Capítulo Oitenta e Seis — Theo Casali

O iate nos deixou no píer por volta das 20h e como eu havia ido de táxi, o Theo se ofereceu para nos levar até em casa.

Roberta e Vitor dividiam um apartamento que ficava no caminho para a minha casa. Os dois entraram no banco de trás do jipe do Theo e eu entrei na frente, seguido por ele.

Assim que respirei fundo, o cheiro dele adentrou minhas narinas e eu me senti em casa, como se não tivéssemos ficado tantos anos longe um do outro.

— O que você fez com a caminhonete antiga? — perguntei, enquanto colocava o cinto.

É nítido que essa é bem mais nova do que a antiga dele. O painel é eletrônico, o câmbio automático, o rádio era maior e melhor. Tem até teto solar nesse jipe.

— Está na garagem de casa — ele respondeu dando de ombros e girando a chave na ignição — Meio que sou apegado a ela — Ele me olha de canto.

Não preciso perguntar o porquê disso, sei muito bem o motivo dele ser apegado ao antigo carro.

Tem muitas lembranças de nós nele.

Sinto meu peito se aquecer ao pensar nisso.

Vi
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