Capítulo Oitenta e Dois — Theo Casali

Percebo os curiosos de plantão nos encarando assim que separo meus lábios dos dela.

Mas pela primeira vez em anos, eu não ligo para o que vão pensar e só torço para que ela também não se importe com isso.

Esfrego meu nariz no dela, a fazendo sorrir largamente.

Deus, como amo essa mulher.

— Eu te amo, moranguinho — sussurro, ainda com os lábios próximos dos dela.

Ela sorri e eu sugo seu lábio inferior, mordendo levemente e provocando um longo gemido dela.

Sinto meu pau latejar na calça e isso faz com que um rosnado escape de minha boca, intensificando novamente o nosso beijo.

— Cacete… — gemo, contra seus lábios, a fazendo rir — É humanamente impossível ficar com as mãos longe de você.

Ela apenas sorri ainda mais, mas percebo as fagulhas de excitação brilhando em seus olhos e sei que basta somente uma oportunidade para ela demonstrar isso.

Então resolvi lhe dar essa oportunidade.

Me afasto dela, ela me encara confusa, observando enquanto puxo a camiseta pela cabeça e empurro a bermuda
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