebe que não tem mais condição mais de trabalhar comigo, sendo que você esta tendo sentimentos ao meu respeito. — Falo pra ela cansado dessa conversa.
— Eu prometo a você que não me mande embora! — Ela pede.
— Preciso pensar e, por favor, peça a pra a minha nova assistente que preciso falar com ela. — Peço querendo logo me livrar dela.
— Ok, Bruno! — Ela diz meio contrariada.
— Ah antes de você sair, comece, por favor, de me chamar de senhor Mendes.
— Mais por quê? — Ela pergunta.
— Porque sim, eu não quero que você me chame como se fosse intima, minha! — Falo pra ela.
— Tudo bem senhor Mendes! — Ela diz meio contrariada e sai e não demora muito e ela vai embora e me deixa ali pensando na Fernanda.
Olho pro meu notebook que estava ali aberto e começo a trabalhar e a minha vontade era de chamar ela e perguntar coisas sobre a sua vida e isso era o que eu mais queria.
Ouço o meu celular tocar e pego ele pra atender e vejo que era o meu irmão que estava me ligando.
— Alô? — Atendo a ligação.
— Fala aí irmãozinho, andou pegando alguma gata de São Paulo? — Ouço a voz de deboche e dou risada.
— Isso são modos de falar com o seu irmão? — Brinco rindo dele.
— Sim! — Responde ele diz rindo.
— O que devo a honra dessa ligação? — Pergunto curioso.
— Papai e mamãe me ligaram. — Vinicius comenta.
— Ah sim a mamãe comentou que iria ligar. — Aviso pra ele.
— Então ela ligou e colocou o papai na linha e ficaram perguntando quando eu iria voltar a morar finalmente aí em São Paulo. — Ele diz rindo.
— E você não pretende voltar morar aqui, não? — O provoco.
— Hahaha, até você irmãozinho. — Ele ironiza rindo e dou risada junto.
— Falando sério, Vinicius esta na hora de você voltar a para cá. —Pergunto.
— Não sabia que sentia muita saudade assim de mim! — Ele brinca e reviro os olhos.
— Nem um pouco. — Declaro.
— Sei! Então mudando de assunto já reservei a passagem de avião pra São Paulo pra sexta – feira. — Ele avisa.
— Que bom, assim já posso pedir pra Angélica ir arrumando um quarto pra você. — Aviso.
— Ah isso é muito bom. — Ele diz rindo e continua: — Ah e podemos aproveitar e cair numa balada o que acha?
— Nem pensar, estou fechado pra balanço. — Declaro isso com a imagem da Fernanda na minha cabeça.
— Hum... — Vinicius fala.
— Hum... O que? — Pergunto sem entender.
— O que você anda me escondendo? — Ele pergunta curioso.
— Eu nada! — Respondo rápido.
— Você esta mentindo pro seu irmão? — Ele me questiona e reviro os olhos.
— Vinicius cala a boca! — Peço.
— Há não acredito! — Ele grita e sou obrigado a afastar o celular da orelha.
— Meu deus o que você não acredita? — Pergunto sem entender nada.
— Que meu irmãozinho está apaixonado? — Ele diz como se estivesse horrorizado e dou risada. Será que me apaixonei pela Fernanda tão rápido?
— Sinceramente ainda não sei. — Respondo dando ombros.
— E quem é ela? — Ele pergunta curioso.
— Ninguém! — Respondo rápido.
— Mentiroso! — Vinicius declara e dou risada.
— Eu mentiroso? — O questiono.
— Sim é muito mentiroso que não me quer me contar quem é a mulher que virou a sua cabeça? — Ele diz ainda curioso.
— Vinicius eu não quero falar sobre isso, estou muito confuso. — Respondo sincero.
— Vou te deixar em paz meu irmão pra trabalhar, então me chamando. — Ele diz se desculpando e nos despedimos.
Em meus pensamentos estavam novamente em Fernanda essa mulher que conheci hoje mais que não sai da minha cabeça. Era como se a conhecesse antes e meu corpo já a reconheceu como se fosse dele.
Será que era casada? Eu não vi nenhuma aliança mais isso também não significava que não fosse casada. Era errado eu torcer que ela não fosse casada?
