Capítulo Setenta e Nove — Cecília Prado

A luz da lua adentra o quarto, iluminando as costas dele. Theo dorme tranquilamente, de barriga para baixo e com os braços enfiados debaixo do travesseiro. Como sempre foi.

Tem certas coisas que não mudam nunca.

Não consigo evitar o sorriso que se expande em meu rosto.

Passo os dedos delicadamente pelas suas costas, sentindo sua pele se arrepiar sob o meu toque. Um pequeno gemido escapou de seus lábios, com uma respiração profunda e abafada.

Prendi o lábio inferior entre os dentes, sentindo todo o meu corpo aumentar de temperatura. Desci os dedos por toda a extensão de sua coluna e ele se remexeu na cama.

O lençol está embolado entre suas pernas, deixando sua bunda à mostra.

E que bunda!

Está ainda mais rígida do que a 10 anos atrás.

Passo os dedos delicadamente por ela, fazendo sua pele se arrepiar ainda mais.

Olho para o seu corpo, admirando cada pedaço de pele dele.

Já consigo sentir minha calcinha umedecendo e o bico dos meus seios forçando contra o tecido de algodão da camis
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