Fernanda
Você já ouviu falar da caminhada da vergonha? Foi o que aconteceu comigo quando eu entrei no meu apartamento e dei de cara, não com uma pessoa e sim duas o melhor dizendo, minhas filhas gêmeas e elas estavam com cara de que estava me esperando há muito tempo.
— Algum problema? — Pergunto pra elas que estavam me olhando curiosa.
— Mãe, a senhora sabe que horas que é? — Kamilla pergunta apontando pro relógio e reviro os olhos pra ela ao dizer:
— Sim, Kamilla eu sei que horas são. — Declaro pra ela que me olha preocupada.
— Mãe, a senhora passou a noite toda fora e o dia todo. — Agora é a vez da Kathy me chamar à atenção.
— Ok, ok! Vamos esclarecer o assunto aqui! — Aviso pra elas e sigo direto pro sofá aonde eu me sento e lá começo a tirar as sandálias e
Fernanda— Então? — As questiono, indo até a direção do vaso e o pego e mostro pra elas. E enquanto fico ali esperando elas, falarem. Coloco o vaso no mesmo lugar, logo pensando que assim que eu ouvi o que elas tenham a dizer o vaso vai pro lixo ou vou dar pro porteiro, tenho certeza de que ele iria gostar.— Mãe... — Kam começa e fico ali esperando elas falarem.— Sim... — respondo olhando ainda pra elas que estavam ali se olhando como se estivesse conversando entre elas e estavam mesmo. — Ei... Daria pra vocês duas olharem aqui pra mim?— Ok, mãe! — responde a Kathy sem graça.— E você, Kam? — A chamo e ela vira e me olha e diz:— Oi, mãe! — ela fala também sem graça.— Vamos, lá meninas eu não estou brigando com vocês, nada. Só preciso
BrunoAssim que eu abro a porta do meu apartamento dou de cara com os meus pais na sala assistindo TV. E quando me olham me sinto pego como se eu estivesse fazendo coisa errada.—Meu filho isso são horas de aparecer em casa? — Minha mãe pergunta curiosa.— Mãe... — alerto pra ela.— Querida, deixa o menino em paz... — meu pai pede e leva um revirar os olhos pra ele e sorrio. Era isso que eu queria, um casamento sólido e filhos, tudo o que os meus pais tinham eu também queria.— Não posso Arthur, enquanto ele não me disser exatamente com quem ele estava! — Minha mãe declara e dou risada e o meu pai também.— Perola... Os meninos não são mais crianças... — Meu pai a lembra com cuidado e recebe um revirar de olhos.— Eu sei, Arthur! Meus meninos não são mais crianças, m
FernandaDepois que deixei o vaso lá no hall, entro no meu apartamento. E sigo em direção à cozinha e quando chego lá, encontro as meninas já jantando e o cheiro da comida estava maravilhoso.— Que bom que ficou pronto. Eu estou morrendo de fome. — falo e me sento e começo a me servir. As meninas fizeram um arroz a grega, purê de batata, peixe frito e deus eu amo comer.— Mãe, está muito bom, mesmo a comida! — Kam fala colocando a comida mais no prato.— Com certeza, eu sei que está. — falo inalando o cheiro da comida.— Mãe, a senhora perdoa a gente? — Kathy pergunta sem graça.— Claro que sim, meus amores! — falo e começo a comer e saboreio a comida e assim que eu engulo falo: — Meus amores, vocês sabem que eu não perdoo uma traição e seu
Bruno Olho pro meu celular e noto que a bateria estava quase no final. O pego e o coloco para carregar. Sigo pro banheiro e tomo um banho longo e gelado esperando que a pequena ereção matinal tenha se abaixado, passo para o banho quente e ali tiro todo o cansaço de dormir sozinho. Sabe o que é engraçado? Sempre dormi sozinho desde que me entendo por gente. Tirando é claro quando se é criança. Depois quando virei adolescente passei a dormir sozinho. Depois que terminei de me trocar, pego o celular e ligo pra Fernanda, sabendo que ela essa hora estava de pé e quando termina de chamar. — Alô? — ouço a voz que não era da minha mulher. — Bom dia, gostaria de falar com a Fernanda? — peço pra voz que deveria ser umas das filhas dela. — Só um momento, Bruno! Ela está no banho, vou avisar pra ela. — Umas das filhas dela avisa. — Obrigado, e estou falando com quem? —pergunto curioso. Sabia que era a filha agora qual delas, não tinha nenhum