Ah se ela for solteira vou fazer de tudo pra conquistar ela. Essa mulher vai ser minha, só minha! Tento me concentrar novamente e estava difícil, fico me lembrando dela dos seus cabelos loiros longos e aqueles olhos tão magníficos que mostravam a necessidade de amor e carinho e eu era o homem certo pra isso.
Eu tinha tanto trabalho pra resolver que estava ficando difícil a minha concertação. Começo a ler os relatórios que estavam em cima da minha mesa e percebo que a Lívia não chamou a Fernanda e fico puto com essa mulher.
Estava começando a ficar cansado da Lívia antes mesmo de viajar a mulher não saia do meu pé e agora que voltei estava ficando grudenta de novo.
Olho pro relógio e verifico que a Fernanda deve ter saído pra ir almoçar, mais não custa nada eu ligar pra ela e aperto o ramal e fica chamando e nada e quando estava ponto de desistir sou atendido.
— Empresa “Amor Proibido”, Fernanda de Freitas boa tarde! — Ela me cumprimenta e ajeito o meu pau que ficou dolorido quando ouvi a voz dela.
—Fernanda, é o Bruno você já almoçou? — Pergunto rápido e percebo que ela fica em silencio. — Alô Fernanda?
— Oi desculpa! — Ela finalmente responde.
— Sem problema. — A tranquilizo e continuo: — Você ainda não me respondeu, a minha pergunta? — Pergunto novamente.
— Ah sim desculpa, ainda não almocei! — Ela responde sem graça.
— Então vamos almoçar! — Declaro e ela volta a ficar em silencio e quando iria chamar ela me fala:
— Senhor Mendes, não quero atrapalhar! — Ela fala rápido.
— Você não me atrapalha e me espera em frente ao elevador. — Peço e nos despedimos e pego a minha carteira e a chave do carro e corro rápido pra encontra-la e quando a vejo me esperando sorrio contente, por ver ela de novo.
FernandaDroga, droga mil vezes droga. Coloco a mão no meu peito pra ver se acalmava os batimentos cardíacos dele. “Se controla mulher você não é mais nenhuma adolescente que não pode ver um homem bonito e ficar suspirando por ele como se fossem uma jovem.”Entro rápido na minha sala e vou pro banheiro e assim que entro lá fecho a porta e abro a torneira do lavatório e jogo água em meu rosto pra ver se acalmava a quentura que estava sentindo.— Ah Fe para de com isso! — Resmungo. Pego a toalha e passo em meu rosto assim acabo tirando a maquiagem que tinha passado. Pego a minha bolsa e retoco a maquiagem.Assim que termino de passar a maquiagem saio do banheiro e dou de cara com a Lívia Aragão, fico surpresa ao vê-la em minha sala.— Algum problema? — Pergunto vendo ela sentada.— Sim! &mdas
BrunoAssim que entramos no elevador sabia que estava perdido. Vendo ela ali do meu lado tão gostosa e deus tive que fazer uma força sobre humana pra não empurrar contra o elevador e dar um longo beijo. Como seria sentir a sua boca na minha?— E iremos almoçar aonde? — Ouço ela pergunta curiosa e olho pra ela e falo:— Que tipo de comida você? — Pergunto curioso ainda fascinado com a sua beleza.— Eu não tenho problema com comida, como o senhor pode ver! — Ela brinca apontando pro seu corpo.— Eu não estou vendo nada de errado com o seu corpo querida! — Declaro e volto admirar o seu corpo novamente.— Ah acho que você não entendeu? — Ela comenta.— Acho que entendi, sim! — Respondo.— Não o senhor não entendeu, quando apontei pra mim quis dizer que como sou
BrunoSe ela achava que eu iria me afastar por achar que eu iria dar ouvidos pelos preconceitos das pessoas ela estava muito enganada e mostraria pra ele:— Fernanda, não tenho vamos ser sinceros eu não tenho obrigação nenhuma pra pedir aval de ninguém, pra me relacionar com você! — Declaro.— Você não fica incomodado pelas que as pessoas vão dizer? — Ela pergunta curiosa.— Nenhum pouco, sou livre desimpedido e faço o que eu quero com a minha vida e nada e ninguém tem o direito de se intrometer. — Falo com confiança.— Ah como eu gostaria de ter essa sua confiança, perdi a minha recentemente por causa de uma pessoa! — Ela comenta dando ombros.— E porque você não tem confiança em si mesma? — Pergunto curioso.— Por quê? É uma boa pergu
FernandaAh como eu gostaria de tirar aquele sorrisinho prepotente daquele homem. Olho pra baixo e vejo meu suco de maracujá ali esperando pra ser degustado e a vontade que eu tinha era de jogar na cara desse homem.Como ele tinha coragem de falar aquelas coisas pra mim! Eu sou uma mulher mais velha que no momento não esta pronta pra um relacionamento.— No que você está pensando tanto? — Ele me pergunta curioso.— Na sua cara de pau! — Declaro me recostando na cadeira e fiquei só observando ele comer. Esse homem era tão gostoso e mesmo não querendo nada com ele o meu corpo não pensava dessa forma.— Não entendi? — Ele se defende, olho pra cima reviro os olhos pra cima.— Sério mesmo que não entendeu? — Respondo com ironia.— Na verdade, não entendi! — Ele responde com naturalidad
BrunoSe ela acha que por mais que fique negado sei que mexo com ela. Sei também que tenho que lutar pra mostrar pra ela que eu não sou o babaca do seu ex.Quem ele achava que era? Que a Fernanda iria voltar pra ele? O cara era louco mesmo se acha que vou deixar tentar reconquista-la. A Fernanda era minha e nada e ninguém ira tirar ela de mim.Agora estou em frente ao meu notebook olhando pra tela e em vez de estar trabalhando, não! Estou pensando nessa mulher em como ela mexe com os meus sentidos.Como essa linda mulher é capaz de soltar a fera em mim sem saber que eu tinha uma?— Fernanda, Fernanda o que devo fazer pra te conquistar? — Pergunto pra mim mesmo.Ela era bem arisca mesmo, se a minha mãe a visse iria dizer que ela esta usando um escudo de proteção e talvez se
Fernanda— Mãe... Mãe... — Ouço a voz da minha filha Kathy me chamando tocando em meu braço fazendo acordar das lembranças.— O que foi? — Pergunto olhando pras minhas filhas sem entender o que estava acontecendo.— A senhora estava distraída algum problema? — Kam pergunta curiosa.— Ah nenhum! — Minto pras duas.— Mãe... Isso é por causa do seu chefe? — Kathy pergunta curiosa.— Que chefe? — Kam pergunta curiosa.— O chefe gato da mamãe, ele está afim dela. — Kathy solta e olho pra ela chocada e começo a negar:— Kathy filha, não começa... — Alerto pra que olho pra mim e pisca o olho e fala:— Kam, você não acha que a mamãe deveria namorar com o chefe dela? — Kathy pergunta pra irmã.<
BrunoQuando chego em casa encontro os meus pais prontos pra irem ao teatro e sorrio, sabendo que talvez, eles deveriam estar me esperando pra ver se eu iria com eles.— Meu filho que bom que você chegou! — Minha mãe fala toda alegre e sorrio.— Sim... E estou vendo que vocês estão prontos para irem para irem ao teatro.— Estamos sim e o espetáculo vai começar daqui a pouco! — Meu pai comenta.— O Sandro vai levar vocês? — Pergunto não vendo ele por perto.— Achamos melhor dispensar ele. — Minha mãe fala sorrindo.— Por quê? — Pergunto curioso.—Porque seu pai quer ir dirigindo até lá. — Minha mãe responde— Desculpa pai mais não quero vocês dois, voltando sozinhos pra casa. — Mal acabo de falar e ouço uma gargalhada do meu pai
Bônus do OtávioAssim que encerro a chamada e a vontade que eu tive de atacar o meu celular na parede.— Aquele filho da puta, pensa que é! — Grito puto da vida. Esse cara vai me pagar e vai ser com juros e correções.— Ah Fernanda se você acha que vou assinar as papeladas do divorcio ela estava muito enganada.Saio de perto da mesa e deixo o meu celularlá. Eu não vou dar nenhum divórcio nem que eu tenha que matar eu faço isso.Olho novamente pra papelada divórcio que me foi entregue querendo que fosse assinado e não vou dar nenhum gostinho pra Fernanda.Vou fazer a sua vida um inferno. Eu sinceramente não acreditei que ela iria se divorciar de mim. Na minha família nunca ninguém se divorciou e não iria começar agora.— Otávio vamos pensar com calma! —