FernandaQuando a campainha do meu apartamento tocou, nunca pensei que iria dar de cara com ninguém mais e ninguém menos, que a puta da Lívia. Tentei fechar a porta e não consegui. A vaca, estava segurando a porta com o pé e a das suas mãos ela segurou a porra da porta.— Lívia o que você está fazendo, aqui? — pergunto brava, tentando fechar a porra da porta.— Ora, o que acha? Eu vim te fazer uma visita. — ela fala em tom deboche e empurro a porta com força. E sou distraída quando ouço a voz da minha filha falando:— Mãe... O Bruno já chegou? — Kam me fala e ouço um rosnar do meu lado e não deu tempo e a porta é empurrada com força é quando sinto uma dor grande e fico zonza e a primeira coisa que eu faço é proteger as minhas filhas.— Kam, foge, ago
FernandaUma semana Depois...— Mãe está pronta? — ouço o grito da Kathy vindo do corredor. E dou um suspiro e me olho no espelho novamente, para ver que a roupa que eu estava usando seria boa o suficiente para o encontro que eu teria hoje com meus sogros.Quem diria que eu iria passar novamente por essa situação. Quando comecei a namorar com o Otávio, conheci meus ex-sogros, e vamos dizer que não era fácil de conviver com eles. O bom é que tem aquele ditado quem casa, quer casa.Agora eu vou conhecer meus segundos sogros e tomara que eles fossem bem diferentes do que os primeiros. Tomara que eles gostem de mim e tomara que a roupa que escolhi era boa o suficiente para o encontro. Enquanto me olhava no espelho para ver se deveria ou não trocar de roupa, para o encontro. Passo a mão pelo meu rosto e ainda dava para notar que eu ainda tinha u
Fernanda Hoje não é o meu dia, sinceramente não mesmo! Primeiro o meu trabalho foi um saco. Estou quase pedindo demissão e falta pouco mesmo. Tudo dando errado acho que hoje não deveria ter saído de casa. Agora eu estou aqui na frente do escritório do meu marido, ligando pra ele pra gente irmos almoçarmos juntos e nada de ele atender. — Droga Otávio, atende a porra desse telefone? — Resmungo já ficando possessa com ele. Ligo novamente pro celular dele e nada. O que será que ele estava fazendo que não podia atender a porra de uma ligação, afinal eu era a sua esposa. Fico muito puta com ele e guardo o celular na bolsa e olho pro relógio e espantada com o atraso do Otávio e olha que ele nunca foi de se atrasar. Ouço o celular tocar e antes mesmo de pegar dou um sorriso e quando eu pego ele e dou um suspiro de frustração ao ver que não era o meu marido e sim uma das minhas filhas e não que eu me dê bem com elas só pensei que
FernandaDava pra ver em seu olhar o quanto ele estava chocado em ouvir que a palavra divorcio e sabia que tinha que me preparar pra uma longa batalha.— Fê eu te amo! — Ele diz.— Bela forma de demonstrar, não acha? — Respondo sarcástica. Eu não tinha sangue de barata.— Fernanda não vai acontecer mais isso! — Ele diz.— Otávio, estou cansada de ouvir suas lamentações e só digo uma coisa eu quero que você pega as suas coisas e sai ainda hoje da minha casa.— Você quer dizer nossa casa! — Otávio me questiona e olho feio pra ele.— Não agora é a casa das minhas filhas e minha. — Falo.— Fernanda me ouve... — Ele pede mais uma vez.— Me ouve você, quem me garante que não me traiu, antes? — Falo olhando pra ele e